Segundo as informações o Ministério Público Eleitoral passará também a investigar a denúncia que faz parte do pacote do “Caso Natália”, protocolado na Polícia Federal e no Tribunal de Contas do Estado e que pode provocar um prejuízo eleitoral sem precedentes.

Se a população de Marília está indignada com os escândalos e denunciais que invadiram a sessão camarária desde o final do ano passado e continuou com uma intensidade ainda maior na primeira sessão deste ano, pode-se assentar, pois, não é só na terrinha da bolacha que isto ocorre.

Na cidade de Tupã, distante de Marilia pouco mais de 70 quilômetros a situação não é diferente no que diz respeito a repercussão, porém em proporções mais acentuadas e que podem provocar serias consequências na esfera judicial e eleitoral.

Para quem não se lembra Caio Aoqui era o vice do então prefeito José Ricardo Raymundo que foi cassado por 11 votos a 4 no dia 28 de maio de 2019 por INEFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA no combate a epidemia de dengue, supostas irregularidades na Casa Terapêutica e enchente que teria ocorrida dois meses antes foram citados em relatório como omissão do poder público.

Caio foi empossado no dia 29 e, de lá para cá, este é o momento mais tenso de sua administração, pois por uma série de denúncias que vão muito além da VERGONHOSA INEFICIÊNCIA de seu antecessor, o prefeito de Tupã, pediu afastamento do governo do município, sob alegação de que sofreu uma lesão na perna, durante um acidente doméstico.

A licença foi autorizada pela Câmara, na primeira sessão após o recesso, na última segunda-feira (7). O detalhe é que, o fato ocorre logo após ele ter cumprido uma quarentena, por ter sido infectado outra vez pela Covid-19.

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Em meio a enxurrada de denuncias, o chefe do executivo tupãense e os secretários envolvidos nas denúncias da professora Natalia Alves Ferreira (NAF – Projetos Esportivos) – seguem calados, sem qualquer declaração a respeito do assunto.

Acostumado a fazer lives para desmentir o que considera ser “fake news”, um mês depois da primeira reportagem publicada pelo Blog do jornalista Jota Neves, sobre o calote em assessoria, o prefeito ainda não encontrou o “fio da meada”. As denúncias que já haviam sido protocoladas na Polícia Federal em Marília, em 26 de janeiro, também chegaram ao Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público Eleitoral, no dia 28.

No último dia 1º, a Secretaria Especial de Assuntos Eleitorais, encaminhou o caso para apuração por parte da Promotoria de Justiça de Tupã, cujo assunto, se refere a representação Tupã (SP).

A pivô dos escândalos e o fantasma diretoria de cultura.

“NAF” ocupou cargo de confiança, mas nunca foi vista na Cultura

Além das denúncias que podem eventualmente configurar atos de improbidade administrativa, entre outros, a última publicação feita pelo blog do conceituado jornalista, relatem que Natalia havia sido nomeada funcionária de confiança do prefeito, em cargo comissionado de diretora de gabinete da Cultura, causando estranheza entre os funcionários da pasta.

Um deles, que obviamente não quis se identificar temendo represálias garantiu “nunca ter visto a diretora na repartição pública”, o que configura ter sido uma “funcionária fantasma”, no período entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021.

Em verdade, o cargo foi uma espécie de “favor”, um “cala boca”, enquanto a “NAF” cobrava insistentemente pela prestação de serviços na elaboração de projetos para captação de verbas estaduais e federais. Em setembro de 2019, a profissional foi procurada pelo secretário de Esportes, Marco Antônio Pinheiro, o “Marquinho”, para coordenar o Projeto de Centro de Formação de Basquete Ball da Prefeitura de Tupã.

Agora, ela cobra na Justiça, em ação protocolada em 1º de dezembro de 2021, uma dívida de R$ 89.825,00 e indenização por danos morais no valor de R$ 36.313,20 contra os secretários Everton Nakashima (Administração), “Marquinho” (Comunicação) e Douglas Guilhermon “Duda” Gimenez (Gabinete e Turismo).

Após a reforma administrativa e de criação de 104 cargos em comissão, às vésperas do Natal, “Marquinho” e “Duda”, ocupam as pastas com novas nomenclaturas. Em meio a tudo isso, segue a Câmara como um puxadinho da prefeitura. Caio tem maioria absoluta e, mesmo a minoria, está comprometida com promessas de cargos no executivo. A única parlamentar a votar contra os cargos de “amigo secreto” foi Claudia Aparecida da Silva, a “Claudinha do Povo” (PP).

Como se vê, a belíssima estância Turística de Tupã não está tão diferente de Marília, pois, se voltarmos no tempo, encontraremos outro escândalo envolvendo o ex-prefeito de Tupã Waldemir Gonçalves Lopes (PSDB) que foi sentenciando com a suspensão de seus direitos políticos pelo prazo de 5 anos, a condenação ao pagamento de multa civil equivalente a 30 vezes o valor da última remuneração integral percebida no cargo (R$ 10.709,56), valor corrigido e com juros a data final do cometimento dos crimes, e ainda a ter que ressarcir os cofres públicos o valor que ultrapassou a média dos gastos com publicidade nos três exercícios anteriores ao pleito de 2012, no valor de R$ 345.119,53, com correção monetária pela tabela do Tribunal de Justiça. 

O Professor Waldemir que por sinal era tucano na época, também ficou impossibilitado de contratar com o Poder Público (MP) ou receber benefícios fiscais e creditícios pelo prazo de três anos, pela prática dos atos de improbidade administrativa, sentenciou a juíza da 3ª Vara Civil, Dayane Aparecida Rodrigues Mendes. Cabe recurso. 

Nada que não seja diferente da cidade de Marília com o histórico envolvendo por exemplo o ex prefeito Domingos Alcalde que se encontra foragido, devido a sentença que lhe condenou a prisão albergue, ao ex prefeito Abelardo Camarinha com suas condenações por improbidade administrativa e outras e ainda o ex prefeito Mário Bulgareli que acabou renunciando na tentativa de não perder os direitos politicos. Por último o ex prefeito irmão do ministro, Ticiano Toffoli que também constam graves acusações.

Nos dias atuais, o questionamento agora recaí em Marília sobre o prefeito Daniel Alonso que é alvo de pseudo denuncias na tribuna da câmara municipal de Marilia envolvendo secretários e assessores, além das recentes visitas da Policia Federal no caso que investiga fraude em esquema de licitações.

Como se não bastasse, de pano de fundo, uma nova endemia de dengue com quase 3 mil casos e mais de 1100 mortes provocadas pela pandemia do coronavírus e suas variantes, além claro, de uma CPI da Covid, que “misteriosamente” anda a passos de tartaruga sem qualquer auditoria para checar documentos. Parece que realmente estamos não só na rota do tráfico de drogas, mas, também na ROTA DOS ESCÂNDALOS POLÍTICOS que tanto enojam o eleitor de tanta droga arremessada no ventilador.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO BLOG DO JOTA NEVES

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