O corpo da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, que foi morta a facadas pelo ex-marido na véspera de Natal, foi cremado neste sábado (26).

Ela tinha 45 anos e foi assassinada na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, na frente de suas três filhas, que têm entre 7 e 9 anos.

A cremação ocorreu após uma cerimônia curta e sujeita à lotação de 50 pessoas, por conta da pandemia. Viviane era juíza há quinze anos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TRRJ).

Paulo José Arronenzi, de 52 anos, ex-marido da vítima e autor do crime, teve a prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça do estado do Rio de Janeiro. 

Depois de matar Viviane, ele permaneceu no local a espera da polícia. Em seu carro, foram encontradas três facas, mas não a que foi utilizada no feminicídio.

Juíza levou 16 facadas, aponta laudo do IML

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, 45, que foi assassinada na véspera de Natal, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, na frente das três filhas do casal, levou 16 facadas, aponta o laudo do Instituto Médico Legal (IML). O corpo da magistrada tinha perfurações no pescoço, rosto e barriga. As informações são do G1. 

Na tarde de quinta-feira (24), Viviane Arronenzi deixava as três crianças para passarem o Natal com o pai quando foi surpreendida pelo ex-marido, que desferiu os golpes contra ela na frente das três filhas do casal.

Apesar dos gritos das meninas, o engenheiro Paulo Arronenzi não parou de “estocar” a ex-esposa em diversas regiões do corpo. Ele foi detido em flagrante por feminicídio logo após o crime por agentes da Guarda Municipal e levado para a delegacia.

A juíza foi esfaqueada na Avenida Rachel de Queiroz, e o assassinato foi registrado em um vídeo de câmeras de videomonitoramento que circula nas redes sociais. As imagens ajudarão nas apurações do caso.

Segundo a Polícia Civil, o engenheiro Paulo José Arronenzi, 52, não quis falar na delegacia e informou que só vai se manifestar em juízo.

Crime premeditado

Para a Polícia Civil, o engenheiro premeditou o crime. Foram encontradas no carro dele três facas, exceto a que foi utilizada para matar a juíza.


error: Conteúdo protegido por direitos autorais.