
Governador tem 42,1% das intenções de voto; é seguido pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que aparece com 21,1%.
Em agenda em São Bernardo, na tarde dessa terça-feira (6), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) usou apenas quatro palavras para afastar, por ora, a possibilidade de disputar a presidência da República no próximo ano: “sou candidato à reeleição”. A fala sucinta proferida a imprensa ocorre em meio às especulações de nomes para servir de alternativas da direita, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue inelegível devido à prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 3ª feira (6.mai.2025) indica que, se a eleição para o governo de São Paulo fosse hoje, o atual governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teria 42,1% dos votos. É seguido do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), que aparece com 21,1%. Na sequência está a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), com 9,4%. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), tem 5,5%.
A Paraná Pesquisas ouviu 1.700 eleitores em 85 municípios de São Paulo, de 1 a 4 de maio de 2025. O grau de confiança é de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,4 pontos percentuais.

Eis os resultados do 1º cenário estimulado: Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 42,1%; Geraldo Alckmin (PSB) – 21,1%; Erika Hilton (Psol) – 9,4%; Alexandre Padilha (PT) – 5,5%; Rodrigo Manga (Republicanos) – 4,8%; Paulo Serra (PSDB) – 4,0%; Filipe Sabará (sem partido) – 0,8%; nenhum/branco/nulo – 8,2%; não sabe/não respondeu – 4,1%.
A pesquisa testou outros cenários. Eis os resultados do 2º cenário estimulado: Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 46,5%; Márcio França (PSB) – 11,9%; Erika Hilton (Psol) – 9,7%; Alexandre Padilha (PT) – 7,1%; Rodrigo Manga (Republicanos) – 5,4%; Paulo Serra.
O nome de Tarcísio é ventilado como uma das principais opções do campo da direita na briga pela presidência, que provavelmente contará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pela reeleição. Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por oito anos, a contar a partir de 2022, Bolsonaro ainda afirma candidatura pelo comando do Palácio do Planalto em outubro de 2026.
Enquanto a direita brasileira segue sem definição em torno de Bolsonaro, nomes como da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil, Goiás), Romeu Zema (Novos, Minas Gerais) e Eduardo Leite (prestes a se filiar ao PSD, no Rio Grande do Sul) surgem no horizonte contra o petismo.
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