Como se já não bastasse os escândalos envolvendo médicos nas cidades de São Paulo e até mesmo próximo a nós como Presidente Prudente, a cidade de Marília viveu ontem, sábado ( 25 ) um dia movimentado pelos lados da CPJ ( Central de Policia Judiciária ) A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um massoterapeuta de marília, de 58 anos, suspeito de ter praticado inúmeros casos de abuso sexual e estupro na cidade. O caso já tomou repercussão nacional e está viralizando nas redes sociais.

Segundo informações, pelo menos cinco mulheres com idades variando entre 27 e 45 anos compareceram nos últimos dias na Polícia Civil para prestarem depoimentos com acusações contra o homem que teria supostamente cometido os crimes durante sessões de massagem em uma clínica localizada na zona Leste.

O mandado de prisão foi expedido pela 3ª Vara Criminal e não existe prazo para soltura. Um inquérito foi instaurado e as informações norteiam para um número ainda maior de vítimas, que em muitos casos não se apresentam por vergonha ou por medo. Com a prisão do mesmo, se espera que outros casos apareçam.

MODUS OPERANTE

Segundo relato das vítimas, elas tiveram suas partes íntimas tocadas pelo acusado durante sessões de massagem. Ele também teria introduzido o dedo na vagina de algumas delas, no entanto, até o momento não foram relatados casos sobre consumação do fato com a “conjunção carnal”.

Nos registros policiais, Um boletim de ocorrência de estupro foi registrado em 2012 contra o mesmo massoterapeuta que atua na cidade à cerca de 20 anos e, é muito conhecido na cidade, porém acabou arquivado por falta de provas”.

Segundo a Advogada das vítimas, “Há 15 dias ele estuprou outra vítima”, que horrorizada acabou a procurando-a. Em uma ação conjunto, elas identificaram outras pacientes do massoterapeuta que também confirmaram o abuso por parte do mesmo.

Nossa reportagem apurou que nesse primeiro momento da fase de investigação, cerca de 12 vítimas teriam sido contatadas, mas nem todas aceitaram depor. Existe o caso de uma mulher que registrou o BO há cinco anos e tentou o suicídio três vezes, pois, desenvolveu a síndrome do pânico.

Em um outro caso, uma depoente, relatou ter sido imobilizada pelo massoterapeuta ao tentar se desvencilhar dele, que teria habilidades relacionadas com artes marciais e as usa para intimidar as vítimas.

O caso segue em investigação e qualquer denuncia pode ser feita diretamente na delegacia de defesa da mulher. Todos os casos são colocados em sigilo absoluto para preservação da imagem das vítimas.

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