A orientação sempre é para não se reagir em casos de assalto, porém, nem todos seguem a dica e, nestes casos, das duas uma; ou a vítima leva a pior ou o bandido se dá mal. No caso desta ocorrência, os larápios levaram a pior e, se dois conseguiram fugir, um está em estado grave no H.C ( Hospital das Clínicas de Marília ).

A OCORRÊNCIA

Segundo o boletim de ocorrência, por volta de 3 horas e 30 minutos, o caminhoneiro de 50 anos de idade estava dormindo quando escutou um barulho. O caminhão estava carregado com biscoitos e sairia de viagem às 6 horas com destino a Cordeirópolis.

“Eu desci com uma faca na mão para olhar e aí eles [assaltantes] vieram para cima de mim, para me agredir. Estavam em três, dois homens e uma mulher. Me deram um soco no olho, chutes, me derrubaram no chão e eu me defendi”, declarou o caminhoneiro que ainda prestou atendimento ao assaltante ferido chamando o resgate.

Ainda de acordo com o relato da vítima, os criminosos chegaram em um carro escuro. Os dois homens entraram em luta corporal com o caminhoneiro, mas um deles saiu correndo e fugiu no carro com a mulher. O terceiro assaltante continuou a briga e acabou atingido por três facadas.

O assaltante que acabou sendo ferido não teve a identidade divulgada – nesta ocorrência que foi registrada nas proximidades da Nestlé, na rua Dermânio da Silva Lima, zona Norte de Marília. O local já é um tradicional ponto de estacionamento de caminhões que prestam serviços para a Nestlé, no entanto, muito conhecido pela total falta de segurança para os mesmos.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados pelo caminhoneiro. O criminoso esfaqueado foi socorrido e passa por cirurgia no Hospital das Clínicas de Marília.

Os outros dois assaltantes não foram localizados, mesmo após patrulhamento da PM realizado nas imediações. Até a publicação desta matéria, também não havia sido divulgado o que os ladrões conseguiram roubar. A vítima relatou ser está a segunda vez que sofre um assalto, sendo que, na primeira vez ele chegou a ser sequestrado sendo mantido em cativeiro por 12 horas.

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