Nota de repúdio é contra declarações dos criminalistas Alberto Toron e Antônio Cláudio Mariz feitas em jantar em homenagem a Lula

Um grupo de 1.143 advogados divulgou nesta sexta-feira (21/1) nota de repúdio a declarações dos criminalistas Alberto Toron e Antônio CLáudio Mariz de Oliveira feitas durante um jantar em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 19 de dezembro, organizado pelo grupo Prerrogativas

Na ocasião, os advogados fizeram elogios ao ex-presidente e criticaram a sua prisão pelo caso da Lava Jato. Toron teria dito que Lula era “símbolo mais elevado da Justiça”. Oliveira afirmou que “se o crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção”.

O manifesto afirma que o evento, feito em homenagem a Lula e organizado por “advogados autodenominados ‘Prerrogativas’, não refletiriam “os valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos advogados brasileiros”.

O grupo Prerrogativas é formado por advogados que compartilham o que classificam de “visão progressista sobre temas de direito e sociedade”.

“A advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção”, diz o manifesto.

Leia a íntegra da nota de repúdio:

– NOTA DE REPÚDIO -Os Advogados signatários desta nota vêm à público MANIFESTAR REPÚDIO no tocante às falas dos advogados Alberto Toron que proferiu“ Lula é o símbolo mais elevado da Justiça” e Antonio Claudio Mariz que disse “se o crime já aconteceu, o que adianta punir, que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.” durante a realização de evento em homenagem ao ex-presidiário Luís Inácio Lula da Silva patrocinado por um grupo de advogados auto denominados “Prerrogativas” que não reflete e nem amolda-se aos valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos Advogados brasileiros. A Advocacia brasileira não glamouriza o crime,o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção. A maioria dos bons advogados primam pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e a Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o “símbolo mais elevado da Justiça”  configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. Tal afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade. A manifestação esdrúxula proferida em momento de êxtase ideológico para agradar e amaciar o ego inflado do ex-presidiário Lula foi de que “se o crime já aconteceu, o que adianta punir? que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção. A razão de ter em nosso País a vigência do império das Leis e da Constituição Federal é a de impedir que criminosos cometam crimes contra a ordem pública e privada, e se os cometerem que sejam processados e punidos conforme o devido processo legal.A sociedade e Advocacia brasileira testemunhou a manifestação de um advogado normalizando a consumação criminosa e minimizando a punibilidade como reprimenda legal garantidora da manutenção da ordem pública e da paz social.A corrupção que assola nosso País até hoje é herança deixada pela esquerda e seus associados em todas as esferas públicas e políticas durante o (des)governo do PT, assim como a impunidade e a injustiça, entidades malignas que transitam em corredores venerados e adorados por alguns políticos que respondem a processos criminais porque sabem que terão guarida através da atuação de “poderosos” profissionais que sabem como transitar nas brechas da lei e nas sombras dos processos, não em busca do reconhecimento de sua inocência, mas deu ma estratagema nefasta que impeça que a Justiça seja aplicada. Em outro momento, o advogado Claudio Mariz assegura que “advocacia brasileira assumiria um compromisso de estar ao lado de Lula, procurando recolocá-lo na Presidência da República.” Não senhor!!

 A Advocacia brasileira não compactua com essa fala e nem assumirá compromissode caminhar ao lado de um criminoso condenado pela Justiça para recolocá-lo na Presidênciada República, se tal premissa se concretizar, demonstrará que o Brasil é um País doente emestado terminal de uma sepse combinada de corrupção, injustiça e impunidade.Os Advogados signatários firmes em seu propósito, representando a voz daAdvocacia independente, RECHAÇAM as referidas falas conclamando união aos Advogadosde todo o Brasil na luta incessante pelaética, moralidade, respeito às leis e a Justiça, equilíbrionecessário ao Estado Democrático de Direito. República Federativa do Brasil, 17 de janeiro de 2022

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