
A QUESTÃO É GRAVE e não pode ser mais uma peça de marketing político como ocorreu com a “estória” dos radares onde se anunciou uma coisa e depois aconteceu outra.
Apenas para recapitular, com uma ampla divulgação, em uma de suas primeiras ações administrativas, o prefeito eleito Vinícius Camarinha pousou para fotos cortando os fios de um radar existente na avenida Tiradentes. Fayo ocorreu em no sábado (4) propagando a informação de suspensão dos radares fixos no trânsito de Marília. O discurso era o fim da indústria das multas.

Recentemente o portal Visão Notícias publicou uma matéria com o motoboy Luis Messias que em vídeo denunciou que os radares continuam multando. O mesmo não questionava a multa, reconhecendo o seu erro, mas sim uma suposta propaganda enganosa.
Logo depois, uma enxurrada de informes foi publicada nos veículos de comunicação atribuindo a publicação como fake news. Eles acabaram confirmando que os radares continuam multando, exceto para velocidade, informação completamente diferente do que consta nas notas publicadas no dia do dígamos “feito histórico”, como exploraram hiperbolicamente.
MAIS UM ENGANO? : População sofre enquanto aguarda pseudo estudo técnico de cancelamento da concessão do DAEM

Virando a página, estamos diante de mais um capítulo. Passados 30 dias de sua posse e 20 dias de mais um discurso inflamado com todos os confetes do marketing, a população continua aguardando um posicionamento REAL frente a concessão do DAEM. Enquanto isso, paga um preço alto pelas tarifas, mal atendimento e pior; por cobranças indevidas.
Para refrescar a memória, o ato foi realizado na manhã da quinta-feira (9), no auditório do gabinete, onde o prefeito Vinicius Camarinha (PSDB) apresentou um documento encaminhado à Corregedoria do Município, solicitando uma investigação de possíveis irregularidades na concessão pública do Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília).
Dizia ele; “É preciso apurar a afronta ao patrimônio público, do povo, com a imoralidade nessa concessão do Daem, no final do mandato da gestão anterior. O departamento foi vendido a preço de banana e a outorga foi dividida em 80 pagamentos de R$ 2 milhões, quando deveria ter sido à vista.
O que nos causa estranheza é que dois vereadores que não esboçaram qualquer reação para a concessão estão sentados ao seu lado e poderiam responder diretamente ao mesmo, ou não???

O chefe do executivo ainda continuou sua crítica do modelo de concessão, que consta no edital de Concorrência Pública nº013/2022, citando que o município teve um prejuízo de R$ 3,5 milhões por mês. “Houve repasse para a prefeitura de 276 servidores, gerando um custo de R$ 3 milhões, mais R$ 1,5 de Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília), bem como parcelamento de dívidas do Daem, o que totaliza R$ 5,5 milhões. Você deduz o valor da outorga e ficamos com o débito da concessão” complementou.
Vale a pena mencionar que a ONG MATRA (Marília Transparente) realizou um amplo estudo sobre o assunto, desde a criação da agência reguladora até o processo licitatório. BASTA CHECAR OS LINKS ABAIXO;
Na tarde de ontem (29), fomos surpreendidos por uma publicação nas redes sociais de um munícipe indignado com uma cobrança indevida de um terreno baldio que não possui ligação de água, portanto sem prestação de serviço.
Segundo o mesmo, o DAEM tentou efetuar a mesma cobrança, e o jeito foi recorrer à justiça; “O Juiz não teve dúvida, em sua decisão achou a cobrança indevida e me deu sentença favorável, ou seja, a cobrança não poderia ser realizada”, explicou o munícipe.

Ocorre que A RIC AMBIENTAL emitiu um novo boleto no mesmo MODUS OPERANDI do DAEM; “De fato, quando eu recebi a cobrança me dirigi diretamente ao atendimento presencial na rua Rio Branco e a informação que me deram foi que eu deveria entrar com uma nova ação, pois o CNPJ É OUTRO, enquanto isso a cobrança estaria em vigor”, desabafou.
Para se evitar retaliações, o que é normal na terra de Sucupira, nossa redação está a omitir o nome do munícipe nesta publicação, mas, obteve acesso ao documento que comprova a GRAVE DENÚNCIA, onde deixa caracterizado que pelo menos até o momento MARÍLIA É TERRA DE NINGUÉM, onde a referida empresa deita e rola, faz o que quer como parte integrante de um sistema que domina a cidade. QUEM SÃO SEUS SÓCIOS Anônimos?
CONFIRA O DOCUMENTO;

A SEGUIR O DESABAFO DO FIEL PAGADOR DE IMPOSTOS DE MARÍLIA
“O que acham da COBRANÇA DE CONTA SEMESTRAL que a RIC AMBIENTAL (empresa que comprou o DAEM) está enviando para proprietários de TERRENOS VAGOS, Terrenos SEM HIDRÔMETRO, SEM QUALQUER LIGAÇÃO COM A REDE MESTRA de abastecimento de água ou coleta de esgoto, sem relação contratual para prestação de serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto???
Vamos analisar: ESTÃO ENVIANDO COBRANÇA SEMESTRAL DE CONTA DE TERRENO VAGO, SEM HIDRÔMETRO, SEM QUALQUER LIGAÇÃO EXISTENTE.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Já venci um processo contra o DAEM sobre a referida.cobrança, da qual, o DAEM terá que me restituir os valores pagos, porém, a RIC AMBIENTAL não aceitou dar continuidade em minha determinação judicial, alegando serem empresas diferentes. Orientou entrar com novo processo.
Achei um absurdo, já que assumiram o DAEM e todas as suas responsabilidades. Que nossos VEREADORES se manifestem.

FINALIZANDO, deixamos bem claro, que não se trata de ser oposição ou situação, MAS DE TER POSIÇÃO. Dias destes um nobre vereador EM UMA LIVE DE REDES SOCIAIS se dirigiu ao NOSSO PORTAL DE NOTÍCIAS, alegando que nossa postura jornalística se deve ao fato das TETAS SECAREM. O mesmo reclamava da publicação dos cargos comissionados. QUANTA PREOCUPAÇÃO HEIN??
APENAS PARA TÍTULO DE ESCLARECIMENTOS, deixamos bem claro que desde 2013 até os dias atuais, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, nunca fez parte da lista de órgãos de imprensa que faturam em verbas publicitárias da prefeitura de Marília. Indo mais além, também não recebe por fora, seja através de fornecedores ou via envelopinhos PARA A PRÁTICA DO FAMOSO BATE E ASSOPRA.

NOSSO OBJETIVO É A TRANSPARÊNCIA, A INDEPENDÊNCIA E A IMPARCIALIDADE CONSOLIDADA PELO COMBATE A CORRUPÇÃO E A FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO QUE PARTE PARA O SEU CENTENÁRIO SEM NENHUM PROJETO DA CIDADE DOS SONHOS QUE O MARILIENSE MERECE.
DIRETO DA REDAÇÃO

