Aeroportos, empresas de telecomunicação e até aplicativos de bancos sofreram devido a um apagão cibernético

Aeroportos, empresas de telecomunicação e até aplicativos de bancos sofreram devido a um apagão cibernético que atingiu níveis mundiais nesta sexta-feira (19). Veja, abaixo, tudo o que se sabe até o momento sobre o ocorrido.

O que aconteceu?

Uma grande falha nos sistemas de TI afetou diversos serviços nesta sexta-feira (19). Aeroportos, aplicativos de bancos, empresas de telecomunicação, hospitais, Bolsa de Valores e sistemas ferroviários foram afetados.

O que causou o problema?

O problema foi causado por uma “falha encontrada em uma atualização do conteúdo dos usuários do Windows”, segundo o CEO da CrowdStrike, uma empresa americana de cibersegurança. Não foi um incidente de segurança ou ataque cibernético.

A falha foi resolvida?

Sim, o problema foi resolvido. A Microsoft informou à agência de notícias Reuters que o problema foi solucionado, no entanto, o impacto residual da falha continua afetando alguns serviços ao redor do mundo.

Quais foram os principais serviços afetados?

Aeroportos da Alemanha, Holanda, Hong Kong, Suíça, Estados Unidos foram afetados e tiveram voos suspensos e/ou atrasados. Hospitais da Holanda, a Bolsa de Valores de Londres e o sistema ferroviário britânico também foram afetados. O canal Sky News, do Reino Unido, e ABC, da Austrália, apresentaram falhas de transmissão. Aplicativos de Bancos também foram afetados.

O Brasil foi afetado?

O Brasil teve problemas relacionados ao funcionamento de aplicativos de bancos como Nubank e Bradesco. O aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, não foi afetado. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, registrou atrasos.

Quais as recomendações para os passageiros?

As companhias aéreas brasileiras recomendam que os passageiros cheguem mais cedo aos aeroportos para realizar o check-in. A Azul Linhas Aéreas informou que “alguns voos podem sofrer atrasos pontuais”, então os passageiros devem chegar mais cedo ao terminal e dirigir-se ao balcão de atendimento da companhia.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por meio de nota, que “monitora a situação e está em contato com os operadores aéreos e aeroportuários para avaliar e minimizar eventuais impactos no setor aéreo”.

A Gol e a Latam não responderam aos questionamentos desta reportagem.

Mais de 4 mil voos cancelados: caos aéreo mundial cresce após apagão cibernético

o mundo enfrentou uma paralisação massiva no tráfego aéreo, impactando fortemente as operações aéreas, especialmente nos Estados Unidos, onde cerca de 2.000 voos foram cancelados. Esse transtorno gigantesco no setor aéreo é consequência de um apagão cibernético generalizado, atribuído a uma falha em uma atualização de sistema realizada pela empresa de segurança cibernética, Crowd Strike.

Além dos voos cancelados, centenas de outros foram adiados, deixando milhares de passageiros ao redor do mundo em uma situação de espera e incerteza. A crise não se limita apenas aos aeroportos; diversas instituições como hospitais, sistemas de saúde, bancos e até mesmo redes de televisão também sofreram com o problema. As repercussões desse evento são profundas e revelam a vulnerabilidade dos sistemas interconectados globais.

Embora a Microsoft tenha anunciado que o problema foi solucionado, restam muitas complexidades para retomar a normalidade completa. A magnitude da interrupção prejudicou a agenda de recuperação e atrasou processos em variados setores. Governos, incluindo o norte-americano, continuam monitorando de perto os desenvolvimentos e trabalhando em conjunto com as empresas afetadas para restabelecer a plena operacionalidade dos serviços impactados.

Para os consumidores e usuários dos serviços afetados, resta a esperança de que tais eventos sirvam como um alerta para uma melhora substancial nas práticas de segurança cibernética mundiais, a fim de proteger os interesses e a integridade dos cidadãos globais em nossa era digital interconectada.

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