Reconhecendo e lamentando o período pela qual todos estão atravessando o empresário e vice prefeito Tato Ambrósio que rompeu com a atual administração em novembro de 2018, manifestou sua preocupação com os mutuários do programa Minha Casa Minha Vida, principalmente aqueles que se enquadraram na faixa de um a três salários minímos.

“Estamos vivendo um período muito difícil, onde, o trabalhador que com muita dificuldade conseguiu realizar o sonho da casa própria, hoje, vive uma situação triste de escolher entre levar comida pra casa ou pagar a prestação”, comentou Tato.

Como acompanha a vida política e as movimentações dos bastidores em todo o Brasil, Tato obteve a informação de que, o juiz Ricardo Cunha Porto, da 8ª Vara Federal do Ceará, concedeu liminar naquele estado para suspender o pagamento de mensalidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

Para Tato, o objetivo é complementar medida anunciada pela Caixa Econômica Federal, que suspendeu os pagamentos de financiamentos imobiliários durante a emergência sanitária que tirou a possibilidade de renda de muitos trabalhadores que atuam no mercado informal, autônomos, microempreendedores individuais e desempregados.

Ele salientou a nossa reportagem a realidade enfrentada pela maioria dos trabalhadores; “Milhões de trabalhadores foram afetados pela Medida Provisória (MP) nº 936, que autoriza as empresas a reduzir jornada e salários e também a suspender contratos de trabalho durante a pandemia. De acordo com o Dieese, as perdas podem ir de 12% a mais de 33% no caso do trabalhador que ganham até R$ 3.500”, declarou.

Em conversa com o Presidente Nacional do MDB, Deputado Federal Baleia Rossi, ambos compactuaram de uma ideia comum pensando neste mutuários e em fortalecer a ação que beneficiaria não são os mutuários Marilienses, mas, de todo o Brasil.

Baleia Rossi – Wikipédia, a enciclopédia livre

Com sua já habitual experiência política e espírito humanitário o deputado apresentou então o PL para suspender o pagamento das prestações dos beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida. O PL propõe adiar as parcelas por três meses e, é aplicada ao imóveis da faixa 1.

Segundo o Dep. Baleia Rossi, que obteve uma expressiva quantidade de votos na cidade, a soma das mensalidades será distribuída nas prestações restantes do contrato. “No momento, a prioridade é garantir condições mínimas de sobrevivência das pessoas”, citou o mesmo.

“A faixa 1 abrange famílias de baixa renda. São as que mais precisam de apoio nessa crise da pandemia”, complementou o parlamentar.

O vice prefeito Tato Ambrósio acompanha de perto as decisões a respeito do assunto e lamentou a falta de uma política mais ampla de habitação de interesse social na cidade; “Infelizmente não houve neste administração uma preocupação com o desfavelamento ou com casas para pessoas de baixa renda. Esta foi uma das razões pela qual eu me afastei. Sem o poder da caneta, você não pode fazer nada e a minha vontade era conquistar casas para pessoas de baixa renda, e não somente para pessoas com um poder aquisitivo maior”, finalizou ele.

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