A Retomada do Turismo é uma aliança que reúne esforços dos setores público e privado, terceiro setor e Sistema S, para o retorno das atividades de maneira gradual e planejada. É importante ressaltar que todas as ações, projetos e iniciativas deverão ter resultados efetivos até 31 de julho de 2021.

As atividades turísticas já somam um prejuízo de R$ 312,6 bilhões desde o agravamento da pandemia do novo coronavírus no País, em março de 2020. O setor chegou até março de 2021, no último levantamento realizado, operando com aproximadamente 45% da sua capacidade mensal de geração de receitas, calcula a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O setor turístico só deve recuperar-se totalmente em 2022 com o nível médio de geração de receitas mensais do pré-pandemia, prevê o economista Fabio Bentes, da CNC, responsável pelo estudo. Em meio ao recrudescimento da pandemia de covid-19 e o endurecimento de medidas restritivas a partir de março de 2020 ocorreram perdas significativas. No entanto, o avanço da vacinação nos últimos dias de boa parte da população é a base de comparação deprimida que já devem melhorar os resultados neste segundo semestre, disse Bentes.

“Esse prejuízo do setor de turismo está com tendência de alta desde o início do ano. A situação do setor é muito frágil. A segunda metade do ano deve ser melhor, superando a segunda onda da pandemia no Brasil”, ressaltou Fabio Bentes, que prevê um avanço de 18,8% no volume de receitas do turismo ainda em 2021.

Mais da metade (51,9%) do prejuízo apurado até agora pelo setor ficou concentrado nos estados de São Paulo (R$ 112,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 49,4 bilhões) - Carl de Souza/AFP

Já a Fecomercio-SP ( Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) estima que o turismo no Brasil acumulou prejuízo de R$ 65,6 bilhões, segundo levantamento realizado.

Segundo a entidade, o resultado é 38,1% menor do que o do mesmo período entre março de 2019 e fevereiro de 2020. Em meio à crise, o setor perdeu mais de um terço do seu tamanho.

A pesquisa aponta que as piores perdas do ciclo ocorreram no segundo trimestre de 2020, quando o turismo nacional chegou a encolher pela metade. Dali em diante, apesar de seguir fechando no vermelho, as quedas tiveram patamares menores do que esses. A queda de 29,1% no faturamento de fevereiro último (R$ 9,35 bilhões) fez com que o setor completasse um ano inteiro contabilizando resultados negativos a cada mês.

Governo anuncia plano de Retomada do Turismo — Português (Brasil)

A grande esperança e expectativa já acendeu a sua chama com o PLANO DE RETOMADA DO TURISMO que, foi lançado pelo governo federal em novembro de 2020, justamente com o objetivo de socorrer o setor. Foi o pontapé inicial para projetos e ações que possam ajudar todos aqueles que dependem exclusivamente da chamada INDUSTRIA DO TURISMO.

O objetivo, segundo o MTur, é “acelerar a recuperação do Turismo após a paralisação das atividades, com segurança e responsabilidade”. Para isso, já está sendo trabalhado um conjunto de programas, projetos e ações organizados em quatro eixos: preservação de empresas e empregos no setor; melhoria da estrutura e da qualificação de destinos; implementação de protocolos de biossegurança; e promoção de inventivo às viagens, especialmente as domésticas.

Entre as ações previstas pelo plano de retomada estão o incentivo à adoção dos protocolos e à conduta responsável dos viajantes; o incentivo às viagens domésticas, de forma responsável e segura; a adoção de medidas para melhor distribuição de turistas pelo País, priorizando o Turismo em áreas naturais; e a definição de medidas para a retomada do Turismo de negócios e eventos. Como parte do plano apresentado na cerimônia, o Ministério do Turismo lançou a campanha “Viaje com responsabilidade e redescubra o Brasil”, que já começou a ser veiculada em todo o País.

Segundo Álvaro Antônio, desde o primeiro momento o Ministério do Turismo focou na agenda econômica, em uma série de medidas provisórias para ajudar e amparar o setor e em iniciativas como o selo Turismo Responsável, para 15 segmentos da indústria. “Esse governo está realizando coisas concretas. Vamos nos recuperar com mais força, pois nada se compara ao nosso País no potencial de crescimento turístico. O futuro chegou e é agora”, afirmou, referindo-se à força do mercado doméstico do Brasil. Ele agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro, pela sensibilidade e compreensão da representatividade do Turismo no Brasil.

Selo vai referendar destinos na retomada do turismo - Lugares por Onde Ando  - Campo Grande News

O presidente Jair Bolsonaro, na ocasião, parabenizou o trabalho do MTur e citou os desafios para alavancar ainda mais o Turismo. “Quando se destrói um setor, todos sofrem. Temos que buscar mudanças. Temos como mudar o destino do Brasil”, disse.

Na oportunidade, o evento contou ainda com a presença do ministro da Casa Civil, Braga Neto; do presidente da Embratur, Gilson Machado; do presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz; do presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu; da AirTkt, Ralf Aasmann; e da Abracorp, Gervásio Tanabe, entre outras autoridades do setor. “Nós iremos sobreviver e nos recuperar com muito mais força. Será o novo recomeço, o maior recomeço da história e do mundo”, ressaltou Gilson Machado.

Diante dos últimos pronunciamentos do governador João Dória em antecipar o calendário de vacinação contra a Covid-19 e imunizar toda a população adulta do estado até o dia 15 de setembro, e as declarações do Ministério da Saúde do governo federal em concluir o processo em todo o pais até dezembro deste ano, o cenário cria um expectativa altamente positiva para o setor.

A realidade é uma só; com o cenário imposto pelo novo coronavírus que resultou em fechamento de fronteiras e determinação, por parte de autoridades locais, fechamento de estabelecimentos comerciais e pontos turísticos em cidades e estados do Brasil, o turismo nacional registrou perdas nunca antes vistas.

O cenário de insegurança, em meio às medidas de distanciamento social, fez com que milhares de brasileiros cancelassem suas viagens e pôs em risco a sobrevivência do setor que responde por cerca de 8,1% do PIB e emprega cerca de sete milhões de pessoas direta e indiretamente. A retomada é com certeza aguardada com muita expectativa por esta que é uma das indústrias que mais geram emprego e renda no país, em todas as cadeias e areas envolvidas. Vamos voltar a passear, afinal, depois de deste longo tempo de confinamento, as famílias merecem voltar a sorrir, E COM ISSO, NADA MELHOR DO QUE O TURISMO com passeios inesquecíveis.

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