Pesquisa Metrópoles/Ideia revela que plataformas, como YouTube e Instagram, superaram veículos tradicionais, como rádio, jornais e revistas

Enquanto a grande maioria dos canais de televisão eram até bem pouco tempo mantidos por verbas públicas e alguns portais e sites de noticias são criados com um único objetivo de captar verbas de “campanhas promocionais” ou conseguir uma “tetinha” em agências de publicidade que são usadas para comprar os veículos de comunicação, cada vez mais se percebe o porquê dos governos gastarem tanto com verbas publicitárias.

Segundo pesquisa realizada, a maior parte do eleitorado procura televisão, sites de notícia, redes sociais e aplicativos de mensagem para se manter informada sobre o que acontece em sua cidade, no Brasil e no mundo. A pesquisa foi realizada no Distrito Federal, mas, reflete o que acontece em todas as cidades e, em Marília não é diferente, mas, vamos a ela.

De acordo com a pesquisa exclusiva Metrópoles/Ideia, 62% dos entrevistados selecionaram a TV como o principal meio de informação. Em segundo lugar, com 59%, estão os sites e portais de notícias.

Os participantes poderiam escolher mais de um meio de comunicação para se informar. A plataforma YouTube é a terceira mais procurada pelos na busca de notícias, conforme responderam 40,9% dos entrevistados. O Instagram também aparece bem pontuado, com 40,2%.

Na sequência dos mais acessados, estão WhatsApp (38,3%), Facebook (29,5%) e Twitter (18,9%). “Revistas jornais e impressos são apontados por apenas 12,8% dos eleitores ouvidos pelo instituto”, ou seja; aos poucos os impressos realmente perdem espaço. As redes TikTok e Telegram aparecem na sequência, com 9,3% e 7,4%, respectivamente.

Aqueles que disseram não ter o hábito de se informar somaram 2,4% do total de entrevistados. Os que não souberam ou não quiseram responder representam 0,5% dos participantes da pesquisa.

O levantamento exclusivo é o primeiro de uma série de sondagens encomendadas pelo Metrópoles ao Instituto Ideia. As pesquisas para aferir a preferência do eleitorado brasiliense serão divulgadas até a véspera do segundo turno e incluem a disputa pelos cargos de presidente da República, governador e senador.

A pesquisa embora realizada na grande metrópole federal, retrata o que acontece na maioria das cidades brasileiras. Agora dá para se entender perfeitamente como de uma hora para outra cresceu assustadoramente o número de páginas e pseudo sites que na sua maioria foram criados com um único objetivo, captar verba pública ( dinheiro fácil ) para reproduzir informações de grupos políticos que objetivam manipular a opinião do eleitor não só em 2022, mas, sempre. Confira os números;

Presidente do Instituto Ideia e professor de estatística da Universidade George Washington, Maurício Moura pontua que o interesse pelos meios de comunicação digital se deve “à integração de todas as plataformas”.

Na avaliação do professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) David Verge Fleischer, o resultado da pesquisa reflete os meios a que a população tem acesso atualmente. “É uma mistura. Quase todo mundo tem televisão em casa. A TV é a mais citada, porque ainda é a mais popular”, assinalou.

Pesquisa

As pesquisas estão registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números 04114/2022 e 09593/2022. Foram entrevistadas 1,2 mil pessoas na faixa etária de 16 anos ou mais, com Título de Eleitor, em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, entre os dias 11 e 16 de maio. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

DIRETO DO PLANTÃO DE NOTICIAS COM INFORMAÇÕES DO PORTAL METRÓPOLES

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