Já é noticia nos principais veículos de comunicação do país o fato de que poderemos ter um quadro ainda pior neste mês de maio e adentrando o junho e julho. Estamos falando da 3ª onda do Covid no país, que mesmo antes da chegada, já faz de Marília uma cidade fúnebre e triste com os mais de 500 óbitos registrados e já divulgados no inicio da tarde de hoje.

Com a proximidade do Dia das Mães em 9 de maio —uma das maiores datas para o comércio e momento de confraternização e encontros— existe o temor de que ocorra uma alta ainda maior dos casos e mortes como a verificada após os feriados do final de ano em 2020 e do feriadão de 10 (dez) dias, implantado na capital paulista.

No inicio da tarde desta segunda feira (3), a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, confirmou através do boletim 424, mais 18 mortes por Covid-19, chegando a 501 óbitos pela doença no município, computando-se os ocorridos no final de semana, quando estranhamente já não há divulgação do boletim que registra os dados.

Além da assustadora marca de 501 mortos, existem ainda 2 óbitos suspeitos e 3.115 pacientes aguardando o resultado dos exames, onde já se computa 22.106 casos positivados. Nas unidades hospitalares se encontram 175 internados e para se preocupar ainda mais, existem 529 pacientes no estágio de livre transmissão. Infelizmente é uma realidade nua e crua de uma cidade que paga um alto preço por falta de medidas preventivas adequadas e um planejamento estratégico de enfrentamento.

A extensa relação em que, registra mais um triste recorde negativo, conota que o vírus já não atinge somente idosos e hoje qualquer um pode se tornar uma vítima. Confira a relação das 18 vítimas ;

O primeiro óbito foi de uma mulher, de 55 anos, portadora de cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade, conforme notificação hospitalar. Ela iniciou sintomas no dia 21 de abril e foi a óbito na última sexta-feira, dia 30.

O segundo óbito foi de um homem, de 76 anos, portador de doença cardiovascular crônica, de acordo com notificação do hospital. Ele teve início de sintomas no dia 31 de março e se encontrava internado na Santa Casa de Osvaldo Cruz, onde foi a óbito.

O terceiro óbito foi de uma mulher, de 68 anos, portador de doença cardiovascular crônico, segundo notificação hospitalar. Ele teve início no dia 6 de abril e estava internada na Santa Casa de Osvaldo Cruz, onde foi a óbito.

O quarto óbito foi de uma mulher, de 49 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, conforme notificação do hospital. Ela iniciou sintomas no último dia 25 de março e estava internada no Hospital São Lucas da cidade de Lins, onde foi a óbito.

O quinto óbito foi de um homem, de 65 anos, portador de doença cardiovascular e doença renal crônica, de acordo com notificação hospitalar. Ele começou a ter sintomas no dia 20 de abril e foi a óbito na sexta-feira, dia 30.

O sexto óbito foi de uma mulher, de 55 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, doença renal crônica e diabetes mellitus, segundo notificação do hospital. Ela teve início de sintomas no dia 1º de abril e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.

O sétimo óbito foi de um homem, de 55 anos, sem comorbidades conforme notificação hospitalar. Ele iniciou sintomas no dia 7 de abril e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.

O oitavo óbito foi de uma mulher, de 40 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e puérpera, segundo notificação do hospital. Ela começou a ter sintomas no dia 28 de março e foi a óbito no último domingo, dia 2 de maio.

O nono óbito foi de uma mulher, de 64 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obesidade, conforme notificação hospitalar. Ela teve início de sintomas no dia 27 de março e foi a óbito no último sábado, dia 1º de maio.

O décimo óbito foi de um homem, de 41 anos, sem comorbidades de acordo com notificação do hospital. Ele iniciou sintomas no dia 5 de abril e foi a óbito no último sábado, dia 1º de maio.

O 11º óbito foi de uma mulher, de 77 anos, sem comorbidades segundo notificação hospitalar. Ela começou a ter sintomas no dia 16 de abril e foi a óbito na última sexta-feira, dia 30.

O 12º óbito foi de uma mulher, de 87 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, conforme notificação do hospital. Ela teve início de sintomas no dia 18 de abril e foi a óbito na sexta-feira, dia 30.

O 13º óbito foi de uma mulher, de 67 anos, portadora de hipertensão arterial crônica, de acordo com notificação hospitalar. Ela iniciou sintomas no dia 20 de abril e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.

O 14º óbito foi de uma mulher, de 70 anos, portadora de asma e diabetes mellitus, segundo notificação do hospital. Ela começou a ter sintomas no dia 8 de abril e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.

O 15º óbito foi de uma mulher, de 68 anos, portadora de obesidade, conforme notificação hospitalar. Ela teve início de sintomas no dia 8 de abril e foi a óbito no último sábado, dia 1º de maio.

O 16º óbito foi de um homem, de 68 anos, portador de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus, de acordo com notificação do hospital. Ele começou a ter sintomas no dia 16 de abril e foi a óbito no último sábado, dia 1º de maio.

O 17º óbito foi de um homem, de 70 anos, portador de doença cardiovascular crônica, segundo notificação hospitalar. Ele teve início de sintomas no dia 18 de março e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.
E o 18º óbito foi de uma mulher, de 36 anos, portadora de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e asma, conforme notificação do hospital. Ela iniciou sintomas no dia 29 de março e foi a óbito no domingo, dia 2 de maio.

Mais uma vez, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA se solidariza e lamenta a perda de mais 18 vidas em nossa cidade. Ao mesmo tempo, reitera aqui, os votos de condolências com o registro dos mais sinceros sentimentos a todos os familiares. Que oremos uns pelos outros, é o que nos resta fazer….

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