Poderia ser uma pergunta comum de mais um capitulo da teledramaturgia brasileira do tipo; “Quem matou Odete Roithman?”, ou uma pergunta para esquentar as turbinas do ibope dos programas policiais, no entanto, a história é real e está completando 30 dias nesta segunda feira ( 23 ).
O homicídio aconteceu na residência da família, por volta das 3h da madrugada do fatídico dia 23 de agosto, no Jardim Jequitibá, na Zona Leste da cidade e chocou toda a sociedade mariliense.
O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Valdir Tramontini, continua aguardando a liberação médica da adolescente para ouví-la em um depoimento oficial.
Pelo que apuramos, alguns laudos solicitados pela investigação também ainda não haviam sido entregues até a manhã de hoje. Nenhuma hipótese é descartada, inclusive golpe acidental que provocou a morte da vítima e as duvidas ficam no ar, por exemplo; ” como a filha foi parar em cima do telhado da vizinha e porque ??
Uma outra incógnita fica por conta do dinheiro que estavam com a vítima e fora encontrada durante o atendimento e perícias, sendo que no bolso do dentista Aloísio Tassara havia a quantia de R$ 2.154,85 e outros R$ 16.550, na cueca dele. O caso foi encaminhado para o setor de investigações da Polícia Civil (Delegacia de Investigações Gerais). O dinheiro segue apreendido e suscita ainda mais duvidas e mistérios no caso.
A esposa do conceituado dentista, a enfermeira Juliana, já foi ouvida pela Polícia Civil, porém o depoimento é mantido em sigilo. Ela estava acompanhada do seu advogado Fábio Ricardo dos Santos, de Garça.
A menor L…., de apenas 17 anos, segue internada na ala de psiquiatria do Hospital das Clínicas de Marília, e segue como a principal acusada de ser autora da facada certeira no coração que matou o próprio pai, o dentista Aloísio Tassara, de 51 anos. A Justiça decretou sigilo sobre as investigações em torno do caso e passados 30 dias, uma nuvem de mistério paira sobre o caso, no entanto, nenhuma novidade ainda foi oficialmente divulgada.
