Foi marcada para as 14H desta quinta feira a primeira audiência para se ouvir o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, que será submetido a procedimento judicial em função da acusação de matar a esposa e a enteada de 9 anos, cujos corpos foram achados enterrados no quintal da casa onde todos moravam, em Pompeia (SP).

Devido as medidas de prevenção da pandemia de Covid-19, a audiência será realizada por videoconferência. Isto significa que, o réu deve participar de forma virtual do presídio de Tremembé, onde está preso. Além do réu, participam as testemunhas arroladas pela acusação e defesa, policiais civis, a adolescente de 16 anos (acusada de participação nas mortes da própria mãe e da irmã) e dos advogados constituídos.

O crime abalou toda a região e por esta razão é aguardado com muita expectativa, principalmente pela população de Pompéia. Para entender melhor, serão realizadas audiência de instrução, debates e julgamento da primeira fase do procedimento, para após ser proferida pelo juiz a sentença de pronúncia ou impronúncia.

Me arrependo muito', diz homem suspeito de matar esposa e enteada de 9 anos  e enterrar corpos no qu

Caso Fabrício seja pronunciado, ele será julgado pelo Tribunal do Júri. Se houver a impronúncia, o que é pouco provável, e que não significa absolvição, o réu não vai a júri popular e o processo pode ser extinto caso não surja nova denúncia.

A menor acompanhará a audiência da Fundação Casa Feminina Anita Garibaldi, de Cerqueira César. A adolescente de 16 anos já foi sentenciada pela Justiça a cumprir no máximo três anos de internação.

Há divergências entre o depoimento de Fabrício e a perícia do Instituto Médico Legal (IML). O homem afirmou que matou Karoline asfixiada, mas laudo mostra que a menina morreu devido a um traumatismo craniano, causado por uma violenta pancada na cabeça.

Nas qualificadoras da fase policial, por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa das vítimas, além duplo feminicídio, dupla ocultação de cadáver e corrupção de menor. O crime de feminicídio tem pena que varia de 12 a 30 anos de prisão e a ocultação de cadáver, de um a três anos.

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