O JORNAL DO ÔNIBUS de MARÍLIA desde a sua fundação pauta por um jornalismo imparcial e, que acima de tudo pensa a cidade. Dentro desta proposta procura focar boa parte de suas matérias de forma construtiva e, que, venham até, a inspirar nossos governantes com medidas e atitudes que possam beneficiar a nossa população.

A questão de dez dias, ou seja, desde o dia 1º de setembro a cidade foi alarmada pela triste informação de uma unidade do colégio cruz azul. O Colégio informou a suspensão das atividades em Marília aos pais na segunda feira 31 de agosto e posteriormente um abaixo-assinado em forma de petição on line organizado pelos pais começou a percorrer as redes sociais com o objetivo de sensibilizar a direção da conceituada escola militar.

A petição obteve 3.377 assinaturas de apoio, e contou inclusive com apoio de artistas da cidade como Marcos Brasil e Jonathan Nemer, mas, no entanto, não foi o suficiente para mudar os planos da organização Cruz Azul Educação e Saúde de São Paulo de suspender as atividades do Colégio PM de Marília. A instituição informou que a decisão está mantida.

“A Cruz Azul de São Paulo, esclarece que continua mantida a decisão de suspender as atividades escolares do Colégio PM – Unidade Marília, tendo em vista que não há fatos novos”, escreveu a entidade, em resposta ao site.

O relatório teria chegado à conclusão final que o prédio “não se encontra adequado para habitabilidade escolar, em virtude de falta de acessibilidade a deficientes, questões estruturais, e de prevenção contra incêndio”. A entidade informou ainda que as atividades escolares serão mantidas até 31 de dezembro deste ano, “a fim de que não haja qualquer prejuízo pedagógico aos alunos”.

Instalado no Jardim Vista Alegre, mesmo bairro onde fica o Batalhão da Polícia Militar em Marília, o colégio funciona em espaço alugado, onde já operaram duas diferentes escolas.

Por um outro lado, um verdadeiro contrassenso. No pacote de medidas que estão sendo propostas e anunciadas pelo governador João Dória (PSDB) com a tal reestruturação, está a venda do antigo prédio abandonado do Cefam, na rua Ipê, em Marília.

Estado quer vender prédio abandonado do antigo Cefam • Marília Notícia

Diversas sugestões não só deste jornal, mas, também de outros veículos de imprensa, ONG’s e pessoas que residem nas proximidades foram apresentadas para a reutilização do local, no entanto, o mesmo hoje serve de moradia para andarilhos e local de consumo de drogas, onde já foi inclusive registrado um homicídio.

O extinto Centro de Formação do Magistério, que ficava na vila Jardim, e que há anos está abandonado e sem qualquer utilização, está na lista de bens pertencentes à Fazenda do Estado e que irão ser vendidos sem qualquer mobilização da omissa classe política da cidade.

FALTA DE CRIATIVIDADE II : Um dos maiores fomentadores de professoras  coordenadoras pedagógicas (PCPs) de Marília ( CEFAM ) retrata hoje a  incompetência da Prefeitura para desenvolver projetos para áreas publicas  abandonadas. |

Um verdadeiro jogo de “empurra-empurra” ocorre quando algum profissional de imprensa questiona o abandono e, a falta de mobilização dos políticos em geral para o aproveitamento do local. Em um questão como esta do colégio militar, seria que não poderia ocorrer uma negociação ???

A situação causa perplexidade e estranheza na atual conjuntura econômica pela qual estamos atravessando. Em época de economia e contenção de despesas, a Prefeitura de Marília mantém ativo mais de 60 contratos de aluguéis conforme consta no Portal da Transparência do Município e podem ser conferidas por qualquer cidadão. A relação de contratos de locação de imóveis traz o nome do proprietário e o destino, além dos valores para aqueles que duvidarem.

Para se ter uma noção, pegamos alguns casos da farta lista locatícia que pesa no cofre da prefeitura e consequentemente no bolso do trabalhador mariliense que paga seus impostos.

Como exemplo, citamos a sede local do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estudos), na avenida Santo Antônio, n.º 2.377, no bairro São Miguel, que está locado por mais de R$ 66 mil mensais. Outro contrato de locação de grande volume financeiro é o da sede da Secretaria Municipal da Saúde, na avenida Castro Alves, nº 61, a R$ 45 mil mensais.

Outro contrato alto é o da locação para a sede da Secretaria Municipal da Educação, nas imediações da Saúde, no valor mensal de R$ 21.253,99, ou seja, o prédio da antiga Antártica de Marília está recebendo dos cofres municipais cerca de R$ 66.243,99.

Enfim, parece que aos olhos da administração municipal é mais interessante fomentar a industria da locação de imoveis. E aos demais políticos, a desapropriação de áreas para construção de novos prédios, parece ser mais vantajoso. Enquanto isso, outros exemplos acabam ocorrendo em diferentes regiões da cidade.

DIRETO DA REDAÇÃO COM EDITORIAL DE LOURIVALDO C. BALIEIRO.

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