Apesar dos altos investimentos em campanhas publicitárias de conscientização, os números da saúde são preocupantes pelo menos em duas áreas, a dengue e o coronavírus.

Com números que aumentam a cada dia, segundo relatórios divulgados pela própria secretaria municipal da saúde, a preocupação passa a ser ainda maior e conota a necessidade também da população em fazer a sua parte, pois, um fator importante é justamente a prevenção seja ela no combate ao aedes egypty ou contra o Covid-19.

A quantidade de casos confirmados de dengue em Marília continua crescendo semanalmente e dados oficiais divulgados na última quinta-feira (18) indicam que 1.405 pessoas já tiveram resultado positivo para a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Isso significa uma média de oito pessoas contaminadas por dia desde o começo do ano. Somente na última semana foram confirmados novos 42 casos positivos.

O contrato com a empresa Bump, que ajudava no controle de larvas do Aedes no município, venceu recentemente e a Prefeitura ainda não publicou o edital da licitação para encontrar uma nova empresa que deve reforçar o serviço.

Coronavírus aumento em 166% em apenas 20 dias, após a abertura do comércio.

Desde o dia 1º de junho, quando se registrou 96 casos de forma oficial para positivo ao coronavírus e apenas 1 óbito, até a manhã deste sábado, quando segundo a assessoria de imprensa, publicou a nota constando 256 casos oficiais e 7 óbitos com ainda 3 suspeitos, nota-se uma escalada muita rápida da doença que se proliferou assustadoramente na pós reabertura do comercio local.

O grande questionamento que cria é quanto a capacidade de reação objetivando amenizar a situação e garantir segurança aos munícipes que manifestam suas preocupações principalmente nas redes sociais.

Não é segredo para ninguém que, há uma grande quantidade de profissionais da saúde que se contaminam diariamente no Brasil pelo novo coronavírus e o questionamento que se levante é; quais as medidas mais eficazes que administração municipal irá tomar para pelo menos tentar impedir a proliferação que, segundo os especialistas deverá aumentar ainda mais nos próximos 10 dias se nada de mais rigoroso não for realizado.

Outro questionamento, se refere as ações realizadas para se combater o aedes egypty. Com o atraso na realização do famoso Fumacê, falta uma ação mais enérgica do poder publico para um combate mais efetivo. Em anos anteriores a esta administração e também a anterior era comum a interação com integrantes do tiro de guerra, jipeiros e até escoteiros mirins que, se associavam aos agentes comunitários para uma verdadeira patrulha pelos bairros. Desde 2013, estas operações não se realizam e, a principal preocupação passa a ser com o ocorrido em 2015, quando dezenas de vidas foram ceifadas por incompetência de gestão.

Em síntese, o que temos para hoje, é um cidade doente e, que carece de ações mais efetivas no combate ao Covid-19 e ao mosquito que mata. Nem só de propaganda se colher resultados, pois a maquina administrativa precisa dar o exemplo, afinal é a grande líder dessa nação chamada Marília.

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