O ano de 2020 foi especialmente desafiador para mulheres, seja por sua forte presença na linha de frente de combate à covid-19, seja porque as taxas de violência doméstica aumentaram com o isolamento social, seja porque elas são em maior número no emprego informal, ou ainda porque elas tiveram que se virar nos 30 para dar conta do trabalho, casa e família – incluindo filhos – em muitos lares que ainda não têm uma divisão igualitária de trabalho doméstico entre homens e mulheres.

Motivos não faltam para desanimarmos, mas os ventos da mudança parecem estar chegando mais fortes. A pandemia reforçou os laços de solidariedade de muitas pessoas e as redes de apoio, ainda que informais, às mulheres se fortaleceram.

Elas, chefes de família e mães solo foram contempladas – ufa! – no auxílio emergencial do governo com o dobro dos recursos (R$ 1.200 e não os R$ 600 que o restante teve direito). Nunca se discutiu tanto o número de mulheres em empresas, a desigualdade de gênero em conselhos de administração e a necessidade de olharmos com atenção às dificuldades que mulheres negras, em especial, enfrentam.

Mais mulheres foram convidadas a entrar nas camadas mais altas da arquitetura corporativa de diversas empresas. Muitas companhias anunciaram – finalmente! – programas de diversidade e inclusão e algumas até foram além e atrelaram a esses indicadores o bônus de seus altos executivos. O número de mulheres na bolsa de valores brasileira praticamente dobrou em 2020. 

Enfim, já estamos concluindo 2021 e uma coisa é fato, em 2021 este empoderamento vem se fortalecendo ainda mais. Novamente o JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA, já se preparando para as festividades do 3º ano de atividade de seu SITE, está lançando mais esta categoria específica de noticias dentre outras que ainda iremos lançar. Na mesma, você encontrará semanalmente assuntos, dicas e pautas importantes para você mulher, que é ROSA CHOQUE, mas, que espera que ninguém lhe provoque. Vamos lá ?!?!

” Voce sabe oque é sororidade?” Esta se tornou uma das principais perguntas feitas pelos brasileiros ao Google em 2020, segundo o Year in Search. A palavra, que se refere à aliança entre mulheres, reforça a importância de estabelecer apoio mútuo e saudável entre elas.

Com objetivo de incentivar essa prática dentro do mercado de trabalho, o JORNAL DO ÔNIBUS DE MARILIA traz seis dicas indicadas por um artigo publicado, originalmente em inglês, no site da LeanIn.irg. Confira.

Certifique-se de que as ideias das mulheres sejam ouvidas

Nas reuniões, normalmente os homens se sentam mais na frente e no centro, enquanto as mulheres ocupam as extremidades da mesa e da borda da sala, ficando longe de posições que transmitam status. Elas têm menos tempo de fala nas discussões em grupo e são interrompidas com mais frequência, além de receber menos crédito por suas ideias. Para mudar esse cenário, dê um bom exemplo sentando-se na frente ou no centro, e participando mais ativamente nas reuniões. Incentive outras profissionais a fazerem o mesmo.

Se, durante a conversa, uma mulher for interrompida, interrompa na sequência e diga que gostaria de ouvi-la terminar. Ou então, quando um colega de trabalho tomar para si a ideia de outra colaboradora, diga: “Ótima ideia! Obrigada Katie por sua sugestão inicial”. Caso note que há outra executiva tentando falar sem sucesso, diga que gostaria de ouvir outros pontos de vista.

Quando você defende suas colegas de trabalho, todas as pessoas se beneficiam. Afinal, as reuniões são mais eficazes quando há uma pluralidade de pensamentos.

Apoie a liderança de outra mulher

Dicas de livros escritos por elas para elas

A liderança feminina enfrenta maior resistência não apenas por parte dos homens, mas também de outras mulheres. Na maioria das vezes em que estão em cargos de gestão, elas precisam reafirmar a sua competência para que sejam vistas como gestoras eficazes.

Essa diferença entre os gêneros na liderança é perceptível, principalmente, nas avaliações de desempenho. Por exemplo, quando uma mulher fala de maneira direta ou apresenta suas ideias, frequentemente é chamada de “agressiva” e “ambiciosa”, e quando um homem faz o mesmo, é visto como “confiante” e “forte”.

Ao ouvir uma mulher ser chamada de “mandona” ou “estridente”, peça um exemplo específico do que ela fez e pergunte: “Você teria a mesma reação se um homem fizesse a mesma coisa?”. Busque por essa resposta sempre que tiver a impressão negativa de uma líder ou colega de trabalho. Dê a elas o benefício da dúvida. Muitas vezes elas estão apenas desempenhando as suas funções.

Comemore as conquistas femininas

4 dicas para mulheres que desejam empreender – Fecomércio MG

Mulheres e homens respondem ao reconhecimento de maneiras diferentes. Elas muitas vezes atribuem suas realizações a fatores externos como “ter sorte” e “contar com a ajuda de outras pessoas”, enquanto eles encaram seus sucessos como resultados de suas qualidades e habilidades. Por outro lado, quando as profissionais se empoderam de suas realizações, há quem diga que estão se autopromovendo. Nos dois cenários as contribuições femininas acabam passando despercebidas.

Como transformar essa mentalidade? Reúna-se com um grupo de mulheres para celebrar os sucessos umas das outras sempre que possível. Outra alternativa é destacar as credenciais e realizações de suas colegas ao apresentá-las para outras pessoas. Você pode dizer: “Katie foi a responsável pelo lançamento do nosso produto mais recente e gerou mais vendas do que qualquer outra iniciativa neste ano”.

Incentive as mulheres a irem em frente

Dicas de Mulher Para Mulher - Home | Facebook

Você sabia que os homens se candidatam a empregos quando atendem a 60% dos critérios de contratação, enquanto as mulheres esperam até que cumpram 100%?

Essa é apenas uma das situações que ilustram o quanto elas duvidam de si mesmas. Além da pressão interna, há também a questão de o local de trabalho ser mais difícil e o fato de o desempenho feminino ser frequentemente subestimado. Ou seja, profissionais do sexo feminino precisam trabalhar mais para provar que são igualmente capazes e, ainda assim, têm maior probabilidade de perder cargos importantes, promoções e aumentos.

Procure, sempre que possível, oportunidades de aumentar a confiança de outras mulheres. Se uma parceira de equipe disser que não está pronta para um novo projeto ou posição, relembre o que ela já realizou e seja um ponto de apoio. Juntas é possível ir mais longe!

Dê feedback direto às mulheres

Enquanto eles recebem recomendações específicas para melhorar seu desempenho, elas ouvem um feedback mais genérico que é mais difícil de seguir como “Bom trabalho” ou “Você precisa de mais presença nas reuniões”.

É difícil desenvolver habilidades e avançar se você não souber o que fazer. Por isso, dê sugestões assertivas às mulheres com quem trabalha, que as ajudem a aprender e crescer.

Lembre-se de que se conter por medo de aborrecer alguém não a beneficia. Sempre que possível, compartilhe seus comentários ao vivo e no momento, quando for mais eficaz. Trate o feedback como um presente e solicite-o com frequência – você se beneficiará com a opinião, e suas colegas seguirão seu exemplo.

Contribua com a carreira de outras mulheres

Mentoria e patrocínio são os principais impulsionadores para carreiras de sucesso, mas infelizmente as mulheres, muitas vezes, ficam de fora desses programas. Essa disparidade de acesso ajuda a explicar por que a representatividade feminina é tão baixa em cargos de liderança.

Dedique tempo e energia para contribuir com a trajetória profissional de outras mulheres. Dê conselhos e use a sua influência para que todas possam progredir dentro da sua equipe e empresa. Outra forma de fazê-lo é por meio do patrocínio, principalmente quando líderes femininas se colocam à disposição para ajudar as profissionais que estão no início de suas carreiras.

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