O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro defendeu a volta da censura ao país neste sábado, afirmando que não é censura, mas um conjunto de medidas para “preservar os valores cristãos”; o governo Bolsonaro iniciou um movimento de censura e cancelamentos de festivais, seminários e espetáculos em unidades e projetos da Caixa e Banco do Brasil.

Após cancelamentos de espetáculos, seminário e festival de cinema em equipamentos federais, como unidades da Caixa Cultural e do CCBB do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que o veto a obras culturais não é “censura”, mas uma medida para “preservar os valores cristãos”. Algo como uma censura em nome de Jesus.

Bolsonaro falou sobre o tema ao participar, por videoconferência, de um simpósio conservador realizado em Ribeirão Preto. A transmissão foi feita do Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, “o Brasil mudou” e a censura que seu governo está reinaugurando no país, de maneira similar ao período da dita dura militar é, para ele, algo como uma “proteção” ao povo: “Isso não é censura, isso é preservar os valores cristãos, é tratar com respeito a nossa juventude, reconhecer a família”

O presidente afirmou que serão feitas mudanças na área cultura, citando a Funarte e a Ancine , mas sem detalhar quais as alterações, informou o jornaL O GLOBO.

Na sexta-feira, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, demitiu 19 funcionários da Funarte. Todos os funcionários dispensados são integrantes do Centro de Artes Cênicas (Ceacen) , dirigido por Roberto Alvim, que informou que irá recompor a equipe “com pessoas leais ao governo”. Com informações do Brasil247.

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