Foram mais de duas horas de uma apresentação memorável. Uma das coletivas mais produtivas já realizadas na cidade de Marília com pré-candidatos a prefeito na cidade de Marília, conforme já mencionamos na primeira matéria. O riquíssimo material justificou esta segunda matéria, pois optamos por detalhar as informações ao invés de um simples resumo, afinal o futuro de nossa cidade está em jogo.

O JOVEM DE HOJE SERÁ O HOMEM DO AMANHÃ. Precisamos investir nas crianças e adolescentes de hoje para formatar os adultos do amanhã.

Pela sua fala e posicionamento, talvez seja esta a maior preocupação do Garcia da Hadassa. De infância pobre e sofrida, o mesmo nasceu em Tubarão (SC) e desde muito cedo, foi obrigado a trabalhar para ajudar a família, se confrontando com o seu espírito empreendedor.

Ao contrário de alguns que sequer possuem uma carteira assinada, sendo criados em berços de ouro, Garcia com apenas 11 anos começou a entregar panfletos. Logo aos 15 anos se mudou para Joinville, onde começou a trilhar pela vida missionária, porém mantendo o instinto do empreendedorismo, trabalhando como vendedor de produtos de limpeza de porta em porta independente das intempéries do tempo.

Paralelo ao seu trabalho, Garcia se aprofundou nas obras evangélicas e nos estudos teológicos, o que o levou a pregar em centenas de lugares pelo Brasil e em vários países do mundo, chegando a Marília, como Dirigente da Igreja do Evangelho Quadrangular, hoje afastado para se dedicar integralmente a empresa, deixando a sua esposa na obra cristã. Ao falar sobre a criança e o adolescente, o mesmo foi claro;

“Nós temos um grande desafio nesta geração. É uma juventude levada ao consumismo, a internet, as modinhas, a autoafirmação, a autoaceitação. Isto está fazendo os jovens se perderem. Por incrível que pareça, isso começa na escola. Precisamos criar o programa escola empreendedora. Ensinar estes jovens a buscar seus sonhos através do empreendedorismo, impulsionar as escolas técnicas, as escolas cívico militares. Isso não é assunto de direita, é necessidade de se formar novos cidadãos e o mais importante; a Inteligência Artificial está aí. O que estão fazendo para preparar nossos jovens? É por isso que falo, esse povo precisa parar de ficar discutindo pessoas, para discutir ideias”, comentou.

No momento de sua fala, Garcia destacou a presença de um jovem de apenas 13 anos que compareceu ao evento e vendia doces. A situação inusitada serviu para que Hadassa falasse sobre outros problemas que precisam ser solucionados; “Nós precisamos a ensinar a estes jovens como manusear a vara para pescar. Necessitamos de psicólogos em nossas escolas. São vários caminhos e entre eles, o assunto do Bylling. E digo mais, é meu sonho, de forma direta ou indireta, em parceria com alguma entidade, voltar com o projeto da Legião Mirim, com um novo formato para contemplar principalmente os jovens da nossa periferia”, acrescentou.

QUAL A RAZÃO? : O que o motiva abandonar a vida empresarial para se dedicar a política de nossa cidade.

O que me motiva é olhar todos os dias, o que as pessoas estão falando nas ruas, elas estão insatisfeitas. Eu não quero levantar a “bandeira A, B ou C”, até porque, estou aqui para debater ideias. Existe hoje um clamor popular por uma mudança. As pesquisas mostram isso, o que me faz entender que terei um desafio enorme, mas vou dizer uma coisa para vocês; Com muita fé em Deus e assim como já venci muitos desafios em minha vida e que não foram poucos, nós vamos vencer e construir uma Marília melhor. Guardem isto; Existem pessoas que entram na política para se dar bem e este não é o meu caso. Tenho uma vida consolidada e uma carreira de sucesso. Estou no melhor momento da minha vida empresarial e no melhor momento de minhas empresas. Estou entrando para construir um legado. Como pai, quero olhar para a Lorena e a Eduarda, minhas filhas e dizer; deixei um legado, fiz algo por esta cidade“, declarou.

RADARES: “Pode ser um bom negócio para a iniciativa privada, mas é um péssimo negócio para a população”.

Questionado a respeito de uma das maiores reclamações da população, não pela implantação, mas pela falta de critérios, Garcia da Hadassa foi enfático em seu posicionamento; “Essa questão dos radares, se Deus assim o permitir e creio que ele irá permitir. No primeiro dia de governo, se eleito for, chamarei um corpo técnico para com segurança olhar todos os pontos instalados e fazer como foi feito na cidade de Avaré. Lá foi suspenso e o dinheiro das multas devolvido para a população. Sou contra toda e qualquer situação que privilegia o poder público e onera o cidadão na ponta. Indo mais além, nos precisamos é de um amplo plano de mobilidade urbana e uma política de educação no trânsito antes de qualquer medida que venha a punir o trabalhador que já ganha pouco e ainda é obrigado a deixar um percentual a mais do seu orçamento nos cofres da prefeitura, através de radares de pegadinha”, desabafou.

A NOTA: “No meu tempo a nota era mais destacada pela cor e para o Prefeito Daniel eu daria nota vermelha”

Quando indagado sobre que nota daria ao Prefeito Daniel Alonso e sua equipe, Garcia da Hadassa respondeu com muita tranquilidade; “Eu acho que basta olhar para as ruas e elas estão dando uma nota muito baixa. Não vou precisar a nota numeralmente falando, mas posso garantir que é baixíssima. Se fosse na minha época do colégio seria uma nota vermelha. Na minha opinião, sem criticar a pessoa, ele foi infeliz de não ouvir as ruas. Um bom gestor ouve a sua população”, concluiu.

Não é preciso nenhum cientista político para dizer que apesar dos inúmeros candidatos que estão se apresentando, GARCIA DA HADASSA, está ganhando uma ascensão de popularidade de forma muito rápida, se tornando realmente uma via diferenciada, tanto é que acabou se tornando o alvo de ataques em uma determinada emissora de rádio e nas redes sociais, através de lambe botas de um antigo personagem da política mariliense.

O que está claro é que; A ELEIÇÃO HOJE ESTÁ POLARIZADA entre o grupo de Vinicius Camarinha, que também iniciou o fogo cruzado e GARCIA DA HADASSA, que por enquanto deseja apenas discutir ideias e apresentar projetos visando o centenário de Marília.

Na página 59, capítulo III da sua autobiografia, escrito pela conceituada jornalista Ana Carolina Godoy, uma introdução que chama a atenção para a determinação; “NÃO NASCI PARA SER GANDULA”. Leiam, vale a pena. BASTA CLICAR EM BAIXAR, logo abaixo.

DIRETO DA REDAÇÃO.

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.