Essa matéria tem endereço certo, os (as) novos (as) vereadores (as) eleitos para assumirem suas cadeiras a partir de 1º de janeiro de 2025. A razão é uma só, competirá as novas edilidades a responsabilidade de acompanhar o processo licitatório do transporte coletivo de Marília que vencerá durante esta gestão.

De repente você pode perguntar; “Mas o que tem uma coisa a ver com a outra? SIMPLES; Serão eles a avaliar os pedidos de reajuste da tarifa solicitada pelas empresas e compete aos mesmos ter pelo menos um pouco de desconfiômetro e analisar a quilometragem percorrida pelas empresas em cada linha, assim como também os bairros contemplados e os que foram suprimidos “MISTERIOSAMENTE” ou tiveram os números de carros diminuídos.

Dizem que a população da capital paulista está revoltada com o aumento, mas nem imagina que no estado exista uma cidade onde se cobra muito mais para andar por uma quilometragem 5 vezes menor. COISAS DE QUEM REDIGIU O CONTRATO, curiosamente que retorna ao cargo.

Partindo para a notícia, a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo vai ficar em R$ 5 a partir de 6 de janeiro. O novo valor foi informado na tarde desta quinta-feira (26), pela Prefeitura. Atualmente os usuários pagam R$ 4,40 e o aumento será de 13,6%. O último reajuste havia sido em 2020.

Segundo a Prefeitura, todas as gratuidades estão mantidas, assim como a integração entre até quatro ônibus em um período de três horas.

Os valores foram discutidos nesta manhã durante reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte e havia a possibilidade de se chegar a R$ 5,20.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), depois de reeleito, passou a confirmar que o valor seria reajustado para 2025. Durante o ano eleitoral, entretanto, Nunes optou por manter a tarifa congelada. Agora, deverá dar um aumento que supera a inflação anual, que deve ser de 4,91%, segundo o INPCA

Antes da reunião, Nunes havia afirmado que a tarifa dificilmente passaria dos R$ 5.

– Eu acho que a probabilidade é muito pequena, é bem pequena – disse Nunes durante a coletiva de imprensa após a diplomação dos eleitos nas eleições deste ano.

O último reajuste na tarifa aconteceu de 2019 para 2020, quando a tarifa subiu de R$ 4,30 para R$ 4,40, De 2020 a 2024, a tarifa não subiu. Nesse período, a inflação aumentou 33% e o óleo diesel, combustível mais consumido pela frota, subiu 57%.

Durante a reunião, foram apresentados dados mostrando que um aumento de cada R$ 0,10 na tarifa representa um acréscimo de R$ 106 milhões na receita anual do sistema. O município alega também que a gratuidade direta (idosos, PCD, estudantes e domingo tarifa zero) aumentou de 23% em 2019 para 28% em 2024. O número de pagante caiu de 52% para 50%.

Os ônibus transportam 7,13 milhões de passageiros em dias úteis. A frota de 13,5 mil veículos faz 163 mil viagens por dia, percorrendo 2,3 milhões de quilômetros de vias. São 34 terminais de passageiros e 20,3 mil pontos de parada. Depois da pandemia, a frota teve queda de 6%, mas a oferta de assentos caiu menos – 3%.

O preço da passagem não é totalmente coberto pelo valor da tarifa – a Prefeitura complementa esse valor com um subsídio repassado pelo Município para as empresas de ônibus. Um dos desafios, porém, tem sido a queda do número de passageiros que usam os ônibus na capital.

O novo valor será encaminhado Câmara Municipal dos Vereadores, seguindo o trâmite legal. Segundo a Prefeitura, caso a tarifa considerasse a recomposição da inflação no período, passaria para R$ 5,84.

Voltando a realidade de Marília, o que falta de fato é a alteração na lei que criou o SAF (Sistema Auxiliar de Fiscalização) criado para fiscalizar o transporte coletivo, mas que precisa contar com a inclusão de representantes dos usuários e outros segmentos, ou seja, precisa ser ampliada a participação popular para a discussão das decisões.

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