Indignação. Esta é a única palavra encontrada para expressar o sentimento da maioria das pessoas que, como você, está lendo esta noticia e muitas vezes deposita em um professor a sua total confiança na educação e formação profissional de seus filhos. As vezes nos enganamos.

Esta pequena introdução, se justifica pela ocorrência registrada nesta terça feira (20), véspera do feriado, em que, policiais foram acionados na zona oeste de Marília, mais precisamente ao Jardim Flamingo para que, de posse do mandado de busca expedido pela segunda vara criminal da comarca de Marília, pudessem apreender um professor que estava a comercializar drogas ilícitas ou em outra palavras, efetuando o tráfico de drogas.

O fato ocorreu por volta das 9H30m da manhã, quando os policiais foram até a residência do indiciado, onde, após breve campana, lograram êxito em abordá-lo quando ainda estava abrindo o portão da garagem para sair com seu veículo.

Na sequencia dos fatos, e após cumprir as devidas formalidades, ele foi inicialmente submetido a revista pessoal, quando foi encontrado em seu poder uma porção de maconha, tipo “tabletinho”, envolto em um saquinho plástico Zip Lock, fechado com pressão. Prosseguindo a revista de rotina, no interior do veículo, sob o banco do motorista havia outro saquinho idêntico contendo mais um “tabletinho” do cigarro do diabo.

Quando foi questionado, o investigado alegou que estava saindo para entregar uma porção de maconha que havia vendido a um usuário e que o valor da venda seria de cem reais, não dando maiores detalhes e se expressando com a maior naturalidade.

O pior estava por vir…..

E quando se imaginava que poderia ser só isso, os homens da lei, ao entrarem na residência do investigado, sentiram um forte odor de maconha, sendo que na cozinha, sobre uma mesa, encontraram duas balanças de precisão e uma faca de cozinha com resquícios de maconha, três potes com maconha a granel, um rolo de fita adesiva parcialmente utilizada, dois rolos de plástico filme, um pote com vários saquinhos de fecho de pressão, semelhante ao que o investigado estava portando, dois pratos com resquícios de maconha, um tubo cilindro de plástico contendo um pino amarelo com substância ainda não determinada, um tijolo de maconha envolto em plástico vermelho, parcialmente consumido e uma régua de ferro, configurando claramente o tráfico de drogas.

É preciso destacar a eficiência no trabalho dos policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) que efetuaram uma intensa operação de investigação para lograr êxito nesta ação, e constatar que este homem de 37 anos ( com identidade não revelada), morador no Jardim Flamingo, Zona Oeste de Marília, vinha praticando intenso tráfico de entorpecentes na região que compreende até o campus universitário.

Pelo fato dele ser um professor de uma instituição de ensino da cidade e diante das evidências e dos fatos, através de uma representação, a DISE obteve autorização judicial para realização de buscas na residência do indiciado e também estendeu as buscas nas salas e armários da instituição que eram utilizadas por ele. Em síntese, a casa caiu para o professor do tráfico que, além de envergonhar a classe, colocou em cheque o comércio de drogas existente naquela região que concentra uma grande quantidade de estudantes universitários.

A cozinha do professor era um verdadeiro laboratório de drogas e, os policiais ainda encontraram dentro da geladeira, vários tijolos e pedaços de tijolos de maconha (na parte da geladeira e também no congelador), sendo 9 tijolos de maconha embalados em plástico vermelho, 3 tijolos de maconha embalados em plástico vermelho e parcialmente consumidos e 7 pedaços de maconha também envoltos em embalagem plástica, um saco plástico com maconha já desfiada e cinco saquinhos de fecho de pressão com sementes de maconha.

Fabricação própria para aumentar o lucro.

Sem duvida, o tal professor, tinha mesmo o dom para a comercialização, pois no quintal da casa havia 18 pés de maconha plantados em vasos. o investigado foi questionado se havia algo mais de ilícito na sua casa e disse que em seu quarto, dentro do guarda- roupa, havia um revolver marca Taurus, calibre 357. Sendo assim, vistoriaram o guarda-roupa e apreenderam um revolver marca Taurus, calibre 357 Magnum e um estojo com 20 munições intactas do mesmo calibre.

Por estas e outras, o mesmo foi convidado a tomar o famoso café de canequinha com o nascer de sol em forma quadriculada. Ainda foram apreendidos na casa do investigado, o seu telefone celular e um notebook. Diante do flagrante ocorrido e das provas inquestionáveis, estando determinada a autoria e materialidade do tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições, foi dada voz de prisão ao indiciado, que foi ratificada pela autoridade policial, como incurso em tráfico de drogas e outros delitos. Foi uma brilhante vitória da policia no combate ao tráfico de drogas na cidade, em especial na região que concentra um grande número de jovens estudantes.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL.

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