O prefeito Daniel Alonso criou na tarde desta sexta-feira, dia 27, durante encontro no auditório da Prefeitura de Marília, o Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 (Novo Coronavírus) .

Nesta segunda feira ( 30 ) uma nova reunião do comitê de enfrentamento ao Covid-19 será realizada para as deliberações finais da reabertura do comércio. Nos bastidores, se cogita a possibilidade de se reavaliar a decisão que teria desagradado o Governador João Dória. Reabrir ou manter o confinamento ??? Eis a questão.

Está bem claro no portal de noticias da prefeitura municipal de Marília o
anuncio do prefeito municipal deliberando sobre a volta gradativa de atividades no município. Na íntegra, o texto diz;

“A partir de segunda-feira, dia 30 de março, ficam autorizadas parcialmente as seguintes atividades, por prazo indeterminado: agências e correspondentes bancários, lotéricas e cooperativas de crédito, somente para atendimento daqueles que prioritariamente necessitem de serviços bancários; e a partir de quarta-feira, dia 1º de abril, as atividades e os serviços privados não essenciais, como academias, shoppings centers, bares, restaurantes e comércio em geral; atividades do setor hoteleiro; atividades da construção civil; prestação de serviços em geral; e centros de distribuição e depósitos; além dos serviços autônomos, domésticos e os prestados por profissionais liberais” e continua.

“O Plano de Retomada Gradual das atividades define regras para estabelecimentos com permissão para atendimento ao público e entrada de pessoas: respeitar o limite de entrada de 50% (cinquenta por cento) da capacidade de público do local, podendo este estabelecer regras mais restritivas; e controle de acesso e marcação de lugares reservados aos clientes, respeitadas as boas práticas e a distância mínima de 1,5m (um metro e meio) entre cada pessoa, bem como o controle da área externa do estabelecimento; promover o afastamento de empregados pertencentes ao grupo de risco (pessoas acima de 60 anos, hipertensos, diabéticos e gestantes) sem nenhum prejuízo de salários; manutenção de trabalho remoto para os setores administrativos; continuidade de aplicação das medidas relacionadas à saúde do trabalho, necessárias para evitar a transmissão do Covid-19 no ambiente de trabalho e no atendimento ao público; e utilização de veículos de fretamento para transporte de trabalhadores, ficando a ocupação de cada veículo limitada a 50% da capacidade de passageiros sentados”.

A decisão foi comemorada por manifestantes que realizavam um buzinaço em frente ao paço municipal pedindo a reabertura do comércio. No entanto, nas redes sociais as manifestações eram contraditórias, embora com uma vantagem para os favoráveis a reabertura.

Na página pessoal deste jornalista foi publicada uma enquete para se ouvir a opinião dos internautas sobre a questão. Participaram da mesma, 258 pessoas onde 194 ( 75% ) se posicionaram favoráveis a reabertura colocando como principal motivo a preocupação com a economia e o desemprego. Já as outras 64 pessoas ( 25% ) se colocaram contrárias a reabertura conotando uma preocupação muito grande com a proliferação da contaminação a exemplo do que aconteceu n Itália ( Milão ).

Federação do comércio em SP prevê 1 milhão de demissões na crise

Alfredo Cotait Neto, presidente da Associação Comercial de SP

Alfredo Cotait Neto, presidente da Associação Comercial de SP

Com o objetivo de buscar um raciocínio lógico e sensato, procuramos pontuar o que foi noticia nos últimos dias em relação ao assunto. Como a imensa maioria (75%) se posicionou favorável a reabertura, destacamos o posicionamento do Presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Alfredo Cotait Neto.

O setor de comércio e serviços do Estado de São Paulo poderá ter a demissão de até 1,5 milhão trabalhadores em razão da crise econômica e dos fechamentos trazidos pelo avanço do novo coronavírus. A estimativa é do presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais de São Paulo) e da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Alfredo Cotait Neto, que calcula que entre 10% e 20%, dos mais de 9 milhões de funcionários dessas áreas, perderão o emprego.

Aos 73 anos, o engenheiro e empresário afirma que a situação é “muito delicada” e que as empresas já começaram o processo de demissões e de fechamento. “É triste o que está ocorrendo”, avaliou

Para o empresário, houve falta de planejamento das autoridades para se chegar a uma situação de fechar o comércio de uma hora para a outra. Agora, caso a decisão seja manter a quarentena, contrapartidas são necessárias “para evitar que todo mundo quebre”, defende.

Prefeito de Milão ( Itália ) admite erro ao apoiar campanha ‘Milão não para’.

Entendendo e compreendendo o posicionamento dos demais 64 (25%) participantes que se manifestaram de forma contrária, encontramos algumas citações sobre o que houve na Itália.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, reconheceu que errou ao ter divulgado o vídeo de uma campanha que dizia que a cidade “não para”, no fim de fevereiro.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala

Depois de quase um mês, a província é a terceira mais atingida pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 5.096 contágios, de acordo com a Defesa Civil.

“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título ‘Milão não para’. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente, errado”, disse Sala à emissora Rai, neste domingo (22).

O vídeo viralizou na web em meio à escalada dos casos na Itália e após o governo ter decidido confinar as 11 cidades do norte do país que haviam registrado os primeiros contágios por transmissão interna. A peça exalta os “milagres” feitos “todos os dias” pelos habitantes de Milão e seus “ritmos impensáveis” e “resultados importantes”. “Porque, a cada dia, não temos medo. Milão não para”, diz o vídeo.

“Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus, e aquele era o espírito. Trabalho sete dias por semana para fazer minha parte, e aceito as críticas”, reforçou o prefeito.

Em 27 de fevereiro, a Itália contabilizava 650 casos do novo coronavírus. Agora são quase 60 mil. Na época, o primeiro-ministro Giuseppe Conte também chegou a dizer que a vida devia “continuar”.

Sobre o uso do Ibuprofeno, Cortisona e Tiazolidinediona em ...

Confinamento contra epidemia protege a economia, mostra estudo.

As cidades que adotam quarentenas durante uma pandemia, mais cedo e por mais tempo, recuperam sua atividade econômica mais rapidamente do que as outras. É o que mostra estudo preliminar  publicado na revista SSRN.

Os autores usaram dados de 43 cidades dos Estados Unidos nos anos da Gripe Espanhola, que começou em 1918.

“Descobrimos que as cidades que intervieram mais cedo e mais agressivamente não têm desempenho pior, e até crescem mais rápido quando a pandemia acaba”, escreveram. “Nosso estudo indica que as intervenções não apenas reduzem a mortalidade; elas também mitigam as consequências econômicas adversas de uma pandemia”.

As intervenções usadas na pandemia de 1918 são muito parecidas com as de hoje: o fechamento de escolas, teatros e igrejas; a proibição de aglomerações públicas e velórios; as quarentenas de casos suspeitos, e a restrição do horário comercial.

“Com todo o resto mantido igual, as intervenções constrangem as interações sociais e portanto a atividade econômica dependente delas. Entretanto, em uma pandemia a atividade econômica também é reduzida na ausência de tais intervenções, já que os domicílios reduzem o consumo e a oferta de trabalho para reduzir a chance de serem infectados. Assim, embora as intervenções reduzam a atividade econômica, elas podem resolver problemas de coordenação associados ao combate contra a transmissão da doença e mitigar os danos econômicos relacionados à pandemia”.

Segundo o estudo, reagir 10 dias antes das outras cidades aumenta o emprego na indústria em 5% no período pós-pandemia. Aumentar a duração da intervenção em 50 dias aumenta o mesmo emprego em 6,5%.

Enfim, compreendemos a situação do caos na economia, mas, é uma hipocrisia menosprezar os riscos da pandemia. Quando estávamos concluindo essa matéria, nos chegava a informação de que, o Ministério Público teria sido acionado para tentar impedir a reabertura do comércio em Marília. Como não conseguimos apurar a veracidade do fato, resolvemos então aguardar e prestar as orientações e cuidados para aqueles que retornarão ao trabalho.

coronavirus protocolo de entrada em casa

A orientação oficial de médicos infectologistas e do Ministério da Saúde é bem clara: fique dentro casa. Essa atitude reduz a circulação do novo coronavírus, o que diminui o ritmo de novos casos da Covid-19, doença causada por esse agente infeccioso. Mas, em alguns momentos, a saída para a rua precisa acontecer. Visitas rápidas ao supermercado são necessárias para repor o que falta na despensa, por exemplo.

Além disso, muitas pessoas que trabalham em serviços essenciais não conseguirão ficar em isolamento domiciliar – estamos falando de profissionais de saúde, funcionários de farmácia, atendentes de supermercados e por aí vai.

Não custa reforçar que, ao sair, o melhor é ter um frasquinho de álcool em gel na bolsa. Assim, após tocar no botão do elevador e abrir portas, você garante a higiene das mãos – uma medida crucial contra a propagação do coronavírus.

E, seja qual for o motivo que justifique ir para a área externa, o fato é que alguns cuidados são essenciais também na hora de voltar para casa. O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA, ensina quais são:

1- Entre sem sapatos

Os calçados podem servir de meios de transportes para o vírus. O correto, portanto, é deixá-los para fora de casa – se possível, separe um par para dar essas voltinhas. Uma boa dica é manter uma pequena sapateira na porta. “Aí você entra de meia ou descalço”, orienta Lima, que apresenta o quadro Inspetor Saúde, da Rede Record do Ceará – TV Cidade.

Se não for utilizar o sapato tão cedo, pode entrar com ele nas mãos e ir para a lavanderia. Lá, limpe-o bem e, em seguida, guarde-o com os outros sapatos.

2- Tire as roupas e tome um banho

Para evitar a propagação do novo coronavírus, outra recomendação é colocar as roupas direto no cesto de peças sujas. “Ou, até melhor, jogue na máquina de lavar e feche a tampa. Espere acumular uma boa quantidade e lave tudo”, indica Lima.

Segundo o especialista, o passo seguinte é tomar um belo banho. “Só depois disso é que você pode se relacionar com as outras pessoas da residência”, nota. Antes do banho, evite colocar as mãos no rosto ou mesmo nas paredes ou móveis da casa.

E foco constante na lavagem das mãos. Bastam água e sabão (qualquer um) para mantê-las limpinhas.

3- Limpe sua bolsa

Ela pode encostar em muita coisa até chegar em casa. Por isso, vale higienizar o acessório. Lima sugere usar álcool 70 ou algum produto específico para essa finalidade. Ainda há a opção de preparar uma solução com água e gotinhas de detergente. “É só passar na bolsa com um pano”, diz o especialista.

Importante: arranje algum lugar em que consiga pendurá-la. Serve um cabide mesmo. Assim, não há risco de o acessório contaminar superfícies como sofás, mesas e cadeiras.

4- Higienize aquilo que tocar

Assim que entrar em casa, limpe a maçaneta. E faça o mesmo com qualquer objeto em que, por ventura, você encoste antes de lavar as mãos com água e sabão – a exemplo de telefone, controle remoto e afins.

Mas Lima pondera: isso só vale para quando a gente (ou outro morador da casa) chega da rua. “Se não estiver saindo, não tem motivo para ficar desesperado e passando álcool em tudo e a todo instante”.

Limpar a casa uma vez ao dia já está suficiente. E não precisa fazer nada de outro mundo: só varrer e utilizar um pano úmido. “No piso, pode usar um desinfetante comum ou água sanitária, respeitando as instruções de diluição presentes na embalagem”, instrui o especialista.

Para não ter que realizar esse procedimento mais vezes, respeite a dica de não entrar em casa com os sapatos – apenas de meia ou descalço.

Lima pede ainda para deixar as janelas abertas e, assim, favorecer a circulação e renovação do ar.

5- Trouxe embalagens do mercado? Limpe-as também

É isso mesmo: caixas de leite, latas de milho e ervilhas, potes de iogurte, vidros de geleia e azeitonas, embalagens de catchup e maionese, garrafas de suco… Enfim, na medida do possível, lave tudo o que vier de fora com água e detergente. Depois, é só secar e guardar.

“Esses produtos passam pelas mãos dos funcionários da loja, além de clientes que, às vezes, pegam e não levam. Por isso, podem estar contaminados”, explica Lima.

Ele frisa a importância de lavar verduras e frutas. “Coloque os alimentos sob a água corrente e, depois, na solução de hipoclorito de sódio, ou conforme instruções da embalagem”, descreve. Em seguida, enxague novamente para tirar o excesso do produto.

No plano permanecem suspensas a presença de pessoas acima de 60 anos no transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros, áreas comerciais e áreas que possuam aglomerações.

As escolas municipais seguem fechadas até determinação do Governo do Estado de São Paulo para sua reabertura, pois as mesmas dependem do transporte escolar e do calendário estadual para prosseguimento.

Embora reafirme que o Governador esteja ciente da decisão, fontes extra oficiais e rumores dominaram os bastidores neste domingo afirmando que nesta segunda feira, a decisão poderá ser alterada por questões jurídicas frente ao decreto publicado pelo governador do estado e, que se estende a medida de confinamento até 07 de abril, e, outra razão, seria o desagrado de João Dória, pertencente ao mesmo partido do prefeito municipal.

EM TEMPO: Governo de Santa Catarina volta atrás em plano de reabertura do comércio

O governo de Santa Catarina voltou atrás no plano de retomada das atividades econômicas e serviços, previsto para iniciar na próxima quarta-feira (1º). Em reunião com prefeitos do estado neste domingo (29), o governador Carlos Moisés (PSL) sinalizou que vai prorrogar as medidas de isolamento social até que o sistema de saúde esteja preparado para a expansão do novo coronavírus no estado.

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