Verdade seja dita, as empresas de transporte coletivo em Marília deitam e rolam desde que assumiram a concessão de exploração do transporte coletivo em 2013, durante o primeiro mandato de Vinícius Camarinha.

Conforme já publicamos, o enxugamento no número de carros disponíveis e o suprimento de linhas sacrifica cada vez mais a vida do trabalhador mariliense que em muitos casos é obrigado a recorrer ao transporte alternativo de veículos, principalmente nos feriador e finais de semana.

Diariamente a redação do JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA recebe denúncias e reclamações sobre as condições precárias do terminal urbano e principalmente do que ocorre nas linhas de norte a sul.

Uma usuária do transporte coletivo residente no condomínio Terras de São
Paulo, zona norte de Marília, enviou para nossa redação um texto em forma de desabafo reclamando da maneira como foi desrespeitada ao pedir uma atenção da empresa que faz a região. CONFIRA;

Boa noite Kaito, sou moradora do Terras de São Paulo e gostaria de fazer uma reclamação sobre a empresa Grande Marília, por favor nos dê uma atenção. Os moradores do bairro terras de São Paulo estão abandonados pela empresa de ônibus. Não há horário que atenda a todos, os ônibus passam em horários muito espaçados, temos que pegar ônibus ou muito adiantado, ou após o horário que entramos no trabalho, temos que descer na maripav e vir andando até nossas casas, pois no período da tarde não há ônibus que passam aqui vindo do terminal.
Onde já se viu um bairro em expansão ficar duas horas ou mais sem passar ônibus?
Ônibus que sai do terminal indo para o bairro maracá de 15 em 15 minutos a empresa Grande Marília diz que não tem como esses ônibus passarem em nosso bairro, pois segundo eles não é caminho e foge da logística da empresa. Sendo que os próprios motoristas dessas linhas já informaram a nós moradores que não foge de logística nenhuma, pois gastam menos de 10 minutos para incluir nosso bairro na rota.
Então por favor, gostaria de uma atenção da empresa, pois assim não dá, não moramos em são Paulo para ter que sair duas horas mais cedo de casa para entrar em nossos trabalhos.
Caso não seja revisto a logística e incluído mais ônibus em nosso bairro, será necessário entrar com a imprensa e ter que contactar a prefeitura por meio de abaixo assinado para troca da empresa, pois já reclamamos direto com a grande Marília e ninguém deu um parecer ou fez algo.

Até parece que estamos vivendo nas terras de Odorico Paraguaçu, onde manda quem pode, obedece quem tem juízo. A questão é que o personagem fazia parte de uma novela fictícia, e aqui estamos na vida real, onde somente os interesses dos grandes empresários são respeitados, enquanto a população fica a ver navios. CIDADE SEM LEI.

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