
Nova variante, responsável por surto na África, apresenta uma taxa de letalidade de 10% e maior agressividade em comparação com o clado IIb
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na sexta-feira (7) o primeiro caso da nova cepa da Mpox, chamada de clado Ib.
De acordo com a pasta, a paciente é uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana da capital paulista. Ela informou que manteve contato com familiar vindo da República Democrática do Congo, país onde a cepa circula endemicamente, e que os sintomas se iniciaram em 16 de fevereiro.
“A paciente está internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, apresentando boa evolução do quadro clínico”, informou a secretaria.
Em 2024, foram registrados 1.126 casos de Mpox no estado de São Paulo, sem nenhum óbito associado à doença. Neste ano, até esta sexta-feira (7), 115 casos foram confirmados.

O que é Mpox
A mpox, anteriormente chamada de varíola dos macacos, é uma doença viral transmitida por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A mpox causa erupções que, normalmente, se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham pelo resto do corpo. A sigla mpox vem do nome do vírus, ‘monkeypox’.
A nova variante, clado Ib, identificada na República Democrática do Congo em 2024, apresenta uma taxa de letalidade de 10% e maior agressividade em comparação com o clado IIb.
Sintomas
Os principais sintomas da mpox incluem cansaço, febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, ínguas, bolhas ou feridas na pele.
Transmissão
A transmissão ocorre por meio de contato: beijos, abraços, relação sexual, secreções e feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada. O compartilhamento de objetos contaminados também pode contribuir para transmissão da doença.
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, não há tratamento específico para a infecção causada pelo vírus da mpox. A atenção médica é usada para aliviar dores e demais sintomas e prevenir sequelas a longo prazo.
Prevenção
A forma mais eficaz de prevenção da doença é com a vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo aos laboratórios que trabalham no desenvolvimento da vacina contra a mpox. No documento oficial que foi publicado recentemente, a OMS pede que os laboratórios façam os pedidos para uso emergencial das doses e apresentem dados que possam comprovar que a vacina é segura e eficaz.
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