Nunca na história de Marília, os bairros e até o próprio centro da cidade esteve tão abandonado quanto atualmente. Abre-se exceção ao final da administração 2013-2016, quando a cidade se transformou na capital nacional do lixo. Vocês se lembram???

Porém, como águas passadas não movem o moinho e o eleitor tem a memória hiper curta, vamos às narrativas do presente que nos revela uma cidade que continua como antes na terra de Abrantes. Nada mudou, e o sistema continua deitando e rolando deixando as sobras para o povo.

Como sempre, lembramos que os TECLADOS DO JORNAL DO ÔNIBUS DE MARÍLIA estão a disposição do povo, e por esta razão não nos posicionamos como oposição e tampouco como situação, APENAS TEMOS POSIÇÃO, e nosso posicionamento sempre será em prol da população. O cidadão pagador de impostos, responsável pelo salário de nossos políticos, sempre terá um espaço aberto para suas reclamações, sugestões e críticas que possam acrescentar na discussão de uma Marília cada vez melhor, embora pareça difícil.

Como de praxe e para preservar a segurança de nossos leitores, já conhecendo como funciona o esquema de retaliações que opera há décadas na cidade, procuramos não identificá-los, apenas atribuindo aos mesmos iniciais fictícias com direito constitucional assegurado, pelo menos por enquanto.

A denúncia vem da região do Jardim Planalto, próximo ao Jardim Verona, onde o morador M.O.S.D, 45 anos, manteve contato com nossa redação no final da tarde desta sexta-feira para deixar registrado a sua indignação pelo descaso da prefeitura com o canteiro central da Avenida Francisco da Costa Pimental, que compreende diversos bairros da zona sul da cidade, conhecida por ser o local de realização da “feirinha da zona sul”

Segundo o munícipe, por motivos desconhecidos, a prefeitura teria retirado uma grande quantidade de terra do canteiro central da referida avenida, deixando um imenso buraco no local. De lá para cá, os moradores não colaboram e mesmo com ecoponto nas proximidades, transformaram a cratera em depósito de lixo.

No local, além de lixo orgânico, é possível constatar móveis velhos, colchões, entulhos e até animal morto. A citada cratera que teria sido aberta por tratores da prefeitura, se localiza na Avenida Francisco da Costa Pimentel com a rua Elyseo Albino Pereira, local de grande fluxo de pessoas, próximo a residências e área comercial.

Embora seja visível o abandono do canteiro central da referida avenida que apresenta um verdadeiro matagal que automaticamente se torna um depósito de lixo, há de se destacar a irresponsabilidade ambiental e falta de consciência social de alguns moradores que poderiam em muito colaborar com a limpeza e até adotando o local como uma área de convivência em comum.

O morador, de forma revoltada, solicitou que a secretaria que removeu a terra do local, pelo menos que volta a aterrar novamente, procedendo antes à limpeza do local e o necessário serviço de capinação. É Marília sendo Marília com deficiências claras e evidentes nas áreas da saúde, segurança, mobilidade urbana, transporte público, educação, saneamento básico e a questionável limpeza pública. Será que alguns cavalos seriam eficazes pelo menos para aparar uma parte da grama?

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