E quando você pensa que já viu de tudo, é obrigado a dar uma pausa e aguardar as cenas do último capitulo. Pelo menos, é o que ocorre nos turbulentos corredores da câmara municipal de Marília, principalmente após o resultado fornecido pelas urnas expressando a vontade popular.

Nos bastidores da última sessão ordinária do ano e desta legislatura, a despedida do vereador não reeleito João do Bar (PP) não poderia ser mais melancólica e digna da insatisfação popular.

O nobre edil, caracterizando o oficio de vereador como trabalhador normal que cumpra carga horária, quer receber uma indenização no valor de R$ 62.702, 84 da Câmara de Marília. A quantia, segundo apuramos é a título de 13º salário e férias referentes à atual legislatura, ou seja, do seu mandato que se encerra neste ano.

A ação está tramitando na Vara da Fazenda Pública e nas justificativas o vereador justifica que esses são “direitos garantidos a todos os trabalhadores”. Na legislação consta apenas que os vereadores recebem subsídios ( R$ 6,7 por mês) e têm direito a recesso anual (férias de julho), quando recebem normalmente.

Indignado, ele quer receber tudo corrigido desde o dia em que tomou posse, em janeiro de 2017. O vereador protocolou ação na Justiça na expectativa de um parecer favorável e que pode, em caso de vitória abrir precedentes para os demais.

Apenas para recordar, o então candidato a reeleição, João do Bar, obteve este ano 1629 votos, mas acabou conquistando apenas a primeira suplência, pois o PP elegeu Rogerio das Graças, o Rogerinho que obteve 2864 votos, sendo o mais votado e o dentista Élio Ajeka que conquistou 2359 votos.

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