Transferência de Marília até a UTQ de Bauru demorou quase 2 horas, porque a unidade da Santa Casa local foi fechada devido ao não pagamento de uma dívida de mais de 2 milhões por parte da administração de Daniel Alonso.

Foi sepultada por volta das 14h30 da tarde deste sábado (16) no cemitério de Padre Nóbrega, o corpo da bebê de 6 meses, Cauita Isabeli Cardoso Xavier dos Santos, que teve 80% do corpo queimado em um acidente doméstico na noite do último domingo (10) no bairro Jardim Esplanada, zona norte de Marília.

O fato causou uma comoção em toda a cidade. Cauita e o irmão foram vítimas de um acidente doméstico com álcool na residência em que moravam com a família, porém os pais haviam saído, deixando as crianças sozinhas em casa.

Sem botijão de gás, eles estariam cozinhando comida em um fogareiro improvisado com o líquido inflamável. O garoto de 10 anos estava com a irmã no colo e teria mexido no fogareiro de forma inocente. Como o litro de álcool estava próximo, ocorreu a explosão atingindo as duas crianças.

A pequena Cauita Isabeli estava internada no Hospital Estadual de Bauru, mas não resistiu aos gravíssimos ferimentos, indo a óbito na tarde de ontem, sexta-feira. O irmão de 10 anos segue internado em estado grave. Em casos como este a agilidade e rapidez no atendimento é de fundamental importância para tentar salvar uma vida.

O Hospital Materno Infantil (HMI), para onde as crianças foram encaminhadas inicialmente, não possui a estrutura necessária para o atendimento, sendo que, somente no dia seguinte, foram transferidas para Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) do Hospital Estadual de Bauru.

Marília possui hoje cerca de 250 mil habitantes e é cidade satélite para 62 municípios, atendendo a mais de 1 milhão de pessoas. É inconcebível um prefeito deixar fechar uma UTQ, diante dos olhos de dois deputados que nada fizeram também para impedir. ISTO É UMA VERGONHA.

DIRETO DO PLANTÃO POLICIAL

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