Pelo visto, como já citamos o prefeito Daniel Alonso resolveu mesmo tirar da gaveta o pacote de maldades neste final de ano. Após aprovar a toque de caixa a reforma previdenciária que penalizou em muito os servidores na sessão da última quarta feira, eis que de repente saí de sua cartola dois projeto de privatização de serviços na cidade de Marília.

Como se já não bastasse a enxurrada de reclamações provocada pelo péssimo serviço prestado pela empresa ganhadora do direito de explorar a zona azul por 15 anos, eis que o processo de comercialização continua em alta pelos lados da rua Bahia. O apetite é gigantesco.

Fato é que já está na casa para apreciação dos nobres edis a qualquer momento, dois projetos que estão em uma tramitação tranquila na Câmara Municipal de Marília e podem permitir a privatização daquela que já foi um cartão de visita da cidade, a estação rodoviária ou terminal rodoviário como queiram, situada no final da Av. Carlos Artêncio. O outro trata-se do Cemitério da Saudade de Marília, que no dia de finados, recebeu até chuva de pétalas de rosas arremessadas por um helicóptero. Seria uma despedida ???? E qual foi o custo de tudo isso ???

Mas, acreditem é verdade. Tudo consta no Projeto de Lei 183/2021 que prevê a transferência do Terminal Rodoviário Comendador José Brambilla e do Cemitério da Saudade à Prefeitura de Marília, para se iniciar o processo que viabiliza a transferência para as empresas interessadas, assim como aconteceu com a zona sul que hoje é comandada por uma empresa de Barueri, distante 415 quilômetros da capital nacional do alimento.

Nas justificativas e que não são poucas o prefeito e sua equipe de assessores argumentam que “a estrutura atual é muito grande e está sendo subutilizada por comerciantes do local. Inicialmente a previsão era de que haveria grande movimento de passageiros, motivando boa arrecadação com taxas de embarque e desembarque. Além disso, lojistas instalados no local teriam fluxo de consumidores em bom volume, para justificar a locação dos espaços disponíveis. O problema é que em 2004 foi aprovada uma lei permitindo às empresas de transporte de passageiros intermunicipais a fazer o embarque e desembarque das pessoas em pontos fora da rodoviária”. “Isso motivou uma queda no movimento, fazendo com que comerciantes desistissem da locação dos espaços. Hoje, somente dois permanecem na rodoviária”, comentou.

Já no caso do Cemitério da Saudade que possui hoje cerca de 100 mil corpos sepultados, o prefeito Daniel Alonso alega que os valores arrecadados com as taxas cobradas por serviços diversos no local não cobrem as despesas da Emdurb, e olha que o preço para sepultar uma pessoa ali, não sai barato, mas, ele aponta que, com a mudança da atuação da empresa, que está focada na “mobilidade urbana”, a gestão do cemitério se tornou estranha a sua atividade. Pois é …

Mesmo antes da nova nomenclatura, o Terminal Rodoviário e o cemitério sempre foram administrados pela Emdurb, agora, Empresa de Mobilidade Urbana de Marília. Não há muito o que se fazer, pois com TROPA DE CHOQUE disposição o placar já começa com 9 a 4, onde, se cochilar, nem pedido de vistas será aceito. Resta saber de quais cidades serão as empresas que irão administra-los levando TAMBÉM o dinheiro para fora e com certeza oferecendo um serviço questionável como está acontecendo com a polêmica zona azul.

E calma aí gente, pois, se estamos na terra dos dinossauros, o apetite aqui então é gigante. O pacote das maldades contra a cidade segundo fontes e bastidores dos corredores silenciosos onde paredes tem ouvidos, prepara ainda a taxa da água, a taxa do lixo e a inevitável venda do DAEM. Isto tudo para este ano, visto que o ano quem vem teremos eleições e, os objetivos são claros pelas propagandas e articulações em andamento. Enquanto outras cidades se sobressaem em destaques de desenvolvimento e capacidade de gestão da máquina pública, a administração mariliense prefere transferir responsabilidades e lotear a cidade para empresas de fora. Aguenta mariliense, vem muuuito chumbo por aí com a tal 9.4.

A sessão desta segunda- feira ( 8 ), será a 37ª sessão Ordinária da 1ª sessão Legislativa da 20ª legislatura, como de praxe se iniciando às 16Hs. A mesma pode ser acompanhada pela TV Câmara ou ainda com a transmissão pela canal Youtube.

Estão pautados 54 indicações, aquelas aprovadas a toque de caixa sem qualquer tipo de manifestação. Na sequência 28 requerimentos que independem de discussão e votação, que são aqueles que relatam o profundo pesar da edilidade para com os familiares de quem faleceu nos últimos dias. Morreu bastante gente….

Os votos de congratulações, normalmente direcionado para empresas, entidades ou profissionais liberais que se destacam se enquadram nos 15 requerimento que independem de discussão, mas, estão sujeitos a discussão dos nobres edis presentes no plenário. E olha que tem comerciante ou empresário que já faz coleção na parede de tanto diploma que recebe.

Logo a seguir teremos 35 requerimentos que dependem de votação e discussão. Neste espaço os temas variam desde moções até cobrança de serviços junto a secretarias, autarquias e direcionadas ao próprio executivo com questionamentos muitas vezes polêmicos, e, olhe que há muitos assuntos a serem apresentados. Basta apenas dar uma volta pela cidade.

Na ordem do dia, teremos apenas 2 projetos a serem considerados objetos de deliberação e dois nos demais itens que esbarram em processo sobrestando a pauta até que se ultime a votação dos itens 1º e 2º da parte II da ordem do dia.

Em assim acontecendo, mais 6 discussões de projetos, em sua maioria, para debater denominação de rua. O caldeirão principal colocado no fogão de lenha, volta a ser mesmo a votação da rejeição das contas do ex prefeito Abelardo Camarinha nos anos 2003 e 2004.

Abelardo Camarinha 29/10/2015 - Entidade de Marília recebe título de  utilidade pública - Veja detalhes Licença de uso Licença Creative Commons  Todas as imagens são protegidas pelas leis de direitos autorais e podem ser  livremente utilizadas, sem ...

Um fator importante a ser lembrado é que, a votação pela rejeição das contas ocorreu no ano de 2008, quando o presidente da Câmara na ocasião era o vereador Eduardo Nascimento. Pareceres da Comissão de Finanças, Orçamento e Servidor Público, emitidos em abril deste ano, decidiram pela manutenção das decisões do TCE, ou seja, manutenção da reprovação das referidas contas. A Comissão é formada pelos vereadores Júnior Moraes (PL), Dr. Elio Ajeka (PP) e Marcos Custódio (Podemos).

Élio Ajeka e Marcos Custódio foram aliados de Camarinha, como candidatos a vereador, nas eleições do ano passado e se somam aos vereadores Ivan Negão, Luis Eduardo Nardi, Danilo da Saúde e a vereadora Vânia Ramos que foram eleitos apoiando a candidatura de Abelardo Camarinha. Resta saber como se posicionarão na hora desta votação que poderá conferir mais 8 anos de penalização com a perda dos direitos politicos, embora nos bastidores, a informação que circula seria que o mesmo já abandonou as disputas eleitorais, se dedicando exclusivamente a apoiar o seu filho deputado que agora, ensaia uma aliança com o radialista Juliano da Campestre e com quem diria, o vereador Eduardo Nascimento, segundo fontes seguras da capital paulista. Em política, a gente vê de tudo !!!

Isto tudo porque logo no item 1, volta a pauta após o pedido de vistas do vereador Luis Eduardo Nardi e na sessão seguinte, do vereador Danilo da Saúde, a discussão única do parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e do decreto legislativo desfavorável a aprovação de contas do exercício 2003. Na pauta a Discussão única do Parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TC2848/026/2003 e do Projeto de Decreto Legislativo nº 5/2021, apresentado no Parecer da Comissão de Finanças, Orçamento e Servidor Público, desfavorável à aprovação das Contas da Prefeitura Municipal de Marília, relativas ao exercício de 2003, encaminhado a esta Casa através da Correspondência nº 3880/2019, da Prefeitura Municipal, tendo em vista que o Decreto Legislativo nº 290/2007 foi anulado por decisão judicial. Votação Qualificada (2/3 para rejeição)

E não para por aí, pois o item 2, trata do mesmo assunto porém para as contas do exercício 2004. Na pauta a Discussão única do Parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TC001700/026/04 e do Projeto de Decreto Legislativo nº 6/2021, apresentado no Parecer da Comissão de Finanças, Orçamento e Servidor Público, desfavorável à aprovação das Contas da Prefeitura Municipal de Marília, relativas ao exercício de 2004, encaminhado a esta Casa através da Correspondência nº 3881/2019, da Prefeitura Municipal, tendo em vista que o Decreto Legislativo nº 294/2008 foi anulado por decisão judicial. Votação Qualificada (2/3 para rejeição).

Infelizmente a presença de público para acompanhar as sessões é pífia até mesmo via TV Câmara ou no canal Youtube, onde o numero varia de meia dúzia de gatos pingados até no máximo 20 munícipes interessados em saber o que ESTÃO FAZENDO COM A NOSSA CIDADE, com um arma poderosa chamada 9.4 controlada por um simples celular que comanda a TROPA DE CHOQUE do plenário. ACORDO MEU POVO !!!

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