O último debate envolvendo os candidatos a prefeito na capital nacional das multas e radares, pode ter sido a cartada final e decisiva para a cabeça dos eleitores na cidade.
O grande número de indecisos, pôde comprovar atentamente o desempenho de cada um, a competência, o comprometimento, a experiência e o plano de governo para virar a cidade do atoleiro em que vive nos últimos 20 anos.
No estúdio da TV TEM, a posição de cada candidato foi definida por ordem alfabética, da esquerda para a direita, com os candidatos Garcia da Hadassa, do partido Novo; João Pinheiro, do PRTB; Nayara Mazini, do Psol; Ricardinho Mustafá, do PL, lançado pela atual administração.
Mais uma vez a grande decepção para o eleitor e cidadão mariliense foi a ausência de Vinicius Camarinha, do PSDB, que pela segunda vez, se recusou a debater a cidade com seus adversários. Um afronte a democracia e um ato de deselegância e coragem para enfrentar um debate de ideias. Tal atitude a lembrar a sua fuga no final de mandato em 2016.
Mesmo ausente, o candidato tucano foi atacado pelos concorrentes em função da ausência em debate da eleição mais importante da cidade. O púlpito dele ficou vazio, apenas com a plaquinha com o seu nome e ficou claro que o mesmo não foi justamente para evitar embates diretos com seus concorrentes e cometer algum deslize. Tal decisão pode acarretar consequências inesperadas, a exemplo de 2008 e 2016.
Um pacote de pesquisas com intenção de votos serão divulgadas nesta semana. Cuidado para não se iludir
Nada mais nada menos do que quatro novas pesquisas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os resultados deverão ser tornados públicos dias 3 e 4, respectivamente na 5.a e na 6.a feira que vem. Com essas novas pesquisas, serão 12 ao todo feitas nesse período eleitoral.
Como mencionamos os anos de 2008 e 2016, é importante destacar que nessas ocasiões, pesquisas da época conferiam a Vinícius Camarinha uma vitória antecipada com uma larga margem de pontos percentuais ultrapassando a casa dos 50%.
A realidade hoje é outra e o mesmo navega e números bem inferiores, e o pior, o seu principal concorrente está com a diferença que oscila de 15 a 20 pontos percentuais, bem diferente dos anos citados em que a diferença chegava a casa dos 40%, onde o mesmo perdeu nas urnas.
Portanto, não será surpresa nenhuma se às 20h do dia 6 de oitubro o resultado das eleições foi proclamado com uma realidade diferente das apresentadas pelos institutos de pesquisa. ANOTEM.
O prazo final para registro de pesquisa de intenção de votos para divulgação até o sábado 5/10 vence nesta 2.a feira 30/9, seguindo o que está disposto no artigo 33 da Lei das Eleições (9.504/97); depois disso, a divulgação só poderá ocorrer após 17h do domingo 6/10, quando a votação estiver concluída. Cada pesquisa registrada deve informar basicamente quem a contratou e quem pagou, o valor e a origem dos recursos, a metodologia utilizada e o período de realização do levantamento junto ao eleitorado da cidade.
Entre as novas pesquisas está prevista a terceira do instituto Paraná Pesquisas, registrada dia 27/9 para ouvir 700 eleitores de 29/9 a 2/10, com resultado pronto para divulgação no dia 3/10. O custo informado foi de R$ 15 mil. Outra consulta é também a terceira do Colectta Instituto de Pesquisa e Estatística de SP, igualmente para ser divulgada no dia 3, que informou ouvir 800 eleitores nos dias 28 e 29/9; custo de R$ 19 mil.
As outras duas, com divulgação prevista para dia 4, são da Tática Consultoria Pesquisa, que fará o primeiro levantamento na cidade nessas eleições, entrevistando 600 eleitores nos dias 28 a 30/9, ao custo de R$ 4 mil; e da Viavox Consultoria Administrativa e Pesquisas de Opinião, que ouviu 600 eleitores nos dias 28 e 29/9, ao custo de R$ 3 mil.
NA REALIDADE, reiterando o que mencionamos anteriormente, o que vale mesmo, é a cabeça do (a) eleitor (a). Eles sabem, a situação da cidade nos últimos anos e terá a sabedoria suficiente para tomar a decisão sem deixar se influenciar por pesquisas, mas por propostas de uma nova cidade, que se
prepara para comemorar o seu centenário. DEFINITIVAMENTE, esta não é a cidade que queremos.
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