O presidente Lula, nos primeiros 7 meses de seu terceiro mandato, já gastou mais com cartão corporativo do que Dilma, Temer e Bolsonaro. A justificativa do governo, sobre os gastos elevados, são as viagens internacionais que o presidente petista fez.

Todas as despesas somadas chegam a quase R$ 8 milhões. As faturas desses sete meses têm um valor médio de R$ 1,1 milão por mês. em toda a gestão de Jair Bolsonaro essa média ficou em R$ 1 milão, a média de Temer foi de 584 mil e de Dilma R$ 905 mil. Os dados são do Portal da Transparência, divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Mesmo levando em consideração apenas as faturas dos cartões de crédito utilizados por cada presidente nesse período, os gastos de Bolsonaro totalizaram R$ 5,3 milhões, enquanto o petista registrou cerca de R$ 8 milhões. Os extratos dos ex-presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff foram menores, com valores de R$ 3,8 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente. Vale ressaltar que todos esses números foram corrigidos pela inflação.

Ao ser questionado sobre o assunto, o Palácio do Planalto informou que a maior parte das despesas de Lula nesse período está relacionada às viagens internacionais realizadas pelo. Durante seus oito primeiros meses no governo, Lula fez um total de 19 viagens. Uma das faturas que mais se destaca é a do mês de junho, na qual foram gastos quase R$ 2 milhões. Naquele mês, Lula esteve presente na coroação do rei Charles III na Inglaterra, além de ter visitado o Japão e a Itália.

É importante ressaltar que a comparação dos gastos entre os presidentes tem como objetivo fornecer uma análise comparativa, levando em consideração apenas os primeiros meses de cada mandato. Cabe destacar também que as despesas presidenciais são necessárias para o exercício das atividades governamentais, incluindo viagens e representações internacionais, entre outros compromissos oficiais.

R$ 647 milhões: Lula reserva valor recorde para publicidade oficial em ano eleitoral de 2024

Em reportagem veiculada nesta segunda-feira (18), a Folha de S.Paulo confirmou uma reportagem que havia sido dada pelo Conexão Política no mês passado. Como noticiamos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almeja reservar um valor avassalador para turbinar a publicidade oficial do governo em 2024. Curiosamente, o valor recorde recai justamente em ano de eleições municipais.

A expectativa é de que o valor ultrapasse a casa dos R$ 600 milhões, montante superior aos R$ 359 disponíveis em 2023. Já reservada no projeto de orçamento do ano que vem, que ainda precisa do aval do Congresso, o governo já fixou o eventual aumento na lista de Orçamento.

A Folha, que reitera o que já havia sido antecipado pelo Conexão, diz que a cifra é a maior em comparação feita com informações oficiais do Executivo, incluindo gastos classificados como publicidade institucional da Presidência da República desde 2004.

O jornal pontua que, apesar de o dinheiro ser usado para promover ações do governo federal, as campanhas municipais têm impacto na imagem de Lula e do PT.

Internamente, o alto comando do lulopetismo entende que o valor alto valor injetado será crucial para o plano político da legenda. Vale destacar que, no último pleito municipal (2020), o partido conquistou o menor número de prefeituras nos últimos 20 anos. Além disso, o PT não venceu em nenhuma capital do país.

DIRETO DA REDAÇÃO COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE SÃO PAULO E AGORA NOTICIAS BRASIL

error: Conteúdo protegido por direitos autorais.