Anunciada para acontecer em Marília no dia 23 de março (domingo) a 1ª Maratona Internacional conforme o divulgado pode não acontecer, caso as documentações exigidas pela FPA não estejam em mãos para análise e posterior permissão. Segundo informações colhidas com exclusividade pelo JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, as referidas pendências podem impedir a realização, visto que medida judicial já foi adotada.
Nossa reportagem apurou que a empresa fez a solicitação depois do prazo correto, que seria até 30 dias antes da corrida. Como a corrida é prevista para ocorrer dia 23/03, a solicitação deveria ter sido feita até dia 21/02. Então por enquanto a corrida permanece sem autorização da federação para ocorrer.
Segundo a Federação Paulista de Atletismo, a empresa organizadora da corrida deu entrada na solicitação dia 05/03/2025. “Realizamos as análises, solicitamos os documentos que a empresa precisa apresentar para comprovar o cumprimento das exigências, e estamos aguardando retorno deles para concluir a análise e, se tudo estiver de acordo, emitir o permit“, esclareceu Joel Oliveira, presidente da entidade.
Questionado sobre a possibilidade de cancelamento da maratona em Marília, o presidente assim nos respondeu; “Nós podemos intervir e barrar com determinação judicial. Entretanto, não é nosso objetivo, e ainda há tempo do organizador se regularizar”, finalizou.
O PRAZO SE ENCERRAVA NA SEXTA FEIRA às 18h. No último contato que mantivemos com a federação, a informação foi de que a situação em relação à Marília continuava inalterada e, portanto, irregular. Não havia sido entregue as documentações exigidas.
A autorização ou permissão para a realização da maratona é chamada de Permit. É um documento emitido somente pela Federação Paulista de Atletismo (FPA) que autoriza a realização de provas de rua no estado de São Paulo.
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A título de conhecimento, o permit é concedido pela FPA para garantir a segurança dos corredores e de todos os envolvidos nas provas. A FPA tem se destacado na regularização de corridas de rua, proporcionando maior segurança aos corredores.
Para se ter uma ideia da importância, na temporada de 2024, até 31 de outubro, foram contabilizadas 566 provas com permit, superando a marca de 2023, que foi de 515 corridas, ou seja, todos procuram seguir as orientações e solicitações da Federação Paulista de Atletismo
Como funciona o permit da FPA?
- A FPA acompanha a regulamentação de todas as provas realizadas no estado
- A FPA obtém tutela de urgência para regularização de provas, como a Maratona de Marília
- A organizadora da prova deve solicitar o permit junto à FPA
Extraoficialmente, a solicitação de Marília se encontrava com cerca de dezesseis itens com pendências, incluindo uma irregularidade no CNPJ da empresa organizadora.
Cenário desfavorável por reincidência
Conforme consta no site da Federação no dia 27 de fevereiro, a entidade deu mais um importante passo no sentido de organizar o atletismo a nível de estado levando-se em consideração principalmente o fator segurança. Uma ação contra a própria Magna Run, organizadora da Maratona de Marília, prevista para o dia 23 de março.
A entidade venceu uma tutela de urgência e a empresa promotora foi intimada a apresentar o projeto de realização da prova por meio do pedido de solicitação de permit e sua avaliação pela FPA. Vale ressaltar que, apesar das repetidas solicitações para que a Magna Run iniciasse o processo de autorização, a empresa não atendeu os pedidos, exigindo a atuação do departamento jurídico da FPA.
É importante lembrar também que a cidade de Marília já possui uma liminar que exige a autorização da Federação para eventos em vias públicas. A Magna Run, no entanto, já realizou provas descumprindo essa diretriz, o que elevou ainda mais as preocupações sobre a segurança e a legalidade da maratona.
A situação se tornou ainda mais grave quando foi constatado que RECENTEMENTE a empresa promoveu um evento irregular, sem permit da FPA e, aparentemente, sem comunicar ao Departamento de Trânsito e à Prefeitura de Marília, descumprindo as normas vigentes.
Uma fiscalização enviada ao local do evento confirmou sua realização, mesmo após o organizador afirmar que o evento seria adiado devido à falta de autorização. Constatou ainda a insuficiência de água, banheiros e a ausência de ambulância, UTI e médicos socorristas para atender qualquer eventualidade.
Essa conduta levantou sérias questões sobre a capacidade da Magna Run de conduzir um evento de grande envergadura como uma maratona, que exige uma estrutura técnica robusta para garantir a segurança e o bem-estar dos participantes, FINALIZA O SITE.
O evento, inédito na cidade, está com inscritos para as distâncias de 5km, 10km, 21km e 42 km e promove a cidade no cenário nacional e internacional do atletismo. Segundo consta, haverá premiações.
As inscrições têm o valor médio de R$ 197 reais e se encerram nesta segunda-feira, dia 10 de março, dando direito a um kit completo com camiseta poliamida alusiva ao evento, sacochila, mochila alusiva (para quem adquiriu), número de peito/chip com quatro alfinetes, gel carboidrato, barra de cereal e medalha de participação.
Também haverá kit-lanche para todos os concluintes (fruta, água e isotônico). Para participantes da maratona e meia maratona, haverá distribuição de isotônicos durante o percurso. O ESPAÇO ESTÁ ABERTO
PARA AS PARTES ENVOLVIDAS.
DIRETO DO PLANTÃO ESPORTIVO
