Sobre a condução do Brasil no combate à pandemia, Gilson Machado defendeu o governo e disse que a palavra negacionista ‘não cabe à gente’

Em entrevista nesta quarta-feira (30), o ministro do Turismo, Gilson Machado, afirmou estar “focado em recuperar o setor que mais sofreu na pandemia de Covid-19”. A declaração foi dada após Machado ser questionado se irá concorrer às eleições do próximo ano.

“Eu sou soldado do presidente Bolsonaro. Eu não estou pensando nas eleições de 2022, porque se eu for pensar nisso, eu não trabalho. Eu estou focado em recuperar o setor que mais sofreu na pandemia e é o setor que tem o maior potencial de crescimento no Brasil. Nós temos hoje 147 novos hotéis sendo feitos no país, mais de R$ 6 bilhões em investimentos, o mundo todo de olho, é isso aí, estou focado no turismo. Esta é a minha missão”, disse o ministro.

Sobre a condução do Brasil no combate à pandemia, Machado defendeu o governo e disse que a palavra negacionista “não cabe à gente”.

“Até porque o mundo todo, através da Organização Mundial do Turismo, está aplaudindo a forma que o Brasil está conduzindo a crise do coronavírus. Nenhum país está conduzindo a crise do coronavírus na América Latina como o Brasil está. Nós hoje temos mais de 14 milhões de pessoas curadas e somos o quarto país do mundo em distribuição de vacinas.”

Segundo dados contabilizados, o Brasil ocupa o 68º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19. Entre os países que compõem o G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, o país é o 4º no ranking de doses absolutas e o 10º no ranking de doses por 100 mil habitantes.

Ainda na avaliação de Machado, o país está sendo “vítima” de uma doença internacional. “Nós estamos numa luta muito grande por uma doença que não foi criada no Brasil. O que vemos aqui dentro é a politização, que atrapalha o Brasil como um todo, o turismo, o emprego. O dono do hotel tem mais medo de um decreto [de medidas restritivas] do que da própria doença”, afirmou.

“O vírus foi criado fora do Brasil, o mundo todo está sofrendo com isso. […] Temos que nos ajudar e não querer colocar a culpa no presidente.”

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