O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade de colocar sua esposa, Michelle Bolsonaro, como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026 e ser nomeado ministro da Casa Civil caso ela vença a disputa. Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro está inelegível até 2030.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula (PT). Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou Bolsonaro, em entrevista à “CNN Brasil”.

Bolsonaro foi questionado sobre outros nomes para disputar o Palácio do Planalto em 2026. Um dos nomes sugeridos foi o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apesar de ressaltar que o fator determinante será a popularidade fora do estado.

Na mesma entrevista, rebatendo uma hipótese sugerida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro disse que não vai fugir do Brasil. Ele é investigado em três inquéritos: tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina e apropriação indevida de Joias dadas pela Arábia Saudita.

“Eu vou para a cadeia, eu não vou fugir do Brasil. Eu podia ter ficado lá quando eu fui para os Estados Unidos. Quando eu fui para a posse do Milei, eu poderia ter ficado, mas vim para cá, sabendo de todos os riscos que estou correndo”, declarou o ex-presidente na entrevista.

Bolsonaro recua e diz que Michelle será candidata ao Senado em 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás depois de assumir que cogita lançar sua esposa, Michelle Bolsonaro, como candidata à Presidência da República em 2026. Ele frisou que não há negociação do tipo e disse ter citado o nome de Michelle no campo das hipóteses, já que está inelegível e busca um nome para lançar.

Segundo Bolsonaro, Michelle será candidata ao Senado pelo Distrito Federal. Na frente, são pensados para a corrida presidencial dois de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Não, tem nada negociado, nada conversado [sobre Michelle na corrida presidencial]. Ela vem candidata ao Senado aqui em Brasília. Se tivesse que botar alguém da família, seria o Flávio, o Eduardo Bolsonaro)”, declarou Jair Bolsonaro à coluna Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

Apesar do plano, Bolsonaro afirmou que quer tanto Flávio, quanto Eduardo no Senado e disse que uma eleição sem a participação dele “é uma afronta à democracia”.

Antes da declaração ao Metrópoles, Bolsonaro deu entrevista para a CNN e admitiu a possibilidade de lançar Michelle ao cargo de presidente. Ele a avaliou como um bom nome para representar à direita no pleito, mas condicionou a candidatura à própria nomeação como ministro da Casa Civil.

“[Michelle] seria também um bom nome com chance de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou.

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