
Embora tenha algum portal de notícia tentando emplacar que a administração de Vinícius Camarinha está em “LUA DE MEL” com a
População, a realidade nos mostra uma outra realidade fazendo lembrar a música “ENTRE TAPAS E BEIJOS” do saudoso Leandro e seu irmão Leonardo.
Se assim não fosse, seu próprio genitor não teria se utilizado dos microfones de uma emissora de rádio local para chamá-lo de PREFEITO TIC TOC cobrando; “Precisa sair das redes sociais de visitar a UPA, o PA SUL, os postinhos de saúde, o transporte público”. E ainda acrescentou; “Não é só reformar não, precisa contratar médicos”, complementou. Fato ocorrido na quinta-feira (06).
A saúde está em caos, não há médicos nos PSF’S E UBS’s, as filas continuam para especialidades e ainda faltam medicamentos. Embora o problema não seja recente, é bom lembrar que a crise da saúde em Marília existe há mais dez anos, ou seja; coincidentemente começou em seu primeiro mandato como prefeito.
As reportagens da época mostram o caos. NINGUÉM OUVIA RECLAMAÇÕES NA ÉPOCA DO DRº ENIO SEVILHA OU DO DRº JÚLIO ZORZETTO, EX SECRETÁRIOS DE SAÚDE.

Porém, saúde não é o tema desta matéria e sim o POLÊMICO E ABANDONADO TRANSPORTE COLETIVO DE MARÍLIA, que começou a operar com as atuais empresas no ano de 2013, coincidentemente no primeiro mandato de Vinícius camarinha e seu vice Sergio L. Sobrinho.
No dia 27 de fevereiro último, o jornal cidade de Marília, um dos únicos ainda impressos na cidade, publicou uma matéria alusiva ao tema e destacando a preocupação da emdurb e da administração com o novo processo licitatório.
Segundo a matéria, que foi respaldada pela assessoria de imprensa do prefeito municipal, A GRANDE NOVIDADE SERÁ A EXIGÊNCIA DE QUE TODOS OS ÔNIBUS SEJAM EQUIPADOS COM AR CONDICIONADO E WI FI.
O que esqueceram de checar é que a maioria dos ônibus já possui ar condicionado e wi fi, ou seja, nenhuma novidade levando em consideração as reais necessidades e reivindicações dos usuários.
130 CARROS, 26 LINHAS: Números comprovam descaso com a diminuição de horários e extinção de algumas linhas

Nossa reportagem com exclusividade teve acesso à relação de linhas existentes em toda cidade de Marília ONDE A MÉDIA DE ESPERA DO USUÁRIO VARIAVA ENTRE 15 E 23 MINUTOS, DEPENDENDO DA LINHA.
Hoje as linhas mais distantes foram reduzidas para um carro com intervalos de uma em uma hora. Em determinados bairros, as linhas foram suprimidas e o usuário é obrigado a deslocar por diversas quadras até a rua principal para pegar o carro ou chamar um transporte alternativo para chegar ao serviço devido à escassez de horários. Citamos como exemplo os moradores do Jardim Renata e bairro Monte Castelo
A EMPRESA CIRCULAR DE MARÍLIA DISPONIBILIZAVA 130 CARROS distribuídos em 26 LINHAS, fora os ÔNIBUS RESERVA QUE FICAVAM ESTACIONADOS PRÓXIMOS AO TERMINAL. SE QUEBRASSE UM CARRO, OUTRO JÁ ERA ACIONADO IMEDIATAMENTE. HOJE O USUÁRIO TEM QUE ESPERAR O PRÓXIMO CARRO. DECEPCIONANTE.
SE PASSARAM 12 ANOS, novos bairros surgiram como, Maracá, Montana, Trieste, Marina Moretti, Firenze e para contemplar essas linhas, foram suprimidas outras linhas tradicionais, como, por exemplo, VILA NOVA, NOVA MARÍLIA 3 E BELA VISTA.
O que nos causa mais indignação é que ao longo destes 12 ANOS nunca a CÂMARA MUNICIPAL DE MARÍLIA se propôs a formar uma comissão de vereadores INDEPENDENTES para fazer este trabalho de investigação e fiscalização objetivando a melhoria do transporte público se preocupando com a mobilidade da cidade. OMISSÃO
SOLIDARIEDADE: Empresa Circular realizava inúmeras ações sociais na cidade


Mais do que servir o transporte público de Marília, a empresa servia o seu povo. Além da preocupação com um bom atendimento disponibilizando carros suficientes para todas as linhas, a empresa realizava um trabalho social inquestionável. E A PALAVRA CHAVE ERA “INTERATIVIDADE” COM OS MUNÍCIPES.





O FAMOSO ÔNIBUS DA SOLIDARIEDADE, servia o sopão nos bairros, participava do PROJETO FAÇA UMA CRIANÇA FELIZ no dia das crianças em parceria com a Polícia Militar sob comando do Tenente TIBA na distribuição de brinquedos e ainda prestava auxílio as famílias carentes quando necessitavam de ônibus para o cortejo fúnebre de familiares. SEM DÚVIDA, TEMPOS QUE NÃO VOLTARÃO JAMAIS.

Ao contrário do que ocorre hoje, a empresa circular estava sempre preparada para qualquer imprevisto que pudesse acontecer no seu trajeto e não andava com veículos super lotados como atualmente. FORAM OBRIGADOS A ENCERRAR suas atividades com 193 veículos em sua garagem para atender nossa população.
AQUI NÃO: Sucesso em outras cidades, Tarifa zero não será implantada em Marília, diz Vinícius Camarinha

Outro fator importante é a fala do prefeito deixando bem claro que TARIFA ZERO EM MARÍLIA É INVIÁVEL COM UM CUSTO DE 60 MILHÕES ANUAIS. Fica a pergunta; SE EM LINS UMA CIDADE COM ORÇAMENTO MINÚSCULO FOI POSSÍVEL, POR QUE EM MARÍLIA É IMPOSSÍVEL?
Em novembro de 2024, a gestão do prefeito reeleito de Lins, João Pandolfi (PSD), comemorou no dia 21 o primeiro ano de operação do transporte coletivo gratuito na cidade do interior de São Paulo. O sistema conta com 326 pontos e 11 linhas de ônibus, o que garante o atendimento eficiente em todo o município, com população estimada pelo IBGE em 74 mil habitantes.

Ao longo desse período, mais de 2 milhões de passageiros foram atendidos, representando um marco significativo para a mobilidade urbana e ampliando o acesso da população a diversos serviços e oportunidades.


Um estudo produzido pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) destaca um aumento significativo no uso do transporte público, após a implementação da tarifa zero. A pesquisa, que comparou dados antes e depois da adoção desta medida, em uma amostra de 12 cidades brasileiras, indica que todas as cidades registraram aumento da demanda por viagens de ônibus, que variou de 33% a 371%, após a adoção da tarifa zero. UMA SOLUÇÃO PARA A FLUIDEZ NO TRÂNSITO E A MOBILIDADE URBANA.
TERMINAIS INTERMODAIS: Primeira licitação não levou em consideração o que foi aprovado no PLANO DIRETOR

O INTERESSE COMUM ESTÁ ACIMA DOS INTERESSES PESSOAIS. Pelo menos deveria ser assim, mas em se tratando de Marília e do balcão de negócios implantado com o SISTEMA, esta máxima fica relegada a terceiro plano.
Aprovado de acordo com a Lei Complementar nº 480, de 09 de outubro de 2006, o plano diretor de Marília na SEÇÃO III DA MOBILIDADE URBANA e no seu Art. 11. Deixa explícito que; As diretrizes do Sistema de Mobilidade Urbana devem garantir em sua função precípua a melhor forma de circulação e deslocamento de pessoas e veículos em todo o território do Município.
Em seu Art. 15. Ficou definido a seguinte redação; O Sistema de Mobilidade Urbana tem por critérios priorizar o deslocamento de pedestres. Logo na sequência a nossa tese;
Art. 16. O sistema de transporte coletivo urbano deverá prever:
I – Projeto específico de roteiro com base em pesquisas de origem e destino. II – Estudos e projetos para a implantação do sistema de linhas tronco. III – Instalação de terminais de passageiros nas Zonas Norte, Sul, Leste e Oeste, conforme indicado no Anexo 5. IV – Para a Zona Periférica deverá ser previsto o uso de micro-ônibus, sincronizados pelo sistema tronco.
No Art. 22, encontramos os seguintes incisos; IX – Projeto de terminais rodoviários urbanos. X – Estudos e projetos para transportes alternativos.
O que é um terminal intermodal?

Um terminal intermodal é aquele que conecta mais de um modal de transporte, seja ferroviário, rodoviário, dutoviário, aquaviário ou aéreo. Em assim sendo, os terminais intermodais são muito úteis na transferência da carga de um modal para outro, apresentando toda a infraestrutura necessária para o transbordo. Eles podem ser usados tanto em operações de transporte intermodais quanto multimodais.
É de suma importância que o processo licitatório a ser realizado leve em consideração o já aprovado e referenciado no dia 27 de novembro de 2023 de acordo com o Projeto de Lei nº 16/2022, que apesar da colcha de retalhos e da descaracterização manteve os terminais intermodais como solução para o problema do transporte coletivo de Marília.
A cidade hoje registra quase 190 mil veículos com ruas estreitas que não comportam corredores de ônibus. A solução sem dúvida são os terminais regionais, onde o fluxo na área central seria reduzido e transferido para as grandes avenidas, facilitando a fluidez do trânsito. A ONG MARÍLIA CENTENÁRIA FEZ uma matéria específica sobre o assunto;
Como se pode notar, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, mantém a sua postura de imparcialidade. Não comungamos com a política do quanto pior, melhor. Reiteramos, não somos SITUAÇÃO, MAS TAMBÉM NÃO SOMOS OPOSIÇÃO, apenas temos POSIÇÃO diante dos fatos.
Em alguns casos, como este, nos sentimos a vontade para apresentar sugestões e soluções, visto que, deve estar em discussão não os interesses políticos e partidários, mas sim do munícipe, pagador de impostos. MARÍLIA PRECISA DAR UM SALTO DE QUALIDADE NO QUE DIZ RESPEITO AO TRANSPORTE PÚBLICO E O PRIMEIRO PASSO É CUIDAR DOS USUÁRIOS.
DIRETO DA REDAÇÃO

