
SÓ FALTOU A QUEIMA DE FOGOS. Com todas as luzes e holofotes em sua direção, como sempre gostou, na manhã da quinta-feira (9), no auditório do gabinete, o prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) convocou uma coletiva de imprensa com a presença de vereadores da base e convidados para apresentar um documento que supostamente foi encaminhado à Corregedoria do Município, solicitando investigações de possíveis irregularidades na concessão pública do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília).
TEATRO DE VAMPIROS. O que não dá para entender é como ele não se atentou a perguntar sobre o procedimento da concessão ao seu próprio vice-prefeito Rogério das Graças e ao atual presidente da Câmara Municipal, Danilo Bigeschi que participaram da histórica votação que entregou o DAEM praticamente de graça nas mãos da referida empresa.
Nas poltronas do auditório outros vereadores que poderiam tranquilamente passar informações, ou não? O departamento foi vendido por uma pechincha se comparamos com outras cidades e a outorga foi dividida em 80 pagamentos de R$ 2 milhões, quando deveria ter sido à vista.
Segundo consta, o papai noel, ou melhor, o ex-prefeito ainda deu carência de dois meses para que esses valores viessem para os cofres do município, porém, até agora não há registro da entrada desse dinheiro em janeiro.
A ONG MAYRA já apontou diversas irregularidades no processo licitatório que jamais começou estranho com apenas uma empresa interessada, quando em outros municípios a disputa é acirrada entre, 4, 5 e até mais empresas.
Curioso é que a tal RIC AMBIENTAL foi fundada claramente para assumir o DAEM de Marília, coincidentemente o seu primeiro cliente. RESTA SABER SE O PREFEITO VINÍCIUS, COM OS RUMORES DE QUEM SERIAM OS SÓCIOS OCULTOS, TERÁ CORAGEM E CULHÃO PARA ENFRENTAR O SISTEMA EM DEFESA DO POVO.
FALTA DE ÁGUA TODOS OS DIAS: Empresa demonstra não ter estrutura para sanar problemas triviais da rede

Desde a última sexta-feira, nossa redação vem recebendo inúmeros telefonemas e mensagens de moradores residentes em diversos pontos da cidade, principalmente da zona sul, onde a queixa é a mesma, a falta de água nas torneiras.
No primeiro informe, a empresa culpou o excesso de chuvas (?) que teria caído na cidade, sendo que, tal fato não ocorreu, sendo registrado apenas um leve chuvisqueiro no sábado a noite e apenas na região sul.
A Zona Norte também foi contemplada com registros nos bairros Montana, Santa Antonieta, Parque das Nações e quase uma dezena de bairros vizinhos. Segundo eles, as falhas, foram relacionadas a problemas elétricos nos boosters, equipamentos essenciais para garantir que a água chegue com força e rapidez aos imóveis localizados em regiões mais distantes ou elevadas em relação ao reservatório.
Já para a Zona Oeste, que compreende o Jardim Bandeirantes, Bela Vista, América e arredores, o abastecimento teria sido afetado devido a uma breve paralisação causada pela instabilidade no fornecimento de energia elétrica. Essa interrupção impactou o sistema de recalque do Peixe, agravada pelo alto consumo de água registrado em razão do calor intenso.

Para fechar a tenda do circo na tarde de ontem, terça-feira (14), a empresa RIC Ambiental alegou que os furto de cabos e transformados em área do sistema de captação do rio Peixe com risco para abastecimento de água são os responsáveis pela falta do líquido precioso nas torneiras.
Segundo o comunicado da empresa, que desde setembro gerencia os serviços de saneamento na cidade, houve furtos de cabos e transformadores da CPFL.
“Furtos de transformadores e cabos de alta tensão da CPFL são comuns e podem prejudicar o abastecimento de água, que, em diversas regiões da cidade, dependem de bombas elétricas”, dizia a empresa.
EM RESUMO, PARA QUE TODOS ENTENDAM, A PRINCIPAL RAZÃO ALEGADA PELA EMPRESA RIC AMBIENTAL É A FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA. CONCORDAM??
INCOMPETÊNCIA: Geradores de energia elétrica ou fotovoltaica solucionariam o problema

A empresa assumiu em setembro com o compromisso de investimentos e por incrível que pareça, está pior que o DAEM. Será que não houve um planejamento mínimo?
INADMISSÍVEL: DAEM NUNCA dispôs de geradores e energia para emergências e a concessionária não anunciou nenhuma medida nesse sentido.
INACREDITÁVEL. Com toda arrecadação obtida ao longo dos anos, o DAEM não foi capaz de investir em um sistema de energia alternativa, os chamados geradores de energia. E A RIC AMBIENTAL, O QUE PENSA A RESPEITO?

A página Marília Centenária já apresentou sugestão neste sentido, preocupados com a troca de bombas que sempre ocorre e que acaba prejudicando os moradores e demais poços da cidade. Relembre acessando o link abaixo;
Em cidades com visão EXPERTISE de fato, é um procedimento normal da administração possuir tais equipamentos, visto que, a preocupação é uma interrupção da energia elétrica, sem prévio aviso prejudicando o abastecimento e consequentemente os moradores.

Nossa reportagem pesquisou diversas marcas e modelos de geradores de energia e para nossa surpresa, os valores encontrados oscilam de R$ 45 a R$ 150 mil reais, dependendo da potência. Uma bagatela para um departamento que tem uma ótima arrecadação.
Energia fotovoltaica: o que é, como funciona e para que serve

O que é energia fotovoltaica?
A energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da luz solar. Quanto maior a incidência de radiação solar sobre as placas solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida. A energia fotovoltaica é considerada uma fonte de energias alternativa, renovável, limpa e sustentável.
Para que serve a placa de energia fotovoltaica?
A placa de energia fotovoltaica é o equipamento responsável por captar a luz solar e convertê-la em energia elétrica. Esses painéis são compostos por células solares que transformam a energia do sol em eletricidade.
Ao concluirmos essa matéria, novas ligações chegaram a nossa redação, mais precisamente dos bairros Teotônio Vilela, Planalto e Nacional, onde a reclamação era novamente a falta de água que agora segundo eles, é todos os dias começando no início da noite.
RESUMO: Reiteramos nosso posicionamento de imparcialidade. Não somos oposição e nem situação. APENAS TEMOS POSIÇÃO. Nosso jornalismo crítico visa construir e não destruir ou desconstruir a imagem desse, ou daquele político, principalmente de um prefeito que acabou de assumir e precisa apagar a imagem negativa do primeiro mandato. Ser assertivo e menos politiqueiro, deve ser essa a missão.
Em nosso simples e humilde ponto de vista, se com um alicate suspendeu os radares, com um decreto revogou o aumento da RIZZO, com uma simples canetada se cancela a concessão sem a necessidade de nenhuma investigação ou politicalha, devolvendo o DAEM para o povo com investimentos. SIMPLES ASSIM…
DIRETO DA REDAÇÃO

