Estudo projeta que até 4 de maio o país salte das quase 331 mortes para mais de 436 mil.

O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, prevê 100 mil mortes por Covid-19 no Brasil ao longo do mês de abril.

Segundo uma pesquisa da instituição, — que considera fatores como a disseminação de variantes do vírus, uso de máscaras e respeito ao distanciamento social — o número de mortos pode saltar dos atuais 330.297 óbitos, registrados no dia de ontem, sábado (3), para 436 mil em 4 de maio.

A universidade projeta três cenários para o país, e os números são referentes ao pior deles. (Veja abaixo as considerações da universidade para cada cenário)

Esse total pode cair para 429 mil mortes caso 95% da população use máscara em público.

A universidade projeta ainda que até o final do primeiro semestre o Brasil atinja a marca de 595 mil mortes no pior cenário. No caso da adoção de máscaras em público por 95% da população, esse número pode cair para 507 mil.

VEJA OS TRÊS CENÁRIOS POSSÍVEIS

1- Cenário atual

Total de mortos na pandemia até os próximos 30 dias: 434.702
Total de mortos na pandemia até o final do 1º semestre: 561.634

Neste cenário, a universidade considera:

  • Mobilidade dos não vacinados seguindo o padrão apresentado no último ano;
  • 25% dos vacinados voltando a se deslocar como faziam antes da pandemia;
  • Variantes britânica, sul-africana e brasileira se espalhando entre regiões vizinhas no ritmo já registrado no Reino Unido;
  • Casos diminuindo entre os que se vacinaram há 90 dias.

2- Pior cenário

Total de mortos na pandemia até os próximos 30 dias: 436.151
Total de mortos na pandemia até o final do 1º semestre: 595.521

Neste cenário, a universidade considera:

  • Deslocamento de quem ainda não foi vacinado se mantendo como no último ano;
  • Todos os vacinados voltando a se deslocar nos níveis pré-pandêmicos;
  • Variantes brasileira e sul-africana começando a se espalhar em locais aonde ainda não haviam chegado;
  • Eficiência da vacinação sendo inferior diante da variante sul-africana;
  • Uso de máscaras caindo entre os vacinados.

3 – Cenário com uso de máscaras em público por 95% da população

Total de mortos na pandemia até os próximos 30 dias: 429.634
Total de mortos na pandemia até o final do 1º semestre: 507.113

  • Mobilidade dos não vacinados seguindo o padrão apresentado no último ano;
  • 25% dos vacinados voltando a se deslocar como faziam antes da pandemia;
  • Variantes britânica, sul-africana e brasileira se espalhando entre regiões vizinhas no ritmo já registrado no Reino Unido;
  • Uso correto da máscara sendo adotado por 95% da população.

Por falta de barreiras sanitárias e outras medidas, Marília poderá viver o pior mês da pandemia.

Saindo completamente do contexto sensacionalista ou político, mas, trabalhando com o raciocínio desta importante pesquisa e a realidade de nossa cidade nos últimos dias, não fica difícil projetar um cenário ainda pior com o passar dos dias.

Por incrível que pareça, até a cidade de Pompéia, com a atuante prefeita Tina Januário realizou barreiras sanitárias nas entradas da cidade procurando de uma forma mais eficiente combater a proliferação do virus através de visitantes. A prefeita, a exemplo das outras vezes foi pessoalmente inspecionar o trabalho realizado e orientar as pessoas que eram examinadas. Um exemplo a ser seguido, mas…..

A iniciativa de barreiras sanitárias se justificou devido ao feriadão decretado na capital paulista e o fechamento das praias na baixada santista. Com isso, a rota de fuga da população que realmente não fica em casa foi sem duvida fugir para o interior. Mais de 60 cidades adotaram a medida preventiva, porém Marília, estendeu um tapete vermelho para todos, sem a adoção de nenhuma medida.

Com isto, a expectativa é de que somente a mão de Deus para fazer um milagre, pois a tendência de contaminação foi enorme no período e poderão ser checadas e constatas nos próximos 15 à 20 dias. Continuam as aglomerações no transporte coletivo e sem qualquer medida para um controle de acesso em supermercados. Realmente só nos resta orar pelo maior de todos os governos.

Já com uma média altíssima e preocupante, o domingo não poderia passar em branco e mais 8 famílias choram a perda de seus entes queridos. A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, confirmou na manhã deste domingo, dia 4 de abril, mais oito mortes por Covid-19, chegando a 332 óbitos pela doença no município. Confira :

O primeiro óbito foi de uma mulher, de 46 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, segundo notificação hospitalar. Ela iniciou sintomas respiratórios no dia 14 de março, foi internada no hospital da Santa Casa dia 19, indo a óbito neste sábado, dia 3 de abril.

O segundo óbito foi de uma mulher, de 46 anos, sem comorbidades, conforme notificação do hospital. Ela começou a ter sintomas respiratórios no dia 10 de março e foi internada no hospital ABHU no dia 24, indo a óbito na sexta-feira, dia 2 de abril.

O terceiro óbito foi de um homem, de 76 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e pneumopatia crônica, de acordo com notificação hospitalar. Ele teve início de sintomas respiratórios no dia 22 de março e foi internada no hospital da Santa Casa no dia 25, indo a óbito na sexta-feira, dia 2 de abril.

O quarto óbito foi de uma mulher, de 82 anos, com diagnóstico de doença crônica e obesidade, conforme notificação hospitalar. Ela iniciou sintomas no dia 20 de março, foi internada no hospital ABHU no dia 22, indo a óbito dia 3 de abril (sábado).

O quinto óbito foi de uma mulher, de 43 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica, segundo notificação hospitalar. Ela começou a ter sintomas respiratórios no dia 20 de março, foi internada no hospital ABHU no dia 24, indo a óbito neste sábado, dia 3 de abril.

O sexto óbito foi de um homem, de 71 anos, com diagnóstico de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, de acordo com notificação hospitalar. Ele teve início de sintomas respiratórios no dia 10 de março, foi internado no ABHU no dia 17, indo a óbito nesta sexta-feira, dia 2 de abril.

O sétimo óbito foi de uma mulher, de 76 anos, sem comorbidades, de acordo com notificação hospitalar. Ela começou a ter sintomas respiratórios no dia 17 de março, foi internada no Hospital da Santa Casa no dia 22, indo à óbito neste sábado, dia 3 de abril.

E o oitavo óbito, trata-se de uma mulher, de 68 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial, segundo notificação hospitalar. Ela começou a ter sintomas respiratórios no dia 20 de fevereiro, foi internada no Hospital ABHU dia 25 de fevereiro, indo à óbito neste sábado, dia 3 de abril.

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