Serviço que ‘burla’ decisão de Moraes que bloqueia o acesso ao ‘X’ no Brasil criptografa dados dos internautas

Após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a rede social “X”, antigo Twitter, no Brasil, usuários têm procurado alternativas para acessar a plataforma. Uma delas a por meio do VPN, sigla em inglês para Rede Privada Virtual, com esse serviço os internautas podem utilizar internet de forma segura e anônima e conseguem acessar sites banidos.

Diferentemente das redes tradicionais, o VPN fornece uma rede privada na qual os dispositivos que acessam a internet tem os dados criptografados. Nela, todas as informações compartilhadas quando os usuários trafegam na internet não são coletadas e rastreadas. Com o VPN, os dados que são utilizados na navegação não serão do dispositivo do usuário, mas sim, do servidor VPN.

Por que dá para acessar sites banidos, como o ‘X’, utilizando VPN?

Um dos dados que são ‘disfarçados’ quando os usuários utilizam o VPN é a localização. No caso do Brasil, como os servidores locais irão bloquear o acesso da plataforma e do site do ‘X’, os usuários que tentarem burlar o bloqueio feito Moraes teriam que utilizar o servidor privado fornecido por serviços VPN.

Com a rede particular, é possível mudar para o servidor de um outro país onde não há bloqueios do site que o usuário quer acessar.

Punição

Contudo, apesar de ser possível, o ministro STF determinou que brasileiros e empresas que utilizarem a ferramenta VPN para acessar o “X” poderão receber uma multa diária de R$ 50 mil.

“A APLICAÇÃO DE MULTA DIÁRIA de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) às pessoas naturais e jurídicas que incorrerem em condutas no sentido de utilização de subterfúgios tecnológicos para continuidade das comunicações ocorridas pelo “X”, tal como o uso de VPN (‘virtual private network’), sem prejuízo das demais sanções civis e criminais, na forma da lei”, afirma a decisão do ministro.

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