Pelo visto, não é só a política do Brasil que precisa ser passada a limpo. Infelizmente o atletismo brasileiro com todos os dispositivos para flamular a bandeira da transparência e integridade passa por momentos turbulentos, que podem comprometer ainda mais o futuro do atletismo no Brasil.

Mergulhado em uma dívida gigantesca e em polêmicas na prestação de contas, está agendada para amanhã, domingo (23), a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) que irá eleger a nova gestão da entidade.

Até então, três chapas haviam sido inscritas para a presidência do Conselho de Administração da entidade. Mas a chapa “O Atletismo Pode Mais”, encabeçada por Joel Lucas de Oliveira, presidente da Federação Paulista de Atletismo (FPA), principal adversário, levando-se em consideração o histórico do mesmo, foi impugnada e diga-se de passagem de maneira no mínimo suspeita, pois não possui base e argumentação estatutária.

O gestor paulista que é um exemplo de administração e combate a corrupção desde 2019, quando assumiu Federação Paulista de Atletismo (FPA) e apontado como favorito, entrou com uma liminar na justiça para tentar impedir a realização da eleição, alegando que a exclusão de sua candidatura aconteceu de forma injusta e indo contra o estatuto da CBAt conforme já mencionamos.

ENTENDA O CASO; Sem democracia não há mudança real em prol de uma causa

A atual situação da CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO, antes de qualquer processo eleitoral, necessitaria de uma INTERVENÇÃO, tamanha é a ingerência que aos poucos sepulta o que resta do atletismo.

A série de escândalos é tão grande que a REVISTA VEJA, conhecida internacionalmente, produziu uma matéria especial chamando a atenção para gravidade da situação.

De acordo com documentos obtidos pela coluna GENTE,  a gestão atual teve um prejuízo de 14,5 milhões de reais. A confederação tinha como objetivo “otimizar gastos”. No entanto, segundo o relatório, “aumentou exponencialmente seus gastos de 2021 até 2024”, diz a introdução.

O grupo de oposição a Wlamir alega que ele não cumpriu o que estava aprovado em orçamento, inclusive com aumentos “de 8% nas verbas totais de marketing, 237% nos gastos com eletrônicos, 207% com campeonatos, 17% nas estruturas de apoio e 24% nas transmissões”. Aponta ainda problemas como: a perda de patrocínio da Prevent Senior, queda de receita oriunda do acordo com a Puma e a inexistência de lançamento no orçamento das empresas Playpiso, Solst, Pista e Campo, MaxRecovery (divulgados no site CBAt como patrocinadoras).

Os motivos são mais do que suficientes para suspender o processo eleitoral imediatamente. Por esta razão, todos os dispositivos possíveis e impossíveis estão sendo utilizados para realizar um processo eleitoral sob suspeita. CONFIRA A MATÉRIA COMPLETA ACESSANDO O LINK ABAIXO;

https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/a-denuncia-contra-atual-gestao-da-confederacao-brasileira-de-atletismo/

VALE TUDO; Manobra arquitetada fora das regras para direcionar favorecimento explícito

Segundo consta, a chapa de oposição impedida de participar das eleições da CBAt ajuizou ação contra a entidade, alegando que a comissão eleitoral, integrada por Guilherme Kurtz, Magnólia Figueiredo e Oswaldo Fernandes Neto teria agido para favorecer a chapa do atual presidente, Walmir Leandro Motta Campos, candidato à reeleição. Segundo consta do processo, a CBAt estaria adotando uma “artimanha venezuelana”, excluindo opositores da disputa uma semana antes da eleição.

A impugnação levanta questões sobre motivações ocultas, já que Clodoaldo esteve presente e aprovou as prestações de contas da FPA, conforme documentos e fotos e não questionou a eleição da FPA, ocorrida recentemente.

LEMBRANDO QUE PELO ESTATUTO EM VIGOR O DENUNCIANTE NÃO TEM DIREITO A VOTO OU A QUALQUER ATO DENTRO DA ENTIDADE E NÃO POSSUI AUTORIZAÇÃO DO CLUBE PINHEIROS
PARA REPRESENTAR A ENTIDADE.

Para sermos mais claros, Clodoaldo Lopes do Carmo não possui legitimidade para impugnar a chapa, não sendo membro da Assembleia Geral nem representante de alguma entidade membro. Ao aceitar a denúncia de Clodoaldo, a Comissão Eleitoral violou princípios básicos eleitorais de entidades privadas, onde apenas membros dos colégios eleitorais e candidatos têm o direito de contestar candidaturas.

A Federação Paulista de Atletismo (FPA), se encontra regular, com todas as suas prestações de contas efetuadas e aprovadas por unanimidade, obtendo as certificações 18/18A de 2022 a 2024, e preparando-se para obter a certificação de 2025. Além disso, a CBAt continua a repassar recursos à FPA, o que indica reconhecimento de sua regularidade.

NÃO HÁ DÚVIDAS de que essa contestação seletiva apenas na CBAt sugere uma manobra política para favorecer determinados grupos, tentando vincular Joel a supostas irregularidades.

Três chapas se inscreveram para o pleito. A “Somos Atletismo” é encabeçada pelo atual presidente Wlamir Motta Campos, junto do medalhista olímpico Edson Luciano. A “Por um Atletismo Melhor”, conta com o presidente da Federação Cearense Jerry Welton Gadelha e o medalhista olímpico Sandro Vianna. Por fim, a chapa “O Atletismo Pode Mais”, liderada por Joel Lucas de Oliveira, presidente da Federação Paulista, e Ethel de Menezes, presidente da Federação Sergipana.

CONTAGEM REGRESSIVA; O futuro do atletismo está em jogo. As controvérsias da lambança

Joel Lucas de Oliveira contestou a situação em alguns pontos. Primeiramente, ele alega que Clodoaldo Lopes do Carmo não poderia entrar com o pedido de impugnação por não fazer parte da Assembleia Geral da CBAt.

Seu clube, o Pinheiros, faz parte da AG, mas ele fez a denúncia de forma individual, sem atuar como procurador do clube. Sobre a dívida, Joel alega que ela tem sua exigibilidade suspensa porque a FPA contesta os valores. Ele também afirmou no documento que enviou à Comissão Eleitoral que, se fosse o caso, o atual presidente da CBAt, Wlamir Motta Campos, também deveria estar inelegível por conta das dívidas da entidade.

“A inscrição de qualquer contribuinte na dívida ativa de qualquer esfera não está diretamente ligada à ausência de prestação de contas de dinheiro público, podendo ser decorrente de qualquer tipo de dívida do Estado em relação à entidade. Neste ponto, inexiste qualquer documento que comprove que a suposta dívida inscrita em 2022 se refere à alguma decisão do TCE, ou qualquer prestação relativa a recebimentos de verbas públicas na gestão do Sr. Joel, uma vez que o requisito estatutário diz respeito à pessoa física do candidato, e não necessariamente à entidade que representa. Assim não fosse, estaria o Presidente Wlamir igualmente inelegível, tendo em vista as enormes dificuldades que a entidade passa”, escreveu Joel Lucas de Oliveira no documento que enviou à Comissão Eleitoral para contestar a impugnação da chapa.

NÃO TEVE CONVERSA, a Comissão Eleitoral não aceitou os argumentos de Joel Lucas de Oliveira e impugnou a chapa “O Atletismo Pode Mais”. O presidente da FPA entrou com um processo na justiça comum, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A questão ainda está em análise, tendo apenas o pedido de tutela de urgência negado.

Como não conseguimos localizá-lo, para o site olimpíada todo dia, o candidato à reeleição respondeu sobre a alegação de Joel Lucas de Oliveira de que sua chapa deveria se tornar inelegível. “Nossa gestão tem sido pautada pela transparência, profissionalização, eficiência financeira e fortalecimento do atletismo nacional, com avanços expressivos na distribuição de recursos e programas de apoio. Estamos abertos ao diálogo se os questionamentos são embasados em fatos.

ISTO É UMA VERGONHA PARA O ATLETISMO NACIONAL e merecia uma melhor atenção das autoridades. Denúncias deveriam ser analisadas e este processo eleitoral claramente segue um rito de parcialidade que pelo visto terá novos capítulos na esfera judicial. É UMA PENA…

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DO OLIMPÍADA TODO DIA

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