A exemplo dos 5 568 municípios do país, a Câmara Municipal de Marília realizou na manhã desta sexta-feira (1°) a sessão solene de posse dos vereadores eleitos e reeleitos, prefeito reeleito Daniel Alonso (PSDB) e do vice-prefeito Cícero do Ceasa (PL).

Nos bastidores, era grande a expectativa para a disputa da presidência da casa onde despontavam candidatos, o vereador Marcos Rezende( PSD), o ex vereador e secretário de esportes Eduardo Nascimento(PSDB) e o vereador mais votado para a atual legislatura, Rogério das Graças (PP).

Logo no inicio da corrida, Rogério das Graças, o Rogerinho, se absteve, ficando na disputa os dois ex presidentes da casa. No caminhar da disputa, ficou claro o apoio da máquina ( prefeitura ) a Marcos Rezende que não teve dificuldades para emplacar uma vitória massacrante, visto que, em razão das negociações que proporcionaram a ascensão do mesmo, houve a desistência de Eduardo Nascimento.

Enfim, para sacramentar a principal atração do dia, foi eleita a nova mesa diretora da Câmara de Marília para o biênio 2021/2022. Com onze votos, foi reeleito para presidir o Legislativo o vereador Marcos Rezende (PSD).

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O fato curioso ficou por conta da postura do vereador novato, Júnior Féfin, agente da Policia Federal que acabou votando em si mesmo para presidente sendo apoiado pelo vereador Eduardo Nascimento. O mesmo procedimento ocorreu para a votação da vice presidência, onde os dois nobres edis votaram conjuntamente se abstendo na votação dos demais cargos. Confira como ficou a composição da nova mesa :

Presidente – Marcos Rezende

Vice-presidente – Evandro Galete

2° Vice-presidente – Rogerinho

1° Secretário – professora Daniela

2° Secretário – Élio Ajeka

3° Secretário – Júnior da Batista

4° Secretário – Ivan Negão

A grande incógnita passa a ser agora qual será a postura dos vereadores diante dos problemas da população. A manter-se a votação expressada no dia de hoje, com o placar de 11 a 2, o apoio aos interesses da administração municipal serão prioridade.

No entanto, o que se espera é a sensibilidade dos legisladores para os interesses de uma população que está cansada de políticos omissos em questões como transporte público, mobilidade urbana, caos na saúde, habitação de interesse social e projetos de inclusão social. Como sempre afirmamos, o “O TEMPO É O SENHOR DA RAZÃO”.

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