
NUNCA se viveu uma expectativa tão grande em relação à virada de um ano como neste de 2024. A nível nacional ou municipal, o povo está apreensivo, seja em relação à conjuntura econômica ou a prestação de serviços básicos como saúde, educação, transporte público e segurança.
Com um dólar navegado na casa dos $ 6,30 reais, o ano de 2025 se apresenta como um ponto crucial para a economia brasileira, marcada por incertezas globais e desafios domésticos.
Com um cenário econômico mundial ainda sob o impacto de tensões geopolíticas e ajustes inflacionários, o Brasil precisará equilibrar sua política fiscal e monetária para garantir estabilidade e crescimento.
Internamente, a recuperação do poder de compra e a geração de empregos seguem como metas prioritárias. Entretanto, a alta carga tributária e a necessidade de uma reforma fiscal robusta, cortando na própria carne e não somente sacrificando o povo, permanecem como entraves para o avanço econômico sustentável.
Além disso, o mercado global demanda maior competitividade, o que coloca em pauta investimentos em inovação e infraestrutura. A política externa brasileira também terá papel determinante. Parcerias comerciais mais diversificadas e estratégicas podem ajudar a mitigar os riscos de dependência de mercados específicos.
Contudo, a credibilidade fiscal e a capacidade de atrair investimentos privados serão fatores decisivos para impulsionar o crescimento. Em um cenário de incerteza, 2025 será um teste de resiliência e visão estratégica para o Brasil. Cabe ao governo e à sociedade aproveitarem as oportunidades e superarem os desafios para garantir um futuro mais promissor. No entanto, pelo andar da carruagem, é melhor não se animar.
No âmbito federal, Senado e Câmara dos Deputados terão votações importantes no próximo ano. Entre as principais pautas a serem apreciadas estão, por exemplo, a regulamentação da reforma tributária e o PL das Fakenews, ambos já em tramitação. A agenda das casas legislativos deverá ter seguimento mais intenso a partir de fevereiro, quando serão realizadas as eleições das mesas diretoras.
Já o Poder Executivo terá no próximo ano a missão de prevenir uma possível crise diplomática com os Estados Unidos, já que é grande o afastamento político-ideológico entre o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É crucial que as relações comerciais entre as duas nações não sejam impactadas e o governo terá de agir de forma estratégica para mantê-las.
Saindo da esfera política diretamente para a vida cotidiana dos cidadãos, algumas mudanças já podem ser colocadas no radar para o ano de 2025. Entre elas estão, por exemplo, o aumento do salário mínimo para até R$ 1.518 e a possibilidade de redução da jornada de trabalho, ou pelo menos o aprofundamento das discussões sobre esse tema.
O ano que se aproxima deverá nos reservar ainda boas surpresas do ponto de vista da tecnologia. A Inteligência Artificial deverá estar cada vez mais presente em nossas vidas e, além disso, poderão surgir inovações para redução dos impactos da mudança do clima, com destaque para as soluções que buscam a descarbonização do planeta.

CONSERTANDO A C4G4DA: Como será o retorno do prefeito eleito à frente de Marília?
O novo ano se aproxima, trazendo consigo inúmeras possibilidades de mudanças e oportunidades para o crescimento nas mais diversas áreas.
Alguns fatos e tendências já se mostram como indicativos claros daquilo que podemos esperar para 2025.
Começaremos o ano com a posse dos mais de 5 mil prefeitos eleitos em todo o Brasil, já no dia 1 de janeiro, como ocorre em Marília, capital nacional dos radares.
Eles iniciarão a nova gestão com amplas possibilidades de fazerem cumprir as promessas dos planos de governo e proporcionar mais qualidade de vida aos moradores de seus municípios.
Talvez um dos maiores desafios a serem ultrapassados pelos novos prefeitos seja a adaptação às novas regras tributárias. Isso porque o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) vai substituir o ISS e o ICMS, o que pode impactar as receitas.
Mas é nessa hora que o bom gestor tem a chance de mostrar criatividade e eficiência para garantir o bom desenvolvimento da cidade.
E a expectativa é que Marília e sua população possam ver avanços e melhorias pela frente. O que todos esperam é que os problemas existentes possam ser superados.
Além disso, fica a expectativa de que venha melhoria de vida para a população, que os marilienses possam viver em uma cidade que cuida dos seus, e que trabalha para elevar a qualidade de vida de todos, com crescimento, desenvolvimento econômico e social sustentável. MARÍLIA ESTÁ PARADA NO TEMPO HÁ UNS 20 ANOS.
Porém, se analisarmos pelo de seu secretariado, fica a dúvida em relação a sua conduta como gestor. Não basta apenas apagar a fama de pior prefeito da história de Marília, mas fazer cair por terra o apelido que herdou de “mentirinha”.
No anúncio do secretariado, o mesmo chegou a afirmar em coletiva de imprensa que reduziria o número de secretarias de 17 para 14, e pela ordem já se atingiu o número, sendo duas logo após o processo eleitoral. No dia 21 de novembro, o mesmo apresentou o chamado “time feminino” com mais cinco secretarias.
Já dia 19 de dezembro, mais seis nomes foram anunciados e no último sábado foi anunciado mais um nome para compor o primeiro escalão do governo municipal. Inclui-se aqui outros cinco nomes para a procuradoria do município, Emdurb, AMAE, chefia de gabinete e Codemar, que são considerados cargos de primeiro escalão (assessorias, diretorias e chefias). Em outras palavras, o tradicional trenzinho da alegria de todas as administrações está praticamente lotado, faltando poucos cargos. SE PASSAR DISSO JÁ PODEMOS CONSIDERAR COMO A PRIMEIRA MENTIRA.
A segunda observação é para os importados, de outras cidades, nomeados na gestão do prefeito eleito por serem remanescentes de cargos na alesp. E o que se nota aqui é a preservação do modus operandi do domínio político da região, seguindo os moldes da administração do seu pai Abelardo Camarinha. Vale lembrar que enquanto deputado, Vinícius manteve a maioria dos cargos comissionados do HC FAMEMA, com boa parte dos mesmos sendo de cidades vizinhas.
NADA CONTRA AS PESSOAS OU A QUALIDADE TÉCNICA DOS INDICADOS, MAS SERÁ QUE EM MARÍLIA NÃO EXISTE GENTE COMPETENTE O SUFICIENTE PARA ASSUMIR AS RESPECTIVAS SECRETARIAS, OU É TUDO PELO PODER POLÍTICO REGIONAL?
EM RESUMO, somente nessas indicações percebe-se um claro tendenciamento político, o que é natural, mas o que deve ser levado em consideração, acima da politicalha, é a situação em que a cidade se encontra.
PRINCIPAIS DESAFIOS: É preciso apagar a imagem deixada entre 2013 e 2016. Menos discurso e mais trabalho
Se voltarmos no tempo, constataremos que Daniel Alonso assumiu a prefeitura em 1º de janeiro de 2017, quando a Prefeitura de Marília devia R$ 827 milhões e a cidade estava sem crédito com os fornecedores, havia o grave problema do lixo e a frota municipal estava totalmente sucateada. HERANÇA MALDITA.
Portanto, não existe santinho nessas duas últimas administrações. Para ser mais explícito, o cenário da dívida de Marília era considerado normal em seus 83 anos de vida, no entanto, após a administração de Vinícius Camarinha, a dívida quintuplicou e com Daniel Alonso, se escancarou de vez, aumentando absurdamente ainda mais. ESSA TORNEIRA PRECISA FECHAR.
Além da cifra mencionada, correspondente à época a um orçamento anual e meio (uma vez e meia o orçamento da cidade), deixou quase R$ 55 milhões em precatórios (requisições de pagamento de dívidas expedidas pela Justiça em cobranças ao Município). Portanto, tudo é questão de competência e enxugar a máquina, limitando o número de cargos comissionados. A PRIORIDADE É O POVO.
Em uma rápida pestanejada elencamos alguns problemas graves a serem enfrentados e se combatidos eficazmente poderão em muito contribuir para o resgate da popularidade que não pode ser comemorada com pouco mais de 62.000 mil votos em meio a mais de 172.840 mil eleitores em uma cidade de 246.627 mil habitantes. É PRECISO MOLHAR A CAMISA para convencer os outros 110.000 mil eleitores ou 184 mil moradores.
Para ser mais claro, a família Camarinha continua mantendo o seu eleitorado variando entre 30 e 35% e não passa disso. Por essa razão, a estratégia adotada desde o desastre de 1992 (quando Abelardo Camarinha perdeu para a dobradinha Jô / Salomão Aukar) é justamente dividir os votos dos opositores, até com a multiplicidade de candidatos. NÃO ME PERGUNTE COMO. Aliás, foi o que aconteceu nesta eleição com a ajuda das abstenções. A ESTRATÉGIA NÃO É MAIS SEGREDO.
ALGUMAS ÁREAS QUE DEVEM SER ENFRENTADAS E CONSIDERADAS PRIORITÁRIAS PELA NOVA ADMINISTRAÇÃO
- SAÚDE: Acabaram com 4 UBS’s na cidade transformando em PSF’s. Menos ginecologistas e pediatras, causando uma sobrecarga no PA SUL e na UPA NORTE. Faltam médicos nas PSF’s existentes. Transformação do PA SUL em UPA e implantação de um PA na zona oeste, se possível no extinto CEFAM.
- TRANSPORTE COLETIVO; A extinção abrupta no número de linhas e carros, a diminuição no número de horários e de ônibus nos feriados e finais de semana, sacrificando os usuários que pagam a tarifa mais cara do estado que ainda são obrigados a passar por um terminal urbano completamente abandonado, ultrapassado e até sem sanitários. O CONTRATO DE CONCESSÃO VENCE NESTE MANDATO. É impossível duas empresas explorando lotes diferentes de percurso, quando o normal seria as duas competirem entre si nos mesmas linhas. Quem ganha com isso é o trabalhador e a empresa que prestar o melhor serviço pelo menor preço. Em último caso, a implantação do TARIFA ZERO.
- MOBILIDADE URBANA: Na capital nacional dos radares, segundo o último balanço divulgado, a frota de veículos individuais aumentou assustadoramente, alcançando a marca de aproximadamente 185 mil veículos emplacados. É por causa desta situação que a mobilidade urbana vem se tornando cada vez mais relevante no cenário atual. É preciso minimizar os problemas e tornar a cidade mais inclusiva. FALTA UM PROJETO AUDACIOSO DE MOBILIDADE NA CIDADE QUAL PASSA ATÉ PELO TARIFA ZERO. Em 2012, foi instituída a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), criando em 2014 o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana. No entanto, no ano de 2006 o plano diretor de Marília aprovou o FIM DO CONCEITO DE TERMINAL URBANO e o case de um projeto arquitetônico de cinco Terminais Intermodais. Com isso, diminui o fluxo de Ônibus pelas ruas centrais, com a trafegabilidade sendo transferida apenas para avenidas de grande porte como Santo Antônio, Sampaio Vidal, Rio Branco e ademais. Outra novidade e já passou da hora, é a implantação de estações do Bicicletar em todos os terminais intermodais para incentivar a prática do transporte sobre duas rodas. NÃO BASTA SUSPENDER OS RADARES, SE FAZ NECESSÁRIO IMPLANTAR UMA POLÍTICA SÉRIA DE ENGENHARIA DE TRÂNSITO.
- SEGURANÇA: Não tem como discutir um tema tão importante sem falar da guarda municipal. É de substancial importância que tenhamos pelo menos algo nos modelos de Lins, São Carlos, Ourinhos e outras que ajudam em muito a polícia militar e consequentemente os munícipes. Acrescenta-se aqui, o aumento no número de câmeras de vigilância na cidade nos pontos considerados críticos da cidade, a exemplo do que fez a cidade de Lins.
Adiciona a estes desafios, a geração de emprego e renda que passa pela remodelação do pseudo calçadão híbrido e incentivo a grandes empresas e claro; a exploração do turismo em nossos vales e reservas. E para finalizar as habitações de interesse social e a reurbanização de favelas.
Como se vê, não será uma missão difícil, como estão pintando. Basta dedicação, boa vontade e menos politicalha. Uma administração nos moldes do prefeito de Sorocaba ou da prefeita de Bauru, ao nosso ver, será o suficiente para corrigir a errata ocorrida na lastimável primeira gestão.
Da nossa parte, QUE FIQUE BEM CLARO; O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA NÃO É OPOSIÇÃO E NEM SITUAÇÃO, APENAS TEREMOS POSIÇÃO DIANTE DOS FATOS. Para sermos sinceros, acreditamos que teremos uma nova administração municipal muito mais comprometida, para comandar o potencial deste rico município.
Queremos crer que o mesmo aprendeu a lição de que deixar a prefeitura não mão de assessores, pode custar caro, muito caro. TORCEMOS PARA O SUCESSO E LEMBRAMOS, ESTAREMOS DE OLHO VIVO. APLAUDIR QUANDO NECESSÁRIO, COBRAR SE PRECISO FOR.
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