Litro da gasolina terá alta de 7,04% nas refinarias; diesel sobe 9,15%

O martírio para motoristas e caminhoneiros continua. Consequentemente, motoristas de aplicativas e outras profissões sofrem com mais esta alta, além claro do trabalhador e da dona casa que irão pagar mais caro nos produtos graças aos repasses que acontecem de forma automática.

A Petrobrás anunciou nesta segunda-feira, 25, novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidores. Segundo comunicado da petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça-feira, 26.

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro, alta de 7%. Segundo a estatal, o aumento deve impactar em uma alta R$ 0,15 por litro nas bombas. É o segundo reajuste no preço da gasolina neste mês. No dia 9, a gasolina já havia subido 7, 2%.

Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro, alta de 9,15%. Nas bombas, essa variação deve refletir numa alta de R$ 0,24 por litro. No ano, a gasolina acumula alta de 73,4% nas refinarias. Já o diesel subiu 65,3% no mesmo período.

Em nota, a Petrobras justifica os reajustes “para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.

etanol, gasolina e diesel

Sobre o alinhamento de preços ao mercado internacional, a estatal diz que é relevante no momento pela demanda atípica recebida pela estatal para o mês de novembro de 2021. Desde 2016, quando a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), o dólar e a cotação do petróleo têm influência sobre os preços de combustíveis no Brasil. 

O preço do barril de petróleo Brent – referência internacional – fechou acima em 85,53 dólares na última semana, próximo das máximas desde o final de 2018. Já o dólar acumulou alta de 3% na semana, atingindo R$ 5,6282. Os reajustes haviam sido adiantados pelo presidente Jair Bolsonaro em coletiva ao lado do ministro Paulo Guedes na última sexta feira.

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