Já não é segredo para ninguém que a segurança em Marília está uma vergonha e não estamos aqui culpando os policiais, mas sim a falta de políticas públicas nesta área na cidade.

O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA por reiteradas vezes tem cobrado providências neste sentido da administração pela criação da GUARDA MUNICIPAL para servir de apoio aos policiais militares.

Eles não podem falar a respeito, mas em off admitem a impossibilidade de dar conta da demanda crescente da criminalidade. O efetivo de hoje é o mesmo de 1990, quando a cidade registrava 148.366 habitantes, segundo dados do IBGE. E TALVEZ MENOR

O Mesmo comparativo se faz nos anos de 2000 e 2010. Marília hoje está na casa dos 250 mil habitantes e até 2030 estará com 300 mil habitantes, porém com um efetivo menor que em 1990. Se faz necessário que o prefeito abrace essa causa sem politicalha, mas com resultados.

O único recurso é o monitoramento por câmeras, que por sinal oferece um número muito pequeno em relação ao tamanho da cidade e seus pontos críticos. Basta comparar com Lins.

Não adianta o prefeito anunciar a Atividade Delegada ou guarda compartilhada, onde policiais de folga são deslocados para o policiamento na cidade. O número de participantes é insuficiente. MARÍLIA CLAMA PELA GUARDA MUNICIPAL.

Enquanto vivemos só de discurso, a bandidagem faz a festa e apavora os marilienses. Na manhã desta terça-feira (4) não foi diferente, policiais foram acionados até bairro Salgado Filho, na zona oeste de Marília, para o atendimento de uma ocorrência de roubo com reféns.

Segundo o histórico da ocorrência, um trio armado adentrou a residência do empresário e ex-deputado estadual Joseph Zuza, mantendo ele, sua esposa e funcionárias como reféns durante invasão e roubo, levando o pânico a todos.

Segundo a denúncia da família, os larápios armados invadiram a casa provavelmente muro por volta de 8h revirando quartos e antes de fugir amarraram as mãos de todos. O empresário disse ainda que os criminosos estavam com os rostos coberto por capuzes e permaneceram no interior da casa por cerca de uma hora.

O trio rendeu Zuza, a esposa dele, Ana Maria, de 69 anos, uma cunhada do empresário, de 61 anos e duas empregadas domésticas da casa, uma de 52 anos e outra de 31 anos.

A esposa de Zuza, Ana Maria, estava dormindo e foi surpreendida com o assalto. Uma das funcionárias disse que um dos assaltantes repetia interesse exclusivo no dinheiro.

Eles perguntavam por cofre, que, segundo a família, a casa nem tem. Ainda segundo as vítimas, um dos bandidos mantinha contato com comparsa fora da casa.

Os ladrões disseram que sabiam da existência de R$ 1,5 milhão em dinheiro na casa. Também queriam joias. Zuza disse que havia na casa apenas uma reserva de R$ 5.300,00.

O trio, amarrou as vítimas com gravatas durante o roubo e se comunicava com alguém fora da residência. Os assaltantes fugiram levando cerca de R$ 15 mil em joias, R$ 5.900, sendo R$ 600 que uma das empregadas havia recebido de pensão, além de cartões bancários e celulares.

O trio então revirou quartos e antes de fugir amarraram as mãos de todos. A Polícia Militar foi acionada e o caso passa a ser investigado pela Delegacia de Investigações gerais

O ex-deputado Zuza lamentou a situação e disse que nos últimos 60 dias quatro casas no bairro foram assaltadas. “Essa região precisa muito de mais policiamento. Esse é o quarto assalto no quarteirão. E isso é fruto do desemprego, da situação do país que estimula a criminalidade, do uso de drogas. Rasgaram a Constituição e a situação está assim”, disse. 

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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