O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota declarando apoio “total e irrestrito” aos palestinos e defendendo as ações do grupo terrorista Hamas. No texto, o MST afirma que a “resistência palestina reagiu de maneira legítima às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos”.

O comunicado ocorre após o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciar bloqueio total na Faixa de Gaza, com corte de eletricidade, água, alimento e combustível, em resposta ao ataque terrorista do Hamas em território israelense no último sábado (7).

A facção islâmica invadiu Israel no fim de semana, lançando milhares de foguetes contra o país, invadindo comunidades, matando centenas de civis e levando reféns, que estão sendo ameaçados de execução pública.

O MST, por sua vez, defende que o cerco em Gaza se assemelha a um “campo de concentração” ou uma “prisão a céu aberto”, e não chegou a se solidarizar com as vítimas israelenses.

Confira o texto completo:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel.

A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.

Gaza foi transformada pelo governo sionista de Israel em uma prisão a céu aberto! Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel.

Um território de 365 km² onde vivem mais de 2 milhões de palestinas e palestinos que foram expulsos de suas casas e suas terras pelo exército e por colonos de Israel. Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos.

À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão!

Ao povo de Gaza: vocês são um exemplo de resiliência para todos e todas que lutam por um mundo mais justo, onde os povos tenham o direto de definir seus próprios destinos, sem intervenções e colonizações.

Ao povo Palestino em qualquer lugar do mundo: vocês têm no Movimento Sem Terra irmãos e camaradas de luta! Não descansaremos enquanto não conquistarmos uma Palestina livre, com capital em Jerusalém e com o legitimo direito ao retorno de todos os refugiados expulsos de suas casas, terras e aldeias!

Seguiremos de mãos dadas com o povo palestino, rompendo todas as cercas e muros que nos privam de viver e amar!

PCO comemora ataques terroristas: “Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!”

O partido extremista de esquerda PCO comemorou os ataques terroristas do Hamas contra Israel. 

Em publicação nas redes sociais, a legenda de Rui Costa Pimenta afirmou que o dia de ontem, marcado pelo maior ataque terrorista sofrido por Israel, foi “histórico”.

“Ontem foi um dia histórico não só para o povo palestino, mas para todos que querem ver o mundo livre da opressão, da tirania e do terrorismo. O Hamas acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!, escreveu o partido.

O PCO seguiu o mesmo posicionamento do grupo terrorista libanês Hezbollah e do regime iraniano, que ontem também aplaudiram os ataques terroristas do Hamas.

O número oficial de mortes em território israelense, como publicamos, dobrou e chegou a 600 depois que o Exército do país encontrou corpos em cidades perto de Gaza. A região foi liberada nas últimas horas pelas forças de defesa do país.

No sábado, o governo de Israel confirmou que o Hamas fez reféns civis e militares. O número de capturados é desconhecido.

Boulos se recusa a criticar terror do Hamás e perde coordenador

Ex-secretário de Saúde do governo de João  Doria (PSDB), o infectologista Jean Gorinchteyn informou neste domingo que abandonará a coordenação do plano de governo da pré-campanha municipal do deputado Guilherme Boulos (Pso-SP) por sua recusa em condenar o grupo terrorista Hamas pelo ataque covarde à população civil de Israel.De origem judaica, Gorinchteyn se bandeou para a campanha do radical Boulos e esperava uma condenação clara do seu novo chefe após os ataques terroristas iniciados neste sábado (7).

O ex-secretário de Doria era usado por Boulos para tentar demonstrar que ele não é um político radical e despreparado, como afirmam seus adversários e críticos, mas encontrounum bom pretexto para cair fora da campanha.

Boulos chegou a dizer que sua “defesa dos direitos do povo palestino é pública”, como se isso tivesse alguma relevância, apenas para lacrar contra Israel e não condenar a ação terrorista. Boulos esteve na Cisjordânia em 2018.

Bebês foram degolados por terroristas do Hamas

Os terroristas do Hamas deixaram um cenário de horror em Kfar Aza, cidade próxima à Faixa de Gaza, matando famílias inteiras em suas próprias casas, incluindo bebês.

A jornalista Nicole Zedek, do canal israelense i24News, esteve no local e pôde conversar com os soldados que estão removendo os corpos das vítimas.

Os carros das famílias foram incendiados, a repórter fala em “cheiro de morte” enquanto as autoridades não conseguem contabilizar a quantidade de pessoas que foram mortas na comunidade de Kibutz Kfar Aza, onde 70 terroristas armados entraram e praticaram crimes cruéis.

– Não é uma guerra, não é um campo de batalha. Você vê os bebês, a mãe, o pai, em seus quartos, em suas salas de proteção, e como os terroristas os mataram. É um massacre – disse o major-general da FDI, Itai Veruv, à imprensa local.

Alguns soldados dizem ter encontrado bebês com as cabeças decepadas, famílias inteiras mortas a tiros nas suas camas. Cerca de 40 corpos de bebês e crianças pequenas foram levados em macas pelos soldados que estão na comunidade.

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