Mais de 120 policiais civis participaram da Operação Skyfall de combate a esse time de crime pela internet. Em Assis (SP), um desempregado de 29 anos mantinha centenas de imagens de pedofilia.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu 12 pessoas na manhã desta quarta-feira (18) durante a segunda fase da Operação Skyfall contra a pedofilia na internet. Participaram da operação cerca de 120 policiais que cumpriram 20 mandados de busca e apreensão em oito cidades de todo o estado.

Em Assis, distante de Marília 120 quilômetros, policiais da Unidade de Inteligência (UIP8) de Presidente Prudente (SP) identificaram e prenderam um suspeito de 29 anos que mantinha centenas de imagens de pedofilia, identificadas pelos analistas nesta madrugada.

O suspeito, um desempregado, foi autuado em flagrante por crimes previstos em artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Como os crimes têm pena de 10 anos de reclusão, não foi possível a concessão de fiança. A ação integrada também cumpriu mandados na capital e nas cidades de Nova Granada, Ilhabela, Porto Ferreira, Sumaré, Catanduva e São Carlos.

Polícia Civil prende 12 suspeitos pela prática de pedofilia virtual em oito cidades de SP — Foto: Polícia Civil/Divulgação

 Foto: Polícia Civil/Divulgação

A investigação teve início há alguns meses no Centro de Inteligência Cibernética da Polícia Civil em parceria com a unidade de inteligência do Deinter-5, de São José do Rio Preto, da Embaixada dos Estados Unidos e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Polícia Civil prende 12 suspeitos pela prática de pedofilia virtual em oito cidades de SP — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Foto: Polícia Civil/Divulgação

O objetivo da operação foi atingir tanto os abusadores sexuais como os consumidores que movimentam arquivos de pornografia envolvendo crianças nas redes, além de apreender dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets, pendrives e celulares que possam ter sido usados no crime.

A data de 18 de maio foi escolhida para deflagração da segunda fase operação porque marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído por Lei Federal. O nome da operação faz alusão à queda de um sistema que deve ser atacado pela força policial durante a ação.

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