A popularidade da primeira-dama Michelle Bolsonaro cresceu nas redes sociais no último mês, período em que mergulhou na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), é o que aponta um levantamento da consultoria Bites divulgado pelo jornal O Globo.

Segundo a análise, nos últimos 30 dias, a primeira-dama ganhou 160 mil novos seguidores somente no Instagram. No mesmo período, o interesse por Michelle nas buscas do Google foi 24 vezes maior do que o de Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula.

Ainda conforme o levantamento, somente o crescimento do perfil de Michelle Bolsonaro Instagram supera a soma dos novos seguidores dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) no mesmo período, e não só no Instagram, mas também no Twitter, YouTube e Facebook. Os dois passaram a ser seguidos por mais 45 mil e 55 mil usuários em todas as plataformas, respectivamente.

Michelle aceita participar das inserções de Bolsonaro na TV e começa a gravar hoje

A semana que marca a largada da corrida presidencial começou com uma vitória para o núcleo político da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição. Após meses de hesitação, a primeira-dama Michelle Bolsonaro foi convencida a participar das inserções de TV para pedir votos para o marido. As gravações começam nesta quarta-feira.

Michelle aceita participar das inserções de Bolsonaro na TV e começa a gravar hoje

Primeira-dama hesitava em pedir votos, mas prevaleceu insistência do núcleo de campanha por apelo evangélico e feminino

Ainda não foi batido o martelo sobre o teor das falas da Michelle, mas o núcleo duro da campanha não esconde o entusiasmo. A avaliação dos aliados do presidente que conduzem as estratégias eleitorais é de que a figura de Michelle ajudou o presidente a diminuir a rejeição e melhorar seu desempenho entre mulheres e evangélicos.

Prova disso, afirmam estes interlocutores, seria o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no lançamento da campanha em São Bernardo do Campo (SP) para o eleitorado cristão, ao chamar Bolsonaro de “fariseu” e dizer que o presidente está “possuído por demônios”.

Como mostrou o blog em julho, Michelle resistia à ideia de aparecer nas propagandas eleitorais do PL e de Bolsonaro. Ela chegou, inclusive, a faltar a agendas do presidente com mulheres evangélicas. Integrantes da campanha chegaram a apelar à ex-ministra Damares Alves, de quem a primeira-dama é próxima, para convencê-la a mergulhar na campanha.

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