Até momentos antes do inicio da sessão a expectativa era grande pela votação do parecer da comissão processante. Nos bastidores, os mais diversos comentários e, um silêncio sobre a tendência de voto foi criada nos corredores. Culpada ou inocente ??

Os seis outros projetos não despertaram tanta a atenção e, na hora da votação, a grande surpresa; a Câmara de Marília, em sessão realizada no final da tarde desta terça-feira (13), rejeitou o pedido de arquivamento da Comissão Processante contra a vereadora professora Daniela Alves (PL) , no chamado “caso da carteirada”. A sessão teve inicio em seu novo horário aprovado na sessão anterior, 16 horas.

Faltando pouco mais de 30 dias para o “Dia D” das eleições, tudo leva a crer que o processo será arrastado até o final do ano, pois, os trabalhos da Comissão terão continuidade pelo prazo de até 90 dias, prorrogáveis por igual período, se necessário, ou seja, de repente, pode até não se encerrar este ano e a vereadora continuará normalmente sua campanha para a reeleição e suas atividades da atual legislatura.

Vereadores se manifestam sobre 'carteirada' da vereadora Daniela | Jornal  da Manhã


Na contagem foram dez votos a favor da continuidade da Comissão Processante e um contra.  Apenas o vereador Mário Coraíni (PTB) votou a favor do relatório de sua autoria, que pediu o arquivamento dos trabalhos. Em defesa da vereadora, o relator chegou a citar que “o policial militar que efetuou a autuação no veículo dela agiu “com abuso de autoridade e má fé”.

Ainda em seu relatório, Coraíni descartou ter havido tráfico de influência pela vereadora, que ligou na madrugada de domingo (16 de setembro) para a comandante da Polícia Militar em Marília, tenente coronel Márcia Cristina Cristal, durante ocorrência de autuação e apreensão de seu veículo. Segundo suas declarações, “Em nenhum momento a vereadora agiu com quebra de decoro, apenas pediu informações não caracterizando quebra de decoro”, citou o mesmo. 

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