NÃO ADIANTA, NÃO PASSA NADA. Na noite de ontem, quinta-feira (15) mais uma sessão ordinária foi realizada e como atrativo a votação de uma CP (Comissão Processante) contra o prefeito Daniel Alonso.

Antes de mais nada, O JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA, em uma linguagem fácil, deixa bem claro, que a referido comissão não tem o poder de prender ninguém e tampouco julgar sozinha. Compete a um plenário independente e compromissado com os moradores da cidade, analisar as denúncias e pareceres para posteriormente dar o encaminhamento legal.

A Comissão Processante pode ser instaurada para apurar infrações político-administrativa do prefeito, no desempenho de sua função e segue o rito processual determinado por Decreto Lei. O procedimento de investigação inicia-se com uma denúncia, que pode ser feita por qualquer eleitor, como é o caso destas solicitações apresentadas, vereador ou pelo presidente da Câmara.

Na primeira sessão após o recebimento da denúncia, o presidente da Câmara determina sua leitura e votação sobre a abertura da comissão. A decisão é realizada pela maioria dos votos dos vereadores presentes. Na mesma sessão, caso seja aprovada a abertura da comissão, já são sorteados seus membros e eleita a constituição da comissão. E pronto, não doeu nada.

Desta feita, a solicitação para ao menos uma investigação foi protocolado por alguém que conhece muito bem a casa legislativa. Trata se do ex vereador, engenheiro Roberto Monteiro, que também já foi secretário de planejamento e secretário de obras.

“Além da ilegalidade, há de se destacar a imoralidade do ato, uma vez que, enquanto prefeito, este utiliza do poder como chefe do Executivo para priorizar seus interesses no clube, deixando de investir nos interesses básicos da população (…)”, citava o requerimento.

Conforme o requerente da denúncia, Roberto Monteiro, o chefe do Executivo, Daniel Alonso, estaria acumulando funções de maneira ilegal ao presidir o MAC (Marília Atlético Clube). Com a irregularidade, o documento solicitava aos vereadores o início de uma investigação, que em caso de comprovação poderia resultar na perda de mandato. OCORRE QUE, O RESULTADO, TODOS JÁ SABIAM…

Apesar de estar bem embasada, A TROPA DE CHOQUE OU BANCADA DO AMÉM, como queiram, rejeitou mais uma vez qualquer iniciativa que possa resultar em investigação contra o prefeito. Reiteramos, nada que resulte em investigação é aprovado no plenário mariliense.

Como sempre, SÃO DEZ VOTOS CONTRÁRIOS E UM QUE SE ABSTÉM, POIS NA HORA DA VOTAÇÃO SE RETIRA DO PLENÁRIO PARA IR DÍGAMOS, AO BANHEIRO. Na noite de ontem foram 9 votos (Jr Moraes, Prof.a Daniela, Marcos Rezende, Galete, Rogerinho, Nardi, Marcos Custódio, Elio Ajeka e Vânia Ramos). Danilo da Saúde, acompanhado do Dr. Nechar saíram na hora da votação (Quem cala, consente).

CONVÉM LEMBRAR E RESSALTAR QUE ESTA É A DÉCIMA TERCEIRA CP ENVIADA O ARQUIVO PELA BANCADA DA BASE DO PREFEITO. Somente nos últimos 2 anos, nada menos do que 12 solicitações foram realizadas ao legislativo mariliense. Todas elas protocoladas pelo coletor de recicláveis Ademar Aparecido de Jesus.

Em plena era da transparência, vivemos em uma cidade onde é proibido investigar. O vereador, que tentou de forma isolada, quase foi cassado. ISTO É INCRÍVEL.

O documento protocolado na câmara continha 22 páginas e vai se somar aos demais nas teias de aranha do arquivo. Apesar do resultado da representação na câmara, o presidente da casa confirmou que irá encaminhar a denúncia ao Ministério Público, Gaeco e PF, atendendo a pedido formulado por Jr Féfin e por Roberto Monteiro.

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