
Mais uma semana que se passa e o problema crônico de Marília não é resolvido, pelo contrário, eles se avolumam e a população, traída pelos vereadores que aprovaram a concessão, anoitece e amanhece sem água nas torneiras para suas necessidades básicas.
O martírio começou com os moradores do bairro Marina Moretti, na zona norte de Marília, enfrentaram um final de semana sem água, com o problema sendo resolvido somente na segunda-feira (9). Moradores relataram que o telefone disponibilizado pela empresa era atendimento eletrônico e não resolvia nada. Segundo consta, a falha teria ocorrido devido a uma pane elétrica e ao furto de cabos em um dos quatro sistemas que abastecem a região.
Na quinta-feira, uma nova ocorrência que segundo a empresa seria acontecido devido a uma ruptura da tubulação na rede de água, o Reservatório R-16. Em função do ocorrido, o fornecimento do líquido precioso teve que ser temporariamente interrompido. A paralisação causou falhas no abastecimento no prolongamento Palmital, Castelo Branco, Vila Barros, Silva Ribeiro, Lavínia e adjacentes. Cerca de trinta mil pessoas.
Como miséria pouca é bobagem, no dia seguinte aconteceu uma ruptura de tubulação que fornece água para os bairros: Jóquei, Vila Hípica, Esplanada, Parque São Jorge, Santa Paula e adjacentes. Como de praxe, o abastecimento foi temporariamente interrompido.

Inúmeras são as reclamações de vazamentos pelas ruas onde o atendimento é precário, conotando uma incapacidade de corresponder as solicitações. A empresa, aliás o consórcio que sequer tinha um escritório quando participou da licitação, aparenta também não ter material humano suficiente para as demandas.
Em função das constantes intercorrências e sem qualquer esboço de reação daqueles que aprovaram a concessão, moradores da zona norte e zona sul estão se articulando para a elaboração de um abaixo assinado pedindo ao prefeito eleito Vinícius Camarinha, O CANCELAMENTO DA CONCESSÃO DO DAEM.
Segundo as informações haveria diversas irregularidades registradas desde o período licitatório até a precariedade no atendimento, além do aumento abusivo na tarifa ocorrido recentemente. RESTA SABER SE O PREFEITO ELEITO TERÁ PEITO PARA ENFRENTAR O SISTEMA.
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