No resumo da semana o destaque mais uma vez é NEGATIVO e como de praxe vai para a administração Daniel Alonso / Cicero do Ceasa que elencam como prioridade a realização de um rodeio milionário com cara de palanque eleitoral, ao invés de resolver problemas emergenciais da cidade, como, por exemplo, das cuidadoras.

Foi uma semana tensa, como o copo da paciência transbordando após meses de atraso nos pagamentos, pendências em cartão e desencontros de informações.

O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA tentou manter um contato com o coordenador Adriano no escritório da empresa, situado na rua Paes Leme, no centro da cidade, mas fomos impedidos de adentrar o edifício. No entanto, uma das cuidadoras que esteve no local, nos passou uma imagem da porta do escritório fechada para atendimento.

Segundo a mesma, tal fato ocorre sempre na semana do pagamento. O citado coordenador desaparece e não atende as mensagens. O escritório fica fechado e as cuidadoras sem respostas para os questionamentos.

Em um desabafo, uma cuidadora de escola municipal situada na zona sul da cidade relatou na quarta-feira passada (14) que apenas uma delas havia recebido entre todas as escolas da região. ABSURDO.

Na zona norte, mães relatavam que alunos tiveram que retornar para casa devido à falta de cuidadoras que não foram trabalhar em sinal de protesto pela falta de pagamento. Algumas não tinham dinheiro nem para o transporte coletivo.

O episódio volta se repetir a exemplo de janeiro, fevereiro e março de 2022 e março de 2023 quando nossa reportagem foi procurada por um grupo de cuidadoras CONTRATADAS da empresa IAPE que presta serviços para a prefeitura municipal de Marília, no atendimento as crianças com necessidades especiais nas creches e emeis do município.

A situação é uma constante e a câmara de vereadores é omissa e conivente com o silêncio da administração municipal que não pode lavar as mãos para a questão. No caso da falta de pagamentos por parte da empresa, a prefeitura é responsável.

INCÓGNITA: Mais uma vez, cuidadoras levantam dúvidas sobre a real identidade da empresa. Vereadores não investigam

COINCIDÊNCIA? O assunto voltou a pauta novamente com o questionamento de uma das cuidadoras. Segundo ela, há dúvidas sobre quem comanda realmente a empresa. “Como é possível, na CUIDARE, CONVIVA e agora também na IAPE, é o mesmo Adriano como gestor? Se a empresa é diferente, por que são os mesmos funcionários na coordenação?  Uma amiga minha trabalhou nas três e ele, o Adriano, era o gestor. Ou seja; muda o nome, mas, a empresa é a mesma, não muda quem comanda”.

Em um áudio que recuperamos de 2022, é possível constatar relatos, no mínimo suspeitos; “Eu não acho, eu tenho a certeza, porque uma cuidadora que é minha vizinha que agora trabalha em uma grande empresa, trabalhou na IAPE. Ela me falou que deu um problema no CPF dela. A questão é que tudo ocorreu quando ela trabalhou na CUIDARE. Ela me falou que o documento dela deu problema e o pagamento ficou bloqueado. Ela citou que informou ao Adriano que iria procurar a antiga empresa para resolver a questão, mas, ficou surpreendida quando o mesmo falou que resolveria a questão, pois ERAM TODAS UMA MESMA EMPRESA, OU SEJA, SEGUNDO DECLARAÇÕES DO MESMO, SÓ TERIA TROCADO A RAZÃO SOCIAL, mas, a empresa era a mesma. Eles entram com um outro nome, mas, é a mesma pessoa, o seu Nélson que é o dono”, cita ela.

Dentro de nosso espírito democrático e sabendo que a empresa teria divulgado uma nota oficial, nossa redação está à disposição para o seu legítimo direito de resposta e manifestação a respeito do assunto. No que diz respeito a prefeitura, a informação que chegou a nossa reportagem é que uma mãe teria ligado na secretaria da educação e uma atendente disse desconhecer o fato. A informação final era de que o pagamento cairia na última sexta-feira (16), mas não obtivemos a confirmação. SEGUIMOS ACOMPANHANDO.

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