Em entrevista à TV TEM, a dermatologista Célia de Moraes, explica por qual motivo é importante que o repelente tenha a substância Icaridina na formulação do produto.

A situação é preocupante. Segundo informações da própria secretaria municipal de saúde de Marília, do dia 1º janeiro até o dia 5 fevereiro foram notificados 2.064 casos suspeitos (consiste em toda investigação de sintomas), e 635 casos confirmados. 

No pós-carnaval e com as últimas chuvas, os números tranquilamente estão a ultrapassar a casa dos mil casos. A cidade continua imunda e as ações ainda são tímidas em relação ao avanço do mosquito. VOCÊ MORADOR (A), FAÇA A SUA PARTE.

Com o aumento dos casos de dengue, é importante que os moradores fiquem atentos às medidas de prevenção da doença. Uma delas é o uso de repelentes.

TV TEM conversou com uma dermatologista para saber quais os tipos mais eficazes e recomendados pelos especialistas. De acordo com Célia de Moraes, é importante que o produto possua a substância Icaridina em sua formulação.

“A única substância que é pouco tóxica e que tem comprovação científica de que funciona contra o mosquito da dengue é, realmente, a icaridina. Também é fácil de identificar quais repelentes possuem essa substância na farmácia, pois as embalagens são pretas e, normalmente, a informação também está no rótulo”, explica a dermatologista.

No entanto, a médica alerta que esse tipo de repelente não é indicado para crianças menores de dois anos de idade. “Não existe um estudo que comprove que não haja a toxicidade para crianças menores de dois anos, apenas estudos a partir de dois anos, então é melhor evitar”, afirma.

Para proteger as crianças menores de dois anos de idade, a dermatologista indica alguns métodos que já são conhecidos. “Pode ser com roupinhas mais fechadas, o velho mosquiteiro, tela na janela, repelentes ligados na tomada”, explica.

Para que o repelente atue da maneira correta, a dermatologista Célia conta que é necessário aplicá-lo do jeito certo, sempre em áreas que não estão cobertas, e evitando, por exemplo, passar por baixo da roupa, o que aumenta a toxicidade do produto.

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